Soja em Chicago segue com poucas novidades e preços sem grandes alterações. No Brasil, produtores priorizam venda de milho

Publicado em 29/11/2017 16:37
Recuo do dólar deixa preço interno da soja mais pressionado e produtores priorizam comercialização do milho
Confira a entrevista com Marlos Correa - Analista Insoy Commodities

O mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) finaliza de maneira estável, sem grandes mudanças, atingindo patamares bastante similares aos da sessão anterior.

Marlos Correa, da InSoy Commodities, destaca que Chicago caminha lateral, sem novas notícias no horizonte. A colheita nos Estados Unidos está praticamente finalizada, a safra brasileira segue com normalidade e a Argentina recebe chuvas nesta semana.

A demanda, por sua vez, continua firme e este fator vem segurando o mercado para que este não tome uma tendência negativa. As exportações estão bem encaminhadas, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Questões com a dificuldade no desenvolvimento de lavouras brasileiras, observadas por Correa, ainda não refletem em Chicago. O mercado, na sequência, pode visualizar uma possível redução no rendimento em alguns locais.

O mercado interno segue lento, com poucas negociações sendo realizadas. A indústria está demandadora para dezembro, oferecendo preços entre R$68 a R$69. Por sua vez, a aprovação de uma mistura de 10% de biodiesel no diesel brasileiro, que entrará em vigor a partir de março, também indica um maior consumo em termos de óleo vegetal.

Os produtores não mostram interesse em vender soja neste momento. Aqueles que ainda possuem milho investem no cereal, já que houve um repique nos preços. Para a soja, é aguardada uma intervenção mais significativa.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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