Na Veja: Cade investiga bancos por suspeita de manipulação no câmbio

Publicado em 02/07/2015 14:56

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigará 15 bancos estrangeiros e 30 pessoas por suspeita de manipulação de taxas de câmbio envolvendo o real e moedas estrangeiras, seguindo a processos similares abertos em outras jurisdições como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Suíça. Será apurada a manipulação de índices de referência de mercado de câmbio, tais como o do Banco Central do Brasil (PTAX), do WM/Reuters e do Banco Central Europeu.

A abertura da investigação foi formalizada nesta quinta-feira em despacho publicado no Diário Oficial da União. As empresas investigadas no processo são Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JP Morgan Chase, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered e UBS.

Em nota, o Cade explica que as supostas condutas anticompetitivas envolveram o mercado de câmbio e as instituições financeiras que operam neste mercado. Parecer da Superintendência-Geral do Cade aponta que existem fortes indícios de práticas anticompetitivas de fixação de preços e condições comerciais entre as instituições financeiras concorrentes. Segundo as evidências, os acusados teriam feito um cartel para fixar níveis de preços (spread cambial), coordenar compra e venda de moedas e propostas de preços para clientes, além de dificultar e/ou impedir a atuação de outros operadores no mercado de câmbio envolvendo a moeda brasileira.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

Fonte: Veja

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Trump diz que Zelenskiy "não tem nada até que eu aprove"
Dólar tem leve alta reagindo ao cenário político e aos leilões do BC
Zelenskiy vai conversar com Trump sobre fim da guerra na Ucrânia no domingo
Brasil tem fluxo cambial negativo de US$3,363 bi em dezembro até dia 19, diz BC
Wall St se mantém perto de picos recordes em sessão pós-Natal
Zelenskiy diz que se reunirá com Trump no domingo para discutir território e garantias