Grãos encerram com forte alta na CBOT com disputa por área e clima nos EUA
No noturno, o milho para dezembro subiu expressivamente alcançando um patamar maior do que os US$ 5/bushel, os maiores preços desde 1º de outubro de 2008. O suporte vem da produtividade reduzida das lavouras norte-americanas e de especulações de geada na China, que poderia prejudicar a produção local.
O vencimento dezembro encerrou com alta de 17,25 cents, operando a US$ 5,13/bushel. Para maio, US$ 5,30, ganhando 17,25 cents.
Já a soja encontrou sustentação no bom momento do milho e foi impulsionada pela disputa por área na próxima safra dos Estados Unidos. No fechamento, o vencimento novembro ficou em US$ 10,69/bushel, com ganho de 32,75 cents. Para o vencimento maio, alta de 31 cents, fechado a US$ 10,88.
Os futuros do trigo também sobem expressivamente nesta sexta-feira sustentados por preocupações de que os estoques globais serão apertados. Além disso, o bom momento do milho também influencia positivamente o mercado.
Os mercados já “estão nervosos” com especulações de que as reservas mundiais de grãos serão reduzidos por conta da severa estiagem que atingiu a Rússia e outros países da Europa além do clima frio e úmido no Canadá.
No encerramento do pregão, o vencimento dezembro fechou com alta de 20 cents a US$7,39/bushel. Já o maio, subiu 18,50 cents e ficou em US$ 7,77.