Além da JBS e Odebrecht, CPI do BNDES investiga bancos que colocaram R$ 1 trilhão nas operações coordenadas pelo PT

Publicado em 24/07/2019 17:29
Entrevista exclusiva do NA com a deputada Paula Belmonte, do Cidadania do DF, que relata o caminho criminoso do dinheiro perdido pelo Brasil
Paula Belmonte - Deputada Federal (Cidadania -DF)

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Entrevista com Paula Belmonte - Deputada Federal (Cidadania -DF) sobre a CPI do BNDES

 

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Com exclusividade para o site Notícias Agrícolas, nesta quarta-feira (24), a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) foi entrevistada pelos jornalistas Aleksander Horta e João Batista Olivi para tratar da CPI do BNDES. A deputada é vice-presidente da comissão, que investiga irregularidades nos atos do Banco, com foco nos empréstimos internacionais realizados no período entre 2003 e 2015.

Acompanhe: Por não abrir a "caixa preta", presidente do BNDES pede demissão

Nesse espaço de tempo, foram realizados empréstimos para países considerados de alto risco de inadimplência, fato que foi questionado pela deputada quando o ex-ministro do planejamento, Paulo Bernardo, foi convocado para depor na CPI.  Antonio Palocci, ex-ministro do governo PT, Francisco de assis e Silva, ex-diretor jurídico da JBS e Guido Mantega, que foi diretor do BNDES durante o primeiro mandato de Lula, também foram ouvidos pela Comissão.

Durante o processo, foi identificado um montante por volta de R$500 bilhões de empréstimos  - metade do que se deseja economizar com a Reforma da Previdência em 10 anos.
 

Veja também: Palocci depõe à CPI do BNDES e diz que a caixa-preta do PT foi de R$ 500 milhões, por O Antagonista

Belmonte, que é uma das deputadas mais bem colocadas no Ranking dos Políticos pelo Distrito Federal, publica em sua página de Facebook e em seu site algumas informações a respeito desse tema, que vem gerando alguns dados importantes a respeito da situação econômica do país.

Confira a entrevista completa no vídeo acima...

Lula é absolvido em processo de contratos em Angola com Odebrecht

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, decidiu hoje (24), absolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da acusação de organização criminosa e lavagem de dinheiro em um dos processos que apuram o suposto favorecimento da Odebrecht em contratos em Angola (África). O sobrinho do ex-presidente Taiguara Rodrigues dos Santos também foi absolvido de parte das acusações.

Na decisão, o magistrado entendeu que parte das acusações já foram feitas em outra denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), que também envolve contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o governo de Angola. Vallisney também entendeu que não foram apresentadas provas de que o ex-presidente teria vínculo com um contrato da Obebrecht Angola e a empresa Exergia, uma das acusações que constava na denúncia.

"Diante dessa litispendência parcial, deve ser absolvido sumariamente o acusado Luiz Inácio Lula da Silva do delito de participação em organização criminosa", decidiu o juiz.

A defesa de Lula sustenta que o ex-presidente "jamais solicitou ou recebeu qualquer vantagem indevida antes, durante ou após exercer o cargo de presidente da República".

Justiça Federal recalcula para R$ 4,3 milhões multa de Lula no caso do triplex

A Justiça Federal recalculou para R$ 4,3 milhões os valores da multa e da reparação de danos a serem pagos por Lula no caso do triplex do Guarujá, informa o G1 PR.

O novo cálculo havia sido pedido por Carolina Lebbos, a juíza responsável pela execução penal, após o STJ reduzir a pena e os valores a serem pagos.

Lula tinha sido condenado pelo TRF-4 a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do triplex, e o total da multa foi fixado em cerca de R$ 31,2 milhões naquela ocasião.

Em abril deste ano, porém, o STJ reduziu a pena do petista para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão, diminuindo também os dias-multa, o que levou ao recálculo.

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Por: João Batista Olivi, Ericson Cunha e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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