Açúcar recua em Londres, mas opera próximo da estabilidade em NY nesta tarde de 6ª

Publicado em 31/03/2023 12:26
Na sessão anterior, preços do adoçante subiram forte em meio aos temores com a oferta por conta dos problemas com a Ásia

Os futuros do açúcar tinham queda moderada na Bolsa de Londres, mas estavam próximas da estabilidade em Nova York. O mercado tem realização de lucros, após avanço na sessão anterior em meio aos temores com a oferta por conta de impactos com a safra da Ásia.

Por volta das 12h23 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha valorização de 3,01% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), cotado a 21,89 cents/lb. Já em Londres, a alta era de 2,07%, a US$ 631,20 a tonelada.

O mercado do açúcar sente pressão de um movimento de realização de lucros depois de subir mais de 3% na Bolsa de Nova York e cerca de 2% em Londres, com picos de 10 anos sendo testados, em meio preocupações com a oferta, principalmente a da Ásia.

Maharashtra, o principal estado produtor de açúcar da Índia, deverá produzir menos adoçante nesta temporada do que o estimado antes, de acordo com reporte nesta semana da agência de notícias Reuters. A Índia é o segundo maior exportador do adoçante.

Além disso, segundo a agência internacional de notícias, a União Europeia espera que a queda na produção leve ao aumento das importações e à queda da área plantada na safra 2023/24.

Os operadores no mercado do adoçante também monitoram as oscilações do mercado financeiro. O petróleo tinha leve alta sobre o real, o que tende a impactar na decisão das usinas sobre açúcar ou etanol. Já o dólar caía sobre o real.

» Clique e veja as cotações completas de sucroenergético

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Maior produtor de açúcar da Europa projeta queda nos lucros por preços baixos
Pressionado pela oferta, açúcar recua mais de 2% em Nova York e Londres
UNICA: Venda de etanol hidratado soma 1,86 bilhão de litros em abril
Sentindo pressão da demanda, açúcar volta a recuar no mercado internacional
Indústria e produtores de cana chegam a acordo sobre a divisão da receita de CBios