Câmbio trava crédito e reduz prazos dos exportadores

Publicado em 23/03/2015 08:33

Nessas operações, chamadas ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), o exportador repassa ao banco o direito de receber no futuro o pagamento do que foi exportado e recebe o valor adiantado, pagando juros.

O exportador recebe em reais, no câmbio atual. Com a imprevisibilidade do câmbio, os prazos desses contratos ficaram menores. De dez meses, média em 2013, passaram a apenas seis.

Diante da instabilidade, a indústria não tem fechado adiantamentos por prazos superiores a 90 dias; apenas grandes exportadores de commodities conseguem prazos de dois anos.

Em fevereiro, o volume dessas operações caiu para US$2,18 bilhões, 36,0% menos que os US$3,42 bilhões do mesmo mês de 2014. No mês passado, o dólar saltou de R$2,67 para R$2,86.

Leia o conteúdo no integra no site da Scot Consultoria.

Fonte: Scot Consultoria

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Agronegócio brasileiro perde Paulo Garollo, o "papa do milho", nesta 4ª feira (24)
Valor Bruto da Produção agropecuária mineira tem estimativa recorde de R$ 168,1 bilhões neste ano
Olerícolas de consumo e de sementes têm bom potencial produtivo no RS
Suzano aumenta em US$20 preço da celulose na Ásia e em US$120 no resto do mundo
Agro do Brasil entrará em 2026 ainda inseguro com a lista das espécies 'exóticas invasoras'
Plano de negócios para expansão fortalece cooperativa e amplia oportunidades para produtores