Risco de geadas vai consolidando altas nas cotações do milho na B3 nesta 6ªfeira

Publicado em 25/06/2021 11:45 e atualizado em 25/06/2021 16:37
CBOT segue em baixa com chuvas e à espera do USDA

A Bolsa Brasileira (B3) vai se sustentando com preços futuros do milho mais altos nesta sexta-feira (25). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,31% e 2,71% por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 82,82 com alta de 1,31%, o setembro/21 valia R$ 84,18 com elevação de 2,05%, o novembro/21 era negociado por R$ 85,66 com valorização de 2,71% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 88,27 com ganho de 2,46%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “especulações de uma possível geada no sul do país fez com que os futuros do grão subissem na B3”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro permanecem caindo nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 12,50 e 15,25 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,38 com desvalorização de 15,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,36 com baixa de 13,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,23 com queda de 12,50 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,31 com perda de 12,50 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho caíram durante a noite sob a pressão de uma previsão mais úmida para grande parte do meio-oeste dos Estados Unidos e do posicionamento do trader à frente dos relatórios de área plantada e estoques de grãos da semana que vem.

“Os futuros do milho caíram esta manhã, já que uma previsão de fim de semana chuvoso melhorou as perspectivas para as condições de cultivo no Alto Centro-Oeste, estressado pela seca. Mas as condições de seca persistente e os recentes danos causados ​​pelo granizo na região limitaram as perdas, já que o potencial de rendimento permanece incerto”, aponta a analista Jacqueline Holland.

O site internacional Farm Futures destaca ainda que, o relatório de área cultivada da próxima semana do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve variar entre 92 a 97 milhões de acres para 2.021 hectares de área de milho. 

“Se os acres estiverem entre 92,5 e 93,5 milhões, os comerciantes começarão rapidamente a negociar o clima, já que esse tipo de aumento em acres é amplamente esperado e cotado no mercado. No entanto, se os acres forem superiores a 94 milhões de acres, os preços futuros do milho provavelmente cairão mais”, explica Naomi Blohm da Total Farm Marketing.

Por: Guilherme Dorigatti Borges
Fonte: Notícias Agrícolas

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