Frigoríficos demitem 1,5 mil funcionários em 90 dias em MS

Publicado em 11/06/2015 07:36

Desde o começo do ano, 14 unidades fecharam as portas ou deram férias coletivas para os trabalhadores. Agora, mais três unidades em Iguatemi, Eldorado e Corumbá, estão com previsão de férias coletivas.

Em abril, o frigorífico Beef Nobre em Campo Grande, anunciou o encerramento das atividades. Com o fechamento cerca de mil pessoas ficaram sem emprego. Segundo o presidente da Assocarne (Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carnes de Mato Grosso do Sul), João Alberto Dias, há informação de que a unidade seria vendida para uma rede maior, mas nada oficial foi divulgado.

As unidades da Fibrasil, em Caarapó e Naviraí, anunciaram o encerramento das atividades, e outras duas empresas do Estado correm risco de fazer o mesmo e todos os demais passam por situação difícil. “São menos 1,5 mil empregos diretos, foram os empregos indiretos que deixaram de existir. Os fatores que contribuem para que isto esteja acontecendo além da alta e da falta do boi gordo, os produtores do Estado estão migrando para outras culturas, como eucalipto e cana-de-açúcar e o abate de matrizes que aconteceu em anos anteriores”, finaliza.

Sobre os frigoríficos de frango e suíno, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Frigoríficos de MS, Rinaldo Salomão afirma que a situação é de preocupação. “Vamos fazer um mapa real do que está acontecendo em Mato Grosso do Sul, para analisar qual posição vamos precisar tomar, mas os trabalhadores estão preocupados”, comenta.

Nacional - A situação está complicada no país todo. Frigoríficos estão suspendendo atividades por causa da alta do preço do boi e também pela falta. Em nota, a Assocarne comenta que mais dois frigoríficos anunciaram nesta semana a suspensão de atividades, pressionados por alta do preço e pouca oferta de boi para abate, enquanto o repasse de custos para o consumidor é limitado pela redução do consumo em momento de alta geral dos preços no país.

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Fonte: Olhar Direto

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