Aécio vence no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Dilma dispara no Nordeste
Uma semana de propaganda eleitoral de segundo turno na TV. Prolongamento da repercussão das denúncias de corrupção na Petrobras. Declarações de Marina Silva (PSB) e Renata Campos, viúva do presidenciável Eduardo Campos, em apoio ao senador Aécio Neves (PSDB). Nada disso foi suficiente para provocar alteração na etapa final da corrida pela Presidência da República.
A menos de duas semanas da decisão, a disputa continua extremamente acirrada, mostra pesquisa Datafolha feita na terça-feira (14) e na quarta-feira (15).
O senador Aécio Neves (PSDB) tem 51% dos votos válidos e a presidente Dilma Rousseff (PT) alcança 49%. Um empate técnico com exatamente os mesmos percentuais da primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, nos dias 8 e 9 deste mês.
Nos dois casos, a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Pesquisa divulgada pelo Ibope apontou o mesmo resultado.
Em votos totais, Aécio tem 45%; Dilma, 43%. Na rodada anterior, cada um dos dois tinha um ponto a mais. Os eleitores dispostos a votar nulo ou em branco oscilaram de 4% para 6%. Os indecisos continuam sendo 6%.
Sempre com 50% ou mais dos votos totais, Aécio vence Dilma nas regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste. Também por larga vantagem, a petista derrota o tucano no Nordeste e no Norte.
O instituto investigou o grau de convicção dos eleitores. O equilíbrio também é notável: 42% declaram a intenção de votar em Aécio "com certeza", exatamente o mesmo valor para Dilma.
Há, porém, um sensível aumento da rejeição a Aécio. Eram 34% os que não votavam nele "de jeito nenhum". Agora são 38%. Com Dilma, a oscilação foi de 43% para 42%.
Além disso, os que afirmam que "talvez" votem no tucano variou de 22% para 18%, reduzindo seu potencial de avanço. Com Dilma, a variação foi de 14% para 15%.
Um dado que chama a atenção na pesquisa é a rápida diminuição da influência do apoio de Marina, que declarou voto em Aécio. O instituto sugere que a pessebista pode estar mais atrapalhando do que ajudando.
Na semana passada, 13% dos eleitores respondiam que o apoio de Marina os faria "não votar" no nome indicado. Essa taxa subiu para 23%.
A influência positiva de Marina variou quatro pontos para cima. Mas, mesmo assim, agora é numericamente menor que a negativa. Antes, 16% diziam que o apoio dela "poderia" levá-los a votar no indicado. Agora são 20%. Para 53% dos eleitores, o apoio de Marina é indiferente.
O ex-presidente Lula continua sendo um personagem com forte influência positiva: 37% dizem que poderiam votar em alguém indicado por ele. Outros 21% não votariam. E 39% são indiferentes.
Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afasta mais votos do que atrai: 28% não votariam em alguém indicado por ele, 16% poderiam votar, 50% são indiferentes. O Datafolha ouviu 9.081 eleitores.
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