Grãos recuam em Chicago com clima mais favorável nos EUA
A soja milho operam do lado negativo da tabela nesta segunda-feira frente às expectativas de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporte um expressivo avanço no plantio de ambas as culturas em seu relatório de acompanhamento de safra que será divulgado no fim da tarde de hoje.
Para o cereal, o esperado é que o departamento aponte algo entre 97% e 98% da área já semeada.
Essa melhor previsão para o clima acabou neutralizando os dados divulgados pelo governo norte-americano na última quinta-feira de redução dos estoques finais e também da produção e da área plantada com milho nos Estados Unidos na safra 11/12. Dados estes que deveriam atuar como fator de suporte para os preços nos próximos pregões.
O recuo do cereal acabou pressionando a soja também que, por sua vez, vinha caminhando na esteira do mercado do milho. Isso porque os números divulgados pelo USDA em seu último boletim de oferta e demanda para a soja são baixistas, já que estimam um aumento dos estoques finais tanto para a safra nova quanto para a safra velha.
No início da sessão, a oelaginosa até tentou esboçar uma recuperação. Porém, não conseguiu reagir e retomar o fôlego pois, além dos dados do USDA e mais a melhora do clima nos EUA, a oleaginosa acabou se deparando com dados econômicos negativos referentes á economia da China, os quais também pressionaram as cotações e aceleraram as perdas.
Trigo - O trigo também operam em baixa nesta segunda-feira. O mercado reflete negativamente o avanço da colheita nos Estados Unidos, que melhorou por conta da melhora do clima no país.
De acordo com uma previsão do CitiGroup sobre o relatório de acompanhamento de safra do USDA, o processo deve estar em 21%.