Novas condições de crédito para produtores do Rio Grande do Norte

Publicado em 23/11/2011 07:14
Produtores rurais de toda a região Nordeste receberam boas notícias do BNB na última sexta-feira, 18 de novembro, quando o Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), implantou um novo enquadramento que possibilitará a esses clientes o acesso a melhores condições de financiamento no âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

De acordo com a nova classificação empreendimentos com receita bruta anual inferior a R$ 2,4 milhões serão enquadrados como mini ou micro; de pequeno-médio porte, empresas com faturamento entre R$ 2,4 milhões até R$ 16 milhões; de médio porte, de R$ 16 milhões a R$ 90 milhões; e de grande porte as que faturam valor superior a R$ 90 milhões. Com essas resoluções, os produtores rurais já podem se dirigir as suas agências do Banco do Nordeste (BNB) para obter mais informações.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN, José Álvares Vieira, essa notícia dará um novo ânimo para os produtores potiguares. “Fico feliz com essas novas possibilidades de negócios que poderão ser ampliados com a resolução. Acredito que as Federações da Agricultura de todo o Nordeste foram vitoriosas no empenho que tiveram para que essa medida fosse aprovada. Os nossos produtores agora já vislumbram um novo horizonte”, ressaltou Vieira.

Benefício para os estados

A mudança uniformiza a classificação das empresas e produtores rurais adotadas pelo Banco do Nordeste com a do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O benefício se estende à área de atuação da Sudene – os nove estados do Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

De acordo com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que abriu a reunião do Condel, o objetivo é otimizar o direcionamento dos recursos do FNE aos mini e pequenos produtores, micro e pequenas empresas, reduzindo a fração desse Fundo para os grandes empreendimentos a, no máximo 20%, ampliando a margem dos micros e pequenos de 40% para, no mínimo, 51%.

Fonte: Faern

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