Segunda-feira começa com milho saltando 2 dígitos em Chicago após nova escalada na guerra

Publicado em 24/07/2023 10:24
B3 acompanha e abre subindo mais de 2%

A segunda-feira (24) começa com os preços futuros do milho subindo mais de 2% na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 58,40 e R$ 65,64 por volta das 10h14 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/23 era cotado à R$ 58,40 com alta de 2,13%, o novembro/23 valia R$ 62,28 com ganho de 2.01% e o janeiro/24 era negociado por R$ 65,64 com elevação de 2,08%. 

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT) a segunda-feira também começou positiva para os preços internacionais do milho futuro, que subiam dois dígitos por volta das 09h44 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/23 era cotado à US$ 5,48 com valorização de 21,00 pontos, o dezembro/23 valia US$ 5,56 com ganho de 20,00 pontos, o março/24 era negociado por US$ 5,66 com alta de 19,25 pontos e o maio/24 tinha valor de US$ 5,73 com elevação de 19,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, a turbulência contínua do Mar Negro durante o fim de semana continuou a apoiar os ganhos no espaço agrícola esta manhã.  

“Os preços do milho subiram durante a noite depois que as forças russas atacaram as instalações de armazenamento de grãos no rio Danúbio, na Ucrânia, que é um dos únicos canais restantes através dos quais os grãos ucranianos podem ser transportados agora que a Rússia está retomando suas agressões nas instalações de carregamento da Ucrânia no Mar Negro”, diz Jacqueline Holland, analista da Farm Futures. 

A publicação repercutiu também o relato do analista de grãos russo Andrey Sizov, apontando que, pela primeira vez durante a guerra, Moscou atacou os terminais do Danúbio. “Em nossa opinião, é um evento maior do que os ataques a Odesa que poderiam ser esperados. O Danúbio é atualmente a rota de exportação mais importante para o grão ucraniano. Nos últimos meses, a Rússia não atacou a infraestrutura de grãos terrestres e fluviais da Ucrânia. Qualquer interrupção desse tráfego pode afetar rapidamente o fornecimento internacional de grãos”, disse

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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