Feijão: Mercado tranquilo as referências do nota 9,5 R$ 160, nota 8 R$ 125 e feijão preto R$ 185,00

Publicado em 23/04/2014 16:00

Feijão Carioca: Diante do mercado retraído, o que os produtores podem fazer? Essa é o assunto mais discutido no mercado do feijão carioca outra vez. Com os compradores procurando por ofertas de feijão 9 acima, todas as regiões produtoras estão entupidas de feijões comerciais. Em Vacaria, no RS, por exemplo, os produtores vieram de 3 anos de acerto, colhendo na hora certa e com qualidade. Contudo, esse ano deu tudo errado. Plantaram mais, colheram mais tarde e pegaram chuvas. Para esse feijão, bem como para os comerciais em outras regiões, só resta pressionar a CONAB para conseguir o AGF por R$ 95. Não é a melhor opção, mas poderá ser a única. Claro que isso não resolve todo o problema para quem tem um grande volume estocado. Existe casos de produtores com mais de 50.000 sacas e a CONAB limita à 1.000 sacas por produtor. Esse feijão comercial não encontra colocação, e coloca em cheque o abastecimento futuro de feijão na medida em que os produtores desanimados certamente irão pensar duas vezes a próxima vez que forem plantar. Quanto às cotações, ontem o mercado esteve muito tranqüilo. Os empacotadores sinalizam com R$ 110/125 em torno de Brasília, que é o principal pólo produtor de feijões com qualidade aceitável e nota acima de 8,5. Os empacotadores esperam que somente na próxima semana possamos ter uma possível melhora na demanda do varejo. O consumidor gastou em chocolate, e agora espera o próximo salário para voltar às gôndolas. Em São Paulo houve entrada de cerca de 18.000 sacos e as sobras são de 13.000 sacos as 07h30min. As referências na bolsinha foram para o nota 9,5 R$ 160,00; nota 8,5 R$ 140,00; nota 8 R$ 125,00 e nota 7 R$ 100,00. 

Feijão Preto: O feijão argentino virá para o Brasil? Como estão as lavouras lá? Conseguimos informações junto aos nossos leitores da Argentina, exportadores e produtores que o desenvolvimento das lavouras vem muito bem. A chuva necessária ocorreu e devem iniciar a colheita após 15 de maio. Estão apreensivos com o mofo, contudo, desde que se adaptem aos preços os negócios deveram fluir. Aqui no Brasil os empacotadores acreditam que os preços não vão continuar muito tempo nesse nível, e esperam queda de preços no início de maio. A expectativa de colheita será mais baixista que a colheita em si. O feijão preto com a referência de R$ 185,00 na capital paulista.

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Correpar

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