Nota Oficial - Caminhoneiros: Pela governabilidade do país, FPA defende diálogo
A propósito de informações distorcidas sobre o movimento paredista dos caminhoneiros e envolvendo o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vem a público para prestar os seguintes esclarecimentos:
"Foi com surpresa e indignação que recebi a notícia via setor empresarial de que eu estaria trabalhando para insuflar as manifestações nas estradas brasileiras. Quero deixar bem claro que minha atuação parlamentar sempre se deu dentro dos limites da lei e da responsabilidade que o mandato parlamentar exige. O que fiz foi cobrar a abertura de um canal de negociação entre o movimento independente dos caminhoneiros e representantes do governo federal. Soube, isso sim, identificar via redes sociais, lideranças autênticas que estavam organizando os protestos.
Os trabalhadores pagaram as próprias despesas e vieram a Brasília em busca de apoio político. Na última terça-feira (23), estes mesmos representantes do movimento puderam participar da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), expondo o problema para diversos deputados presentes. Este mesmo governo subestimou a força do setor e ignorou os apelos da categoria em busca do diálogo. Agora, o Palácio do Planalto não sabe o que fazer com tudo o que está ocorrendo. Os bloqueios nas rodovias afetam incrivelmente a economia brasileira e exigem medidas reais por parte dos governantes. Como, por exemplo, a redução de impostos nos combustíveis.
Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, me acusam de estimular a manifestação. Quem sou eu para impedir o fim da greve? Deviam ter tido habilidade e humildade para tratar o assunto com a devida atenção. Hoje, a nossa indústria está parada, os agricultores perdendo a produção e a população corre o risco do desabastecimento. A economia já combalida sofre ainda mais. A culpa é do governo que não cuida do Brasil, da economia, da ética e do nosso futuro.
Peço a todos, se é que tenho a força que o governo diz que tenho, para que haja bom senso e possamos resolver esta crise com muita rapidez, para que não tenhamos mais perdas do que já tivemos. Mas o governo precisa agir."
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