Milho sobe na B3 nesta 6ªfeira e acumula 7% de valorização na 1ª semana de 2022

Publicado em 07/01/2022 16:47
Chicago ganha força e registra elevação semanal de 2%

A sexta-feira (07) chega ao final com os preços futuros do milho se sustentando mais altos na Bolsa Brasileira (B3).

O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 94,20 com ganho de 0,79%, o março/22 valeu R$ 97,60 com valorização de 1,09%, o maio/22 foi negociado por R$ 93,68 com elevação de 0,94% e o julho/22 teve valor de R$ 89,80 com alta de 0,62%.

Na comparação semanal, os contratos do cereal brasileiro acumularam valorizações de 6,08% para o janeiro/22, de 4,91% para o março/22, de 7,91% para o maio/22 e de 4,00% para o julho/22, em relação à última quinta-feira (30).

De acordo com a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho deve fechar a semana com preços firmes, em meio ao cenário de intensificação na demanda pelo cereal por parte dos consumidores e o foco seguindo no clima seco na Região Sul. 

A análise destaca que, o mercado brasileiro de milho seguiu com um cenário de preços firmes nesta quinta-feira. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, há boa procura e as ofertas vão surgindo, mas a preços mais elevados.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também subiu neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorizações em nenhuma das praças, mas verificou valorizações em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Eldorado/MS, Luís Eduardo Magalhães/BA e Itapetininga/SP.

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira

De acordo a análise da Agrifatto Consultoria, o “mercado físico opera com movimentos comedidos aguardando novidades sobre o andamento da colheita do milho 1ª safra no Sul e compradores ainda de férias, estabilizando a saca em Campinas/SP nos R$ 93,00”.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força ao longo da sexta-feira e, após começar o dia negativa, fechou o pregão levemente altista para os preços internacionais do milho futuro.

O vencimento março/22 foi cotado à US$ 6,06 com elevação de 3,00 pontos, o maio/22 valeu US$ 6,07 com alta de 3,25 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 6,04 com ganho de 2,25 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,71 com valorização de 4,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (06), de 0,50% para o março/22, de 0,50% para o maio/22, de 0,33% para o julho/22 e de 0,71% para o setembro/22.

Na comparação semanal, os contratos do cereal norte-americano acumularam elevações de 2,19% para o março/22, de 2,02% para o maio/22, de 1,85% para o julho/22 e de 1,60% para o setembro/22, em relação à última sexta-feira (31).

Segundo informações do site internacional Blog Price Group, o milho fechou em alta e as tendências de curto prazo estão aumentando para acompanhar as tendências de longo prazo do mercado. 

“O apoio veio das ideias de que o quadro geral fundamental para o milho é de alta, já que as condições de seca continuam na América do Sul, afetando a produção de milho do verão. A maior parte da Argentina permanecerá quente e seca, também é quente e seco no Paraguai e em partes do Sul do Brasil. O fornecimento de milho está relativamente apertado, já que os agricultores quase sempre terminaram de colher e não de vender”, aponta o analista de mercado do Price Futures Group, Jack Scoville.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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