Medo de calote da Grécia diminui e bolsas europeias fecham em alta

Publicado em 13/09/2011 14:42 e atualizado em 13/09/2011 17:25
Depois de três pregões no vermelho, a maioria das bolsas europeias encerrou a terça-feira em alta, impulsionadas por ações do setor bancário.

Investidores mostraram alguma tranquilidade após reportagens indicando que os países do Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - tentam preparar uma ação conjunta para ajudar na recuperação da economia global.

Ontem, as bolsas americanas reagiram, já próximo da hora do fechamento, à notícia do Financial Times informando que a China está disposta a comprar títulos da Itália. Hoje, o governo italiano confirmou que seu ministro das Finanças, Giulio Tremonti, se reuniu com o chefe do China Investment Corp., fundo soberano do país, na semana passada em Roma.

As declarações da chanceler alemã Angela Merkel também colaboraram para acalmar os mercados em relação aos temores de um eventual default da Grécia. Ela pediu que a zona do euro fique unida. "Acredito que o melhor que pode fazer com relação à Grécia é não especular e sim incentivar o país a cumprir com os compromissos acertados."

O setor bancário foi destaque novamente, desta vez entre as altas. Societe Generale disparou 15% depois que seu presidente, Frederic Oudea, afirmou que o banco possui sobra de liquidez e que a queda dos papéis foi baseada em um “medo irracional”. Mais cedo, a ação chegou a despencar 8%.

BNP Paribas, que também chegou a registrar forte queda ao longo do dia, encerrou em alta de 7,2% após “negar categoricamente” reportagem publicada pelo Wall Street Journal, em que fontes afirmam que a instituição enfrenta problemas de liquidez.

Entre as principais bolsas da região, o índice FTSE 100, de Londres, subiu 0,87%, para 5.174 pontos; em Paris, o CAC 40 avançou 1,41%, para 2.895 pontos; e em Frankfurt, o DAX teve alta de 1,85%, para 5.166 pontos. Já em Atenas, o índice ASE perdeu 0,51%, para 843,1 pontos.

 

Fonte: Valor Econômico

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