Café: Aumento de casos de Covid-19 nos EUA volta gerar incerteza no consumo e preços têm baixa em NY

Publicado em 02/07/2020 13:12

O mercado futuro do café arábica opera com quedas técnicas para os principais contratos no pregão desta quinta-feira (2) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os preços voltam a registrar baixas após novos casos de Coronavírus serem divulgados pelos Estados Unidos e aumentando as preocupações com a quarentena e cafeterias fechadas no principal consumidor do café brasileiro. 

Por volta das 13h10 (horário de Brasília), setembro/20 tinha queda de 120 pontos, valendo 102,80 cents/lbp, dezembro/20 registrava baixa de 110 pontos, negociado por 105,45 cents/lbp, março/21 tinha queda de 100 pontos, valendo 107,50 cents/lbp e maio/21 registrava baixa de 80 pontos, valendo 108,75 cents/lbp.   

Segundo a análise do site internacional Barchart, as incertezas sobre o consumo do café no pós pandemia do Coronavírus voltou a sondar o mercado neste pregão. "Os preços do café nesta manhã estão mais fracos com a preocupação de que o agravamento da pandemia de coronavírus manterá os bloqueios por mais tempo, o que manterá os restaurantes e cafés fechados e reduzirá a demanda por café", afirmou.

Ainda de acordo com a publicação,  os casos nos Estados Unidos voltam a gerar incertezas, após os números de infectados registrarem um aumento recorde de 51.374 na quarta-feira, 1,95% do que na última terça. "A pandemia continua atenuando os EUA e as economias globais. Os casos confirmados do vírus aumentaram acima de 10.834 milhões em todo o mundo, com mortes superiores a 519.000", afirma o Barchart. 

Além disso, o mercado segue acompanhando as condições climáticas no Brasil, que apontam para uma queda de temperatura na região sul de Minas Gerais nos próximos dias. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de geadas para o extremo sul de Minas Gerais para a próxima madrugada. 

>>> Previsão do tempo: RS, SC e PR podem ter geadas fortes e moderadas na próxima madrugada

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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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