Milho sobe em Chicago nesta 3ª, de olho no governo americano e no novo reporte do USDA
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago inverteram o sinal, mas seguem próximos da estabilidade. As cotações, por volta de 13h (horário de Brasília), as cotações subiam de 1,25 a 1,50 ponto nos principais vencimentos, levando o dezembro a US$ 4,31 e o maio a US$ 4,54 por bushel.
O mercado subiu forte na sessão anterior, na esteira das demais commodities, as quais avançaram frente às expectativas par ao fim da paralisação do governo norte-americano, que avança bem no Congresso dos Estados Unidos. Assim, os preços ainda encontram algum suporte neste fator, ao mesmo tempo em que se ajusta antes do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na sexta-feira, dia 14 novembro.
As projeções do mercado são de que o relatório traga uma redução nos números de produção e produtividade do milho 2025/26 dos EUA, enquanto espera também por uma atualização nos dados da demanda pelo cereal americano. Até que os números cheguem, o mercado tende a trabalhar com cautela e na defensiva, apesar da politização que o caminhar dos preços ainda sente.
ALTAS TAMBÉM NA B3
Na B3, os preços do milho trabalham em campo misto, sentindo de um lado o suporte de Chicago e, de outro, a pressão do dólar em queda por mais uma sessão. Enquanto o janeiro perdia 0,25, para valer R$ 70,53 por saca, o maio subia 0,08% para R$ 71,76.
"No Brasil, o mercado interno segue firme sustentado pela demanda interna forte, o que tem fortalecido os preços do milho no mercado disponível", explica a equipe de análises da Pátria Agronegócios.