Soja segue em queda na CBOT nesta 3ª feira com foco na greve e no clima

Publicado em 29/12/2020 08:03

O mercado da soja dá continuidade às baixas registradas na sessão anterior e opera no vermelho na manhã desta terça-feira (29). As cotações da oleaginosa cediam entre 2 e 4,25 pontos nos contratos mais negociados, por volta de 7h40 (horário de Brasília), com o janeiro valendo US$ 12,53 e o março, US$ 12,54 por bushel. 

Seguem o ajuste de posições e a realização de lucros, principalmente por parte dos fundos investidores, se preparando para o novo ano e para as novas informações que devem chegar nos próximos dias. Em foco, permanecem as condições de clima na América do Sul - onde o tempo quente e seco ainda castiga algumas regiões produtoras importantes - e a greve dos trabalhadores portuários e das processadoras na Argentina que já dura quase 20 dias. 

Há uma nova reunião entre os sindicatos e o Ministério do Trabalho argentino agendada para esta terça-feira às 11h (horário local) para buscar dar um fim à paralisação. 

Entretanto, os analistas e consultores lembram que este deve ser apenas um momento passageiro do mercado, uma vez que há ainda grande preocupação com a nova oferta sul-americana e com os já muito apertados estoques norte-americanos, ao lado de embarques e vendas para exportação bastante fortes. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja recua em Chicago com venda de fundos e possibilidade de fim da greve na Argentina

 

Tags:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

USDA informa nova venda de soja para China com volumes da safra 26/27
Agrural: Estimativa de produção de soja sobe; colheita começa em áreas pontuais
Ano da soja teve problemas com clima, dificuldade com crédito, securitização e avanços contra a Moratória da Soja
Soja/Cepea: Preço do farelo sobe e opera nos patamares registrados em abril
Soja inicia semana em alta na Bolsa de Chicago, retomando parte das últimas baixas
Soja termina com preços estáveis no mercado brasileiro, com pressão de Chicago, mas suporte do dólar