Colheita do milho safrinha em Maracaju (MS) deve ganhar ritmo na próxima semana

Publicado em 22/07/2021 10:44
Segundo presidente do Sindicato Rural do Município, produtores ainda notam alta umidade nas espigas e devem esperar o teor baixar para entrar com as máquinas
Fábio Olegário Caminha - Presidente do Sind. Rural de Maracaju/MS

Podcast

Entrevista com Fábio Olegário Caminha - Presidente do Sind. Rural de Maracaju/MS sobre a Safra de Milho

A colheita do milho safrinha em Maracaju, no Mato Grosso do Sul, deve começar de fato na próxima semana, de acordo com o presidente do Sindicato Rural do Município, Fábio Olegário Caminha.

Ele explica que nesta semana alguns produtores entraram nos campos e detectaram alta umidade nas espigas e, portanto, decidiram esperar um pouco mais para entrar com as máquinas. 

"A safrinha de milho sofreu desde o início do plantio, feito atrasado em cerca de 15 dias, e no final de junho, uma geada severa atingiu os campos. Isso derrubou uma produtividade média que costumava ser 90 a 100 sacas por hectare para cerca de 52", disse.

O presidente do Sindicato aponta que os produtores que plantaram com maior atraso foram mais afetados pela geada e terão dificuldade de cumprir os contratos feiros antecipadamente, comprometendo entre 50% a 60% do potencial produtivo. 

"À época em que esses contratos foram firmados, o valor da saca de 60kg era em torno de R$ 35,00 a R$ 40,00, o que cobria os custos de produção. Agora resta saber quanto de milho vai ser colhido para ver se o produtor de Maracaju vai conseguir ter o cereal disponível para aproveitar os atuais patamares de preço, cerca de R$ 90/saca", afirmou.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho abre a terça-feira se mantendo em alta na B3
Com as mudanças climáticas, inseto cigarrinha assola campos de milho da Argentina
Radar Investimentos: A comercialização de milho no mercado spot flui mais no Centro-Oeste
Milho da B3 salta 2,5% nesta segunda-feira com impulso internacional e do RS
Laguna Carapã/MS segue sofrendo com seca e projeção de perdas no milho já passa dos 50%