Boas vendas de feijão seguem após o carnaval, mas preços dos melhores lotes não passam de R$105,00/sc

Publicado em 16/02/2018 12:58
Atenção produtor, perfil da comercialização está mudando com armazéns refrigerados e variedades de escurecimento lento. Preços tendem a ficar mais estáveis

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Boas vendas de feijão seguem após o carnaval, mas preços dos melhores lotes não passam de R$105,00/sc

 

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Após o feriado, o cenário para as comercializações do feijão melhoram, sendo que nos estado de Goiás e Minas Gerais registraram bons volumes de vendas no feijão-carioca. Apesar da boa demanda, há alguns fatores que não favorecem para o aumento nos preços.

O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, ressalta que devido ao maior volume plantado nas áreas irrigadas na safra anterior, os estoques ainda estão altos. “Além disso, os produtores que estão investindo em armazéns refrigerados, que está auxiliando a não depender do preço no momento da colheita e permite que armazenagem do feijão ao longo do ano”, afirma.

A comercialização no feijão vem mudando a cada dia com as novas tecnologias. De acordo com a liderança, as indústrias não relatam queda nas vendas no geral, mas que grandes marcas diminuíram a distribuição e aumentou a oferta pulverizada de uma serie de empresas em cada estado.

“Aonde tinha de duas a três empresas trabalhando em 2016 com valores altos para o feijão. Atualmente, tem de dez a quinze marcas trabalhando na mesma região. O consumo não está caindo, está firme e sendo mantido”, pondera.

>> Entenda mais: Caiu o consumo ou tem mais feijão-carioca?

Feijão preto

No caso do feijão preto, as negociações ainda seguem lentas por conta dos produtores que não aceitam os preços dos compradores. Além disso, o feijão teve três momentos de colheita nesta safra, sendo que as primeiras áreas colhidas foram antes das chuvas e já foram comercializadas. “Já as lavouras que teve deram o início da colheita durante a época de chuvas, tiveram perda de produtividade. Porém, as áreas que colhidas depois das precipitações os produtores não estão com pressa de vender”, finaliza.  

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Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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