Milho segue o trigo e registra ganhos em Chicago nesta terça-feira
A terça-feira (14) chega ao final com preços internacionais do milho futuro registrando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
Segundo a análise da Agrinvest, as cotações acompanharam a alta do trigo, que se recuperou das mínimas de cinco anos subindo nesta terça-feira.
Por outro lado, ainda segue a pressão no mercado diante da colheita da safra dos Estados Unidos que segue avançando rápido.
O site internacional Farm Futures acrescenta ainda que, o milho da CBOT se beneficiou de mais uma rodada sólida de dados de inspeção de exportação, com os EUA podendo garantir mais vendas para Taiwan em uma licitação internacional que expira amanhã.
O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,13 com valorização de 2,25 pontos, o março/26 valeu US$ 4,29 com alta de 2 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,38 com elevação de 1,50 ponto e o julho/26 teve valor de US$ 4,44 com ganho de 1,50 ponto.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (13), de 0,55% para o dezembro/25, de 0,47% para o março/26, de 0,34% para o maio/26 e de 0,34% para o julho/26.
Mercado Interno
Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho também finalizaram a terça-feira com movimentações positivas.
Os analistas da Agrinvest destacam que as posições do cereal brasileiro acompanharam as altas vindas da CBOT. Além disso, o dólar se valorizou ante ao real nesta terça-feira e também ajudou a dar suporte ao milho da B3.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,85 com elevação de 0,97%, o janeiro/26 valeu R$ 70,30 com valorização de 1,3%, o março/26 foi negociado por R$ 72,06 com ganho de 1,25% e o maio/26 teve valor de R$ 70,80 com alta de 1,03%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve mais quedas do que altas neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto de Santos/SP, enquanto percebeu valorização somente em São Gabriel do Oeste/MS.