Etanol de milho ganha força, mas a digitalização dos processos é que vai alavancar o mercado

Publicado em 31/01/2024 15:14
Por Felipe Rover, Gerente Corporativo para Açúcar, Etanol e Bioenergia da Siemens

Não há mais dúvidas de que o etanol de milho é a grande estrela do agro, não só porque a crescente demanda por energia pede menos dependência de petróleo, carvão e gás, como também a emergência climática e a busca por fontes renováveis se tornam assuntos cada vez mais comentados. Segundo a UNEM (União Nacional do Etanol de Milho), que reúne o setor privado e entidades do setor agrícola, até 2017 o etanol de milho não existia e na safra 2023/2024, o Brasil vai produzir seis bilhões de litros do combustível, uma alta de 36,7% em relação ao ciclo 2022/2023.

Definitivamente, não é pouca coisa. O Brasil tem 20 usinas de etanol de milho em operação hoje, sendo 11 no Mato Grosso, seis em Goiás e uma em cada estado: Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Outras nove usinas estão em projeto. O etanol de milho é uma fonte de energia limpa, emite 85% menos gases de efeito estufa e é renovável. Mas, para esse cenário ficar perfeito, é preciso que o setor enxergue a digitalização como peça fundamental deste processo, que pode ser mais produtivo, transparente, escalável e econômico. Como se faz isso? Analisando dados.

Uma única fábrica de etanol de milho pode gerar mais de 2.200 terabytes de dados em um mês. São mais de meio milhão de filmes em qualquer plataforma de streaming online, como Netflix, Amazon Prime, Apple TV+, entre outras. E é justamente a análise e o uso abrangente dessa riqueza que abrem infinitas possibilidades para as empresas.

É preciso coletar os dados para entendê-los e usá-los de forma significativa e inteligente. Quando 80% do impacto ambiental de um produto é determinado na fase de projeto, a digitalização em todo o seu ciclo de vida é fundamental. E o Gêmeo Digital, aplicação de software da Siemens que utiliza dados do mundo real para criar uma simulação digital, traz insights que são necessários para desenhar sistemas flexíveis do ponto de vista do mix energético das operações, que, juntamente com o monitoramento contínuo, permitem otimizar custos e emissões derivadas.

A indústria é responsável por um terço do consumo global de energia. A adoção de processos energeticamente eficientes é fundamental para impulsionar a lucratividade e obter vantagens competitivas. Com uma urgência cada vez maior para ação climática e transição energética, a digitalização de edifícios industriais e redes de energia é crítica.

Em um mundo onde 20% das emissões globais de CO2 vêm da manufatura, as empresas devem superar as barreiras para entender, gerenciar e reduzir sua pegada de carbono. E a digitalização do produto, do processo e da operação é ferramenta fundamental para mitigar tais emissões.

Como se fabrica o etanol de milho?

O grão do milho contém amido, que precisa ser degradado para se transformar em açúcar solúvel (glicose e maltose), usado na fermentação para gerar o álcool.

Para as condições básicas da fermentação, é necessário ter um controle automático preciso que garanta a estabilidade térmica e assepsia. Isso gera menos contaminações, menos fontes de stress e menos perdas, proporcionando, em média, mais de 5% de aumento de rendimentos e até 18% de incremento de receita para o produtor.

Os maiores players (8 entre 10) do segmento de açúcar, etanol e bionergia utilizam soluções Siemens, líder em tecnologia com propósito Trata-se de combinar os mundos real e digital para tomar a melhor decisão estratégica para o negócio, com o uso do Siemens Xcelerator, plataforma de negócios digital aberta, que reúne um portfólio de hardware e de software as a service (como serviço), flexível, interoperável e aberto, habilitado para IoT (internet das coisas), e com um poderoso ecossistema de parceiros e um marketplace. 

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Fonte:
Assessoria Imprensa Siemens

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