GO deverá atrasar reposição com retenção de gado e frigoríficos com escalas curtas travando mercado

Publicado em 09/03/2018 13:05
Apesar do cenário, o ágio pelo boi magro está em R$ 5,00 - ou até mais, conforme a genética - sobre a média de R$ 135/@ do animal pronto. Angus tem negócio aquecido, em até R$ 200/@ no macho, e fêmeas mais destinadas ao mercado interno.

Com as boas condições de pastagens, os pecuaristas estão retendo o gado no pasto, e assim conseqüentemente, a reposição ficará atrasada no estado de Goiás. Além disso, os frigoríficos recuaram os preços e seguem com as escolas curtas.

De acordo com o pecuarista do município, Renato Espiridião, os frigoríficos recuaram os preços na última semana, que é um reflexo do consumo está baixo. “Eu acho que não tem essa quantidade de boi para vender que o mercado acha que tem. A estabilidade no preço está muito mais ligada com o baixo consumo do que com o excesso de boi”, destaca.

Nos últimos anos, houve uma diminuição no número de bois no pasto em virtude do confinamento de animais. “Aquele boi gordo que poderia estar indo para abate, ele já morreu no confinamento. Agora tem uma quantidade mais estável de boi e tem um pessoal que está levando para terminação a pasto”, comenta.

Preços

Na região, as referências para o macho angus giram em torno de R$ 200,00/@. No caso do boi magro, os preções estão por volta de R$ 135,00/@, está cerca de R$ 5,00 acima dependendo da genética.  

Confira também:

>> Em SP, reposição devagar no nelore, boa no angus; pode ter criador "não estruturado" abatendo fêmeas

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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