Petróleo dispara mais de 2% e dá suporte para açúcar em NY e Londres nesta 6ª

Publicado em 05/11/2021 12:41
Opep+ rejeitou pedidos dos EUA na última reunião do grupo para aumentar produção do óleo

As cotações futuras do açúcar operavam com altas nesta tarde de sexta-feira (05), expressivas na Bolsa de Nova York e moderadas no terminal de Londres. O suporte do mercado vem do petróleo, que dispara mais de 2% nesta tarde nos mercados externos.

Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o açúcar bruto tinha alta de 1,58%, negociado a US$ 19,94 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que em Londres, o tipo branco registrava valorização de 0,53%, a US$ 509,50 a tonelada.

O petróleo disparava nesta tarde de sexta  depois que produtores da Opep+ rejeitaram os pedidos dos Estados Unidos de aumentar a oferta, seguindo os planos de um aumento gradual depois dos cortes em decorrência da pandemia, segundo a Reuters.

Nesta tarde, o WTI e o Brent disparavam mais de 2% no cenário internacional.

"A cana pode ser usada para produzir etanol biocombustível ou açúcar em alguns países do mundo, portanto, os altos preços da energia podem reduzir a produção do adoçante", destacou a agência de notícias em referência ao movimento do mercado.

Além disso, no financeiro, o mercado também acompanha a queda expressiva do dólar sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities, mas que em compensação dá suporte aos preços externos.

Nos fundamentos, o mercado também ainda se preocupa com os impactos climáticos sobre a temporada 2021/22 que está próxima do fim no Centro-Sul do Brasil. Apesar disso, as expectativas são melhores para a nova temporada com chuvas recentes.

» Clique e veja as cotações completas de sucroenergético

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Etanol/Cepea: Indicadores recuam em maio; vendas seguem aquecidas
Açúcar/Cepea: Preços caem no mês e ficam abaixo dos de maio/23
Com suporte no dólar, açúcar volta a encerrar no positivo em Londres e Nova York
Carlos Ubiratan Garms é o novo presidente do Conselho Deliberativo da UNICA
Açúcar: Mercado retoma negócios com mais de 1% de alta em Londres e Nova York