Com mercado travado, futuros do milho da B3 se movimentam pouco nesta 3ªfeira

A terça-feira (18) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro registrando movimentações levemente positavas na Bolsa de Chicago (CBOT). 

Segundo análise da Agrinvest, o fôlego de alta segue limitado, com o mercado ainda reagindo à decepção do relatório de Oferta e Demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

“Os cortes na produção norte-americana vieram menores do que o esperado, mantendo a projeção de safra recorde e reforçando o cenário de oferta amplo”, destacam os analistas da consultoria. 

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,36 com valorização de 2 pontos, o março/26 valeu US$ 4,49 com alta de 1,50 ponto, o maio/26 foi negociado por US$ 4,56 com elevação de 1 ponto e o julho/26 teve valor de US$ 4,61 com ganho de 1 ponto. 

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (17), de 0,46% para o dezembro/25, de 0,33% para o março/26, de 0,22% para o maio/26 e de 0,22% para o julho/26. 

Mercado Interno 

Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho tiveram um pregão de movimentações em campo levemente negativo, ficando muito próximos da estabilidade desta segunda-feira. 

A análise da SAFRAS & Mercado destaca que o mercado brasileiro de milho teve mais um dia de fraqueza nas negociações. “O sintoma de cautela por parte dos produtores persiste, que pouco atuam na fixação de oferta. Os consumidores até ensaiam uma postura mais ativa, mas que ainda não é capaz de mudar o rumo do ritmo de comercialização”. 

“O mercado brasileiro de milho seguiu com ritmo de negócios truncado. Por um lado, os produtores estão atuando com cautela na fixação de oferta, buscando sustentação das cotações. Em algumas localidades do país há uma postura mais ativa de consumidores como em São Paulo, para cumprimento de necessidades pontuais. Volatilidade dos futuros do milho, movimento do dólar e a paridade de exportação estão no radar dos agentes do mercado. Preço nos portos não conseguem encontrar espaço para alta no dia”, apontam os analistas da consultoria. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira 

O vencimento janeiro/26 foi cotado a R$ 71,30 com queda de 0,24%, o março/26 valeu R$ 72,48 com perda de 0,01%, o maio/26 foi negociado por R$ 71,80 com baixa de 0,01% e o julho/26 teve valor de R$ 69,91 com desvalorização de 0,16%. 

No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho registrou elevações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Ubiratã/PR, Castro/PR, Sorriso/MT, Jataí/GO e Rio Verde/GO.