Agricultores expulsos da Terra Indígena Awá-Guajá ameaçam retomar a área

Publicado em 07/07/2014 18:04

Matéria apresentada hoje pelo Globo Rural, mostra os agricultores que foram expulsos da área demarcada pela Funai como Terra Indígena Awá-Guajá, no Maranhão, ameaçam reocupar a área. Depois do expurgo étnico que retirou todos os não indígena da área, os agricultores foram abandonados pelos governo. Mesmo as famílias que receberam a promessa do reassentamento ainda não receberam seus novos lotes. Alguns agricultores 400 expulsas já falam em retornar à área de onde foram expulsos.

Morando em barracos de palha, 50 famílias das mais de 400 expulsas vivem hoje em um acampamento improvisado no município de Pedro do Rosário. O local foi um dos indicados pelo Incra para o reassentamento, mas ainda está sendo desapropriada e não há prazo que os agricultores recebam seus lotes. João de Deus é um dos pais de famílias expulsos no expurgo da Awá-Guajá que não sabe quando será reassentado. "Deixei a roça, a casa de farinha, o barraco onde morava. Tudo ficou para trás", diz.

José de Oliveira reclama do descaso do governo. "Prometeram para nós que se saíssemos de lá nós iríamos para um assentamento com casa, estrada, igreja. Mas as coisas mudaram e nós saímos sem direito a nada", diz Oliveira.

Celso Araújo, outro pai de família abandonado depois do expurgo étnico da área demarcada no Maranhão, diz que voltará para a terra indígena caso o governo não cumpra a promessa feita. "Tenho sete filhos para dar de comer e estou sem nada. Se o Incra não reassentar nós voltaremos para nossas terras", avisa Araújo.

Clique AQUI e veja a matéria do Globo Rural.

Essas pessoas já foram acusadas pelo Sr. Paulo Maldos, ex consultor do Cimi ligado à presidência da república, de serem representando do que temos de mais criminoso. Veja: 

 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Blog Questão Indígena

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