Guerra comercial EUA-China vai impactar a todos, e haverá instabilidade na economia e no bolso, alerta economista da Markestrat

Publicado em 02/08/2019 15:10
Entrevista com José Carlos de Lima Junior - Sócio-Diretor da Markestrat sobre o Acordo entre EUA e Brasil
José Carlos de Lima Junior - Sócio-Diretor da Markestrat

Podcast

Entrevista com José Carlos de Lima Junior - Sócio-Diretor da Markestrat sobre o Acordo entre EUA e Brasil

 

Download

As recentes notícias internacionais tem trazido instabilidade para o comércio global, principalmente por causa da crise comercial entre os Estados Unidos e a China. O impasse chegou a tal ponto, que esta semana o presidente americano anunciou novas tarifas sobre os produtos chineses.

Leia: Trump anuncia novas tarifas de 10% sobre US$ 300 bi em produtos da China

Por outro lado, as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos estão cada vez mais alinhadas. Além da designação como aliado extra-Otan, os dois países assinaram um acordo de cooperação no financiamento de projetos de infraestrutura prioritárias no Brasil.

Saiba mais:

>> Trump designa Brasil como aliado preferencial extra-Otan

>> EUA assinam com Brasil acordo para cooperação em projetos de infraestrutura

Além disso, os bancos centrais dos dois países anunciaram redução em suas taxas básicas de juros. No Brasil, a redução foi de 0,5 ponto percentual, o que representa a mínima histórica de 6% ao ano. Já nos Estados Unidos, o corte foi de 0,25 ponto percentual, que reduziu a taxa referencial do banco central norte-americano a uma faixa de 2 a 2,25%.

Veja também:

>> BC reduz juros à nova mínima histórica de 6% e indica chance de novos cortes

>> Juros nos EUA: Fed reduz taxa dentro do esperado, e deixa porta aberta para novos cortes

Esses foram os pontos centrais da entrevista realizada por João Batista Olivi com José Carlos de Lima Júnior, sócio-diretor da Markestrat. Para José Carlos, os indicadores apontam que a economia global está prestes a passar por uma recessão, já que os bancos centrais globais dificilmente conseguirão mexer em suas taxas de juros. Nesse cenário, o Brasil tem potencial para se tornar um protagonista, porém, de acordo com ele, o país ainda falha na forma de equilibrar suas relações internacionais. "As oportunidades internacionais, como o acordo entre o Mercosul e a União Européia, são benéficas para o país, mas o governo precisa aprender a trabalhar com todos os países e entender as leis do mercado internacional", disse.

Veja a entrevista na íntegra no vídeo acima.

Por: João Batista Olivi e Ericson Cunha
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Câmara aprova texto-base com regras para IBS previsto na reforma tributária
Wall Street cai conforme investidores se posicionam para semana movimentada de dados
Ibovespa fecha em alta com Rede D'Or em destaque após dividendos; Braskem recua
Dólar fecha perto da estabilidade no Brasil em meio a fluxo de fim de ano
Taxas dos DIs têm quedas leves com influência do exterior e do IBC-Br
Gazeta do Povo: Mourão se diz preocupado com Bolsonaro por risco de morte “de um dia para o outro”