Colheita do milho avança rápido e salta de 47% para 61% em uma semana, indica Conab

Publicado em 09/07/2024 08:00 e atualizado em 09/07/2024 09:10
Técnicos indicam boas produtividades no Mato Grosso e alertam para problemas no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras e atualizou o estágio de desenvolvimento das lavouras de milho da safra de verão 2023/24 e da segunda safra de 2024 no Brasil.                                        

A segunda safra de milho segue sendo colhida, subindo dos 47,9% da semana passada para 61,1% do total cultivado no país, este índice é maior do que os 29,3% do mesmo período de 2023.        

Os estados que já iniciaram as atividades são Mato Grosso (82,5%), Paraná (53%), Tocantins e Mato Grosso do Sul (45%), Minas Gerais (34%), Piauí (32%), Goiás (31%), Maranhão (28%) e São Paulo (25%). 

Enquanto isso, as lavouras que seguem em desenvolvimento, se dividem entre 2,6% ainda em enchimento de grãos e 36,3% já em maturação.      

Detalhando o desenvolvimento em cada estado, os técnicos da Conab apontam que a colheita continua em ritmo acelerado e mantendo as boas produtividades no Mato Grosso. 

Já no Paraná e no Mato Grosso do Sul, o tempo seco prejudica as lavouras tardias no Norte do estado. Em São Paulo, a falta de chuvas também impactou o potencial produtivo das lavouras de sequeiro. 

Minas Gerais registrou boas condições de desenvolvimento nas áreas semeadas no início da janela de plantio, mas começa a colher as áreas prejudicadas pelas baixas precipitações. 

Ao mesmo tempo, a colheita da primeira safra 23/24 também segue avançando no Brasil, saindo dos 93,6% da semana passada e indo para 95% do total previsto, percentual menor do que os 96% do mesmo período da safra passada.             

Os estados mais avançados na colheita são Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina (100%), Rio Grande do Sul (99%), Bahia (96,1%), Piauí (86%) e Maranhão (65%). 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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