Bolsa Brasileira mantém leves recuos para os futuros do milho nesta 4ªfeira

Publicado em 07/04/2021 11:57
Chicago segue subindo de olho nas safras brasileira e norte-americana

A Bolsa Brasileira (B3) segue contabilizando recuos para os preços do milho futuro nesta quarta-feira (07). As principais cotações registravam movimentações entre 0,79% negativo e 0,21% positivo por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 99,34 com perda de 0,38%, o julho/21 valia R$ 94,70 com baixa de 0,79%, o setembro/21 era negociado por R$ 89,49 com alta de 0,21% e o novembro/21 tinha valor de R$ 89,80 com queda de 0,20%.

Os contratos futuros do cereal brasileiro permanecem devolvendo ganhos e realizando lucros após quase chegar aos R$ 100,00 na terça-feira. De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as cotações na B3 seguem altas, refletindo o risco climático para o milho da segunda safra.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram da mesma forma que estavam pela manhã, em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,25 e 2,25 pontos por volta das 11h40 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,56 com elevação de 2,25 pontos, o julho/21 valia US$ 5,43 com valorização de 2,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 4,99 com ganho de 1,25 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,883 com alta de 0,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho subiram no comércio da madrugada devido à preocupação de restringir a oferta global de curto prazo. Atrasos de chuva também retardarão o progresso do plantio, o que diminui as chances de aumentar a área plantada para a estação de cultivo de 2021.

A publicação destaca ainda que, as perdas de produtividade no Brasil devem chegar a 3,6% depois que atrasos na safra anterior de soja aumentaram o ritmo de plantio da segunda safra de milho do Brasil, fora de sua janela de plantio ideal. 

“Como a maior parte da safra é exportada, as perdas de produtividade - que poderiam ser compensadas por um aumento na área plantada - melhoraram os preços futuros do milho esta manhã”, explica a analista Jacqueline Holland.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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