Governo reajusta preços mínimos das culturas de verão
Os preços mínimos das culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016 que fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) foram reajustados. A decisão foi tomada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada em 25 de junho. A portaria com os valores foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (9).
O preço mínimo da soja, a nível nacional, aumentou 5,08%, de R$ 26,38 para R$ 27,72/saca de 60 quilos, para vigorar a partir de janeiro de 2016.
O preço do arroz longo fino em casca (agulhinha/irrigado), para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, teve aumento de 8,88%, de R$ R$ 27,25 para R$ 29,67/saca de 50 quilos. Para as regiões Sudeste e Nordeste e os estados do Paraná, de Mato Grosso do Sul e de Goiás, a elevação foi de 7,89%, passando de R$ 33 para R$ 35,60/saca de 60 quilos.
O arroz longo em casca (sequeiro) nas regiões Sudeste e Nordeste e nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás foram unificados aos da Região Norte e Mato Grosso.
A raiz, farinha, fécula e goma (polvilho) da mandioca tiveram variação entre 6,02% e 7%. Por exemplo, a tonelada da mandioca, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste saiu de R$ 170 para R$ 181,90. Para o Norte e Nordeste, de R$ 188 para R$ 201,16.
Os preços do feijão cores, preto e caupi sofreram redução entre 16% e 17,89%. Já o algodão em caroço, algodão em pluma, caroço de algodão, juta, malva, milho em grãos, milho de pipoca e sorgo mantiveram os mesmos valores da safra anterior.
Os produtos regionais (alho, borracha natural cultivada, cacau cultivada, cera de carnaúba, castanha de caju, casulo de seda, guaraná, laranja, leite, mamona, e sisal) e os produtos extrativistas (açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha natural, cacau, carnaúba, castanha do Brasil, juçara, macaúba, mangaba, pequi, piaçava, pinhão e umbu) também tiveram elevação ou manutenção nos preços mínimos para a safra 2015/2016.
Os novos preços mínimos dos produtos agrícolas foram baseados nos custos médios variáveis elaborados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os recursos da PGPM são provenientes das Operações Oficiais de Crédito.
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