Não há exportação ilegal saindo da Amazônia, diz Mourão

Publicado em 19/08/2020 11:57

BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão, coordenador do Conselho da Amazônia, afirmou nesta quarta-feira que não há exportação ilegal de produtos saindo da Amazônia e ainda rechaçou acusações de que os brasileiros seriam os "vilões da sustentabilidade", em pronunciamento no Fórum Mundial Amazônia +21.

"Não existe essa situação de que o Brasil está exportando para o resto do mundo produtos que saem ilegalmente da floresta. Se isso ocorre é numa porcentagem ínfima", disse, afirmando ainda que a agropecuária da região amazônica não tem participação significativa nacionalmente.

No discurso, o vice-presidente disse que "não somos os vilões da sustentabilidade", muito pelo contrário, destacando que o Brasil está entre os países que têm a matriz energética mais limpa do mundo. Citou ainda que o país tem mais de 60% de sua cobertura preservada, índice esse que sobe para mais de 80% na região amazônica, segundo ele.

Mourão aproveitou a palestra para fazer uma provocação.

"Eu gostaria de convidar o nosso mais recente crítico, o nosso ator Leonardo Di Caprio, para ir comigo aqui a São Gabriel da Cachoeira para fazermos uma marcha de oito horas pela selva entre o aeroporto de São Gabriel e a estrada de Cucuí. Ele vai aprender em cada socavão que ele tiver que passar que a Amazônia não é uma planície e aí entenderá melhor como funcionam as coisas nessa imensa região", disse em referência ao astro de Hollywood que também é um proeminente ativista das causas ambientais.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mercado vê Selic a 12,25% em 2026, mostra Focus
Minério de ferro amplia ganhos com oferta restrita da BHP e produção mais firme de ferro-gusa
Confiança do consumidor do Brasil atinge em dezembro nível mais alto em um ano, mostra FGV
China mantém taxas de juros de referência para empréstimos pelo sétimo mês consecutivo
Consumidores do Reino Unido sentem impacto dos aumentos de impostos com desaceleração da economia
Ações da China e Hong Kong avançam com sinais de entrada de dinheiro e porto de Hainan