Dilma tenta fazer indústria farmacêutica brasileira migrar para Cuba; se conseguir, provocará desemprego aqui e vai gerar empreg

Publicado em 04/06/2014 18:57 e atualizado em 02/03/2020 15:06
por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br (+ Carlos Brickmann)

Dilma tenta fazer indústria farmacêutica brasileira migrar para Cuba; se conseguir, provocará desemprego aqui e vai gerar empregos lá; uma comissão já negocia o assunto com o ditador da ilha

Atenção! A coisa é séria!

Uma delegação brasileira chefiada por Carlos Gadelha — Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde — está em Cuba. Fica lá até sexta-feira para discutir um plano. Qual? Já conto.

É que a presidente Dilma Rousseff resolveu fechar empregos no Brasil e criar empregos em Cuba. É que a presidente Dilma Rousseff, pelo visto, cansou de governar o Brasil — o que, convenham, a gente já vem percebendo, dados os resultados alcançados. É que a presidente Dilma Rousseff, agora, quer fazer a diferença, sim, mas lá em Cuba, na ilha particular dos irmãos Fidel e Raúl Castro — lá naquele país que se divide em dois presídios: o de Guantánamo, onde estão terroristas culpados, e o resto do território, onde estão os cubanos inocentes.

Por que estou escrevendo essas coisas? Porque este blog apurou que a nossa “presidenta”, como ela gosta de ser chamada, está pressionando as empresas farmacêuticas brasileiras a abrir fábricas em… Cuba para a produção de genéricos naquele país. De lá, elas exportariam remédios para a América Central e América do Sul, inclusive o Brasil.

Atenção, brasileiras e brasileiros! A nossa soberana cansou dessa história de o próprio Brasil produzir os remédios e de ser, sim, um exportador. A presidente quer fazer a nossa indústria farmacêutica migrar para Cuba, de sorte que passaríamos a ser importadores de remédios produzidos pelos próprios brasileiros, gerando divisas para os cubanos, danando um pouco mais a balança comercial, desempregando brasileiros e empregando… cubanos!

E a coisa não se limitaria à produção de genéricos, não! Entrariam no acordo também os chamados “similares”. Dilma, assim, daria um golpe de morte numa das políticas mais bem-sucedidas do país nas últimas décadas: a produção de genéricos e o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional.

A iniciativa nasce da determinação pessoal de Dilma de dar suporte à economia cubana e de dar maior utilidade ao porto de Mariel, construído em Cuba com recursos do BNDES. Como sabemos, a Soberana entrará para a história da infraestrutura portuária de… Cuba!

A exemplo do acordo feito para a importação de médicos cubanos, também essa iniciativa é feita à socapa, por baixo dos panos. Cuba passou a ser caixa-preta do governo petista. Como estamos falando de uma tirania, é impossível conhecer o trânsito de dinheiro entre o nosso país e a tirania dos Castros.

É isso aí, “camaradas” brasileiros! Alguns tentam fazer um Brasil melhor! Dilma está empenhada em fazer uma Cuba melhor à custa dos empregos dos brasileiros. Para lembrar: o secretário Gadelha, o homem encarregado do projeto, é aquele que teve um encontro agendado com o doleiro Alberto Youssef, por iniciativa do ainda deputado André Vargas.

Por Reinaldo Azevedo

 

Produção industrial recua 5,8% no mês de abril em relação a 2013

Na VEJA.com:

A produção industrial brasileira caiu 0,3% em abril em relação a março, e recuou 5,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme divulgou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, a atividade do setor também caiu em ambas as comparações, 0,5% ante fevereiro e 0,9% em relação a março do ano passado. Com os novos dados, no ano o indicador acumula queda de 1,2% no primeiro quadrimestre, mas, nos últimos doze meses até abril, a produção industrial subiu 0,8%.

Pesquisa da Reuters apontava uma expectativa de que a produção industrial recuasse exatos 0,3% em abril na comparação com o mês anterior, com estimativas variando de recuo de 1,50% a alta de 0,40%. Em relação ao dado anual, o mercado também já esperava o resultado: a projeção média era de 5,8%, com expectativas de queda de 6,6% a avanço de 3%.

Revisão – O indicador do IBGE foi aperfeiçoado a partir de março, com mudanças nas ponderações e na cesta de produtos, o que levou a uma atualização da série histórica. O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre já incorporou os novos dados. Nele consta que o PIB da indústria caiu 0,8% em relação ao período de outubro a dezembro de 2013, mas cresceu 0,8% em relação ao período de janeiro a março do ano anterior. 

O desempenho de abril do setor foi influenciado sobretudo pelo segmento de bens de capital, medida de investimento, com recuo de 0,5% ante março e de 14,4% sobre o ano anterior. Entre os ramos de atividade, o IBGE informou ainda que 12 dos 24 pesquisados tiveram queda mensal em abril, com destaque para metalurgia (queda de 2,7%), produtos de minerais não-metálicos (recuo de 1,5%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios(1,6%).

Cenário – A indústria brasileira vem passando por momentos difíceis, com altos e baixos, sem demonstrar recuperação mais consistente e refletindo na confiança. Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria recuou 5,1% em maio sobre abril, passando de 95,6 para 90,7 pontos. Esta foi a maior variação negativa desde dezembro de 2008.

Na pesquisa semanal Focus, do Banco Central, a expectativa de economistas é que a indústria cresça 1,24% em 2014, abaixo da economia como um todo para o período, com crescimento de 1,50%. Para 2015, a estimativa é de expansão de 2,20% ante 1,85% do PIB.

Por Reinaldo Azevedo

 

Taxa de desemprego no país sobe a 7,1% no 1º trimestre

Na VEJA.com:
O Brasil registrou taxa de desemprego de 7,1% no primeiro trimestre deste ano, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número representa alta em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o indicador ficou em 6,2%. Os dados integram a chamada Pnad Contínua, que vai substituir a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e a Pesquisa Mensal do Emprego (PME). No primeiro trimestre de 2013, a taxa de desemprego foi de 8%.

O número de brasileiros desocupados passou de 6,1 milhões para 7 milhões entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. No primeiro trimestre de 2013, a população desocupada havia somado 7,8 milhões. Os dados do IBGE mostram que 91,2 milhões de pessoas tinham alguma ocupação no primeiro trimestre de 2014, contra os 91,8 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. No primeiro trimestre de 2013, a população ocupada somava 89,4 milhões. “Cerca de 77,7% dos empregados do setor privado no 1º trimestre de 2014 tinham carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,6 ponto porcentual em relação ao 1º trimestre de 2013″, disse o IBGE.

Regiões
A região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego no país no primeiro trimestre do ano, de 9,3%. Na ponta oposta, o Sul teve a menor taxa de desocupação no período, de 4,3%. No Sudeste, a taxa de desemprego foi de 7% no período; no Norte, de 7,7%; e no Centro-Oeste, de 5,8%. No País, a taxa de desocupação ficou em 7,1% nos primeiros três meses do ano. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve aumento na taxa de desemprego em todas as regiões. No entanto, em relação ao primeiro trimestre de 2013, a taxa de desocupação recuou em todos os locais, ressaltou o IBGE.

Crise
O IBGE ameaçou adiar a publicação da Pnad contínua durante uma crise institucional que envolveu o pedido de demissão de vários servidores. A presidente do instituto, porém, recuou e manteve a publicação da pesquisa.

Desde janeiro de 2014 o IBGE passou a divulgar uma taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa substituirá, a partir de 2015, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

Por Reinaldo Azevedo

 

Ditadura petista: presidente da Câmara cuida da própria campanha e ignora o país

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara e candidato ao governo do Rio Grande do Norte, decidiu que não vai colocar em votação, em regime de urgência, proposta de decreto legislativo que susta o famigerado decreto 8.243, da presidente Dilma Rousseff, aquele que atrela a administração pública federal ao PT por intermédio de conselhos populares formados pelos ditos “movimentos sociais”, que são controlados pelo partido. É que o digníssimo deputado está mais preocupado com a sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte do que com o país. Na próxima segunda, Dilma visita seu Estado. Vai fazer proselitismo no aeroporto São Gonçalo do Amarante. É aquele que foi inaugurado sem a regulamentação da alfândega, o que o impede de operar voos internacionais.

Indagado sobre o motivo de não dar ao decreto legislativo tratamento de urgência, ele resolveu ter um chilique e se comportar como o ditador da Câmara, segundo informa a VEJA.com: “Não, [o decreto legislativo] não está pautado. Não vou pautar agora”. E ele disse o motivo “Porque eu não quero”.

Dez partidos entraram com o pedido de urgência para votar o decreto: DEM, PPS, PSDB, Solidariedade, PR, PV, PSD, PSB, Pros e PRB. Juntos, somam 238 deputados. Para que um decreto legislativo seja aprovado, são necessários 257 votos — metade mais um dos 513 deputados.

Dilma decidiu criar a sociedade civil por decreto, o que é um delírio típico de ditadores. Caso o conteúdo do texto prospere, os petistas passarão, digamos assim, a ser sócios do poder sem precisar nem mesmo vencer as eleições.

Com efeito, a Constituição permite mecanismos de consulta direta à população e estabelece três formas: plebiscitos, referendos e emendas de iniciativa popular. Não há nada no texto constitucional que determine que o país será governado em parceria com conselhos populares. A representação, segundo o texto constitucional, se dá por intermédio do Parlamento.

Por Reinaldo Azevedo

 

Segurança da Copa em crise: comandante abandona Batalhão de Grandes Eventos

Por Pâmela Oliveira, na VEJA.com:
Com black blocs prontos para tumultuar as ruas e uma multidão de turistas a caminho, o Rio de Janeiro sofreu uma baixa na equipe treinada para esse tipo de policiamento. A doze dias da Copa do Mundo, o Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) perdeu seu comandante, o tenente-coronel Wagner Villares de Oliveira, à frente da unidade desde sua criação, em outubro de 2013. O oficial entregou o comando, na última sexta-feira, insatisfeito com as condições de trabalho e preocupado com o risco elevado de tumultos, no Estado que mais teve protestos ao longo de todo o ano passado.

Procurada pelo site de VEJA, a PM não explicou a razão da exoneração do tenente-coronel Villares. Em nota, afirmou que “trocas de comando fazem parte da rotina da Corporação”. Segundo a PM, o subcomandante do BPGE, tenente-coronel Heitor Henrique Pereira, que assumiu o comando, também está no Batalhão desde a sua criação. A troca, no entanto, não foi um procedimento de rotina. O “batalhão”, de fato, era apenas um grupo de policiais para o qual foi entregue uma missão e algum treinamento especial. Antes de receber este nome, eles eram apenas os “alfanuméricos”, identificados por letras e números nas fardas, para permitir que os casos de abusos nas manifestações fossem denunciados. O caso entra para a coleção de medidas de gabinete criadas mais para ter impacto na opinião pública do que resultados de fato.

Policiais ouvidos pelo site de VEJA relatam que Villares entregou o cargo contrariado com a falta de estrutura do batalhão, formado por cerca de 600 homens. A insatisfação é compartilhada com a tropa. No Facebook do BPGE, o descontentamento é claro. “Criado há oito meses com o nome Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos, o BPGE já está sendo chamado de Batalhão de Gente Estressada”, diz uma publicação.

Os problemas começam com a precariedade das instalações do batalhão, que ocupa de forma improvisada um galpão cedido pelo Batalhão de Choque, na Cidade Nova, na região central do Rio. O local, segundo homens que integram a unidade, não tem a estrutura necessária: tem apenas dois vasos sanitários, duas torneiras e um bebedouro – de onde sai, segundo um policial militar, uma “água esbranquiçada”, sem condições de consumo. “Os policiais são obrigados a se sentar no chão e esperar ser deslocados para as manifestações. Às vezes, passam oito, dez horas em pé acompanhando um protesto e, quando voltam para o batalhão, são obrigados a descansar no chão, jogados”, contou um policial ouvido pelo site de VEJA.

O excesso de horas trabalhadas é outro motivo de descontentamento. Os policiais fazem plantões de 12 horas e folgam 36, mas a intensa programação de protestos contra a Copa e de grevistas tem obrigado os homens a trabalhar por mais tempo – afinal, não podem abandonar uma manifestação antes do fim, mesmo se a carga horária tiver excedido as 12 horas. Além de atuar nos protestos, os homens do BPGE têm sido requisitados de forma frequente para reforçar o policiamento ostensivo em outros batalhões do Centro, Botafogo, Méier e Tijuca – áreas críticas para a Copa do Mundo. Nos bastidores, comenta-se que o empréstimo de soldados para outras unidades era um dos problemas que contrariavam o ex-comandante da tropa.

Alimentação
Os plantões extensos são, segundo os policiais, agravados pela falta de alimentação. Proibidos de se retirar dos locais determinados, os PMs deveriam receber lanches frios, que não vem sendo fornecidos. Um exemplo do problema foi relatado no Facebook do BPGE, no dia 23 de maio. Os agentes contam que, no dia anterior, estavam de plantão em frente ao Palácio Guanabara desde as 8h e só receberam água como suprimento. Diz um dos relatos: “Quando questionaram a oficial responsável pela tropa – uma capitã – em relação ao almoço ouviram como resposta: “Não f… Pergunte ao coronel”  e “Virem-se, vocês não estão em casa, aqui não tem comida para vocês”. Logo depois, ela entrou em uma viatura, ligou o ar e foi dormir. Após seis horas de espera, alguns PMs resolveram ir até uma pensão”.

No dia 13 de abril, dois após a reintegração de posse do terreno da Oi, no Engenho Novo, 120 policiais destacados para permanecer 12 horas no local e impedir que os invasores voltassem ao imóvel precisaram reclamar para receber um lanche. Fotos publicadas no Facebook mostram que o sanduíche, que fazia parte do kit, estava vencido. “Os PMs que resolveram comer descobriram que estava azedo”, diz o texto postado na rede social.

A exoneração do ex-comandante foi publicada no boletim interno da PM, no último sábado. Villares está na Diretoria Geral de Pessoal da PM, a “geladeira”, para onde são transferidos policiais momentaneamente sem função. O ex-subcomandante, tenente-coronel Heitor Henrique Pereira, assumiu o batalhão. Os policiais comentam que Villares era visto como um comandante que defendia a tropa e enfrentava o comando, mas foi vencido. Procurado pelo site de VEJA, o tenente-coronel se recusou a falar sobre os motivos da exoneração.

A PM negou que o batalhão funcione em um galpão, e informou que as instalações são as do extinto 1º BPM, dentro do Batalhão de Choque – atualmente em obras de adaptação. “Os policiais contam com alojamentos e camas novas”, diz a assessoria da corporação. Sobre as escalas de plantão, uma queixa dos policiais, a PM informa que “não há excessos na escala e nunca ultrapassa 12 horas de serviço”. Em resposta ao site de VEJA, a Polícia Militar também negou que haja problemas de alimentação.

Por Reinaldo Azevedo

 

Marqueteiro do PT leva mau diagnóstico a Dilma e Lula; presidente diz não saber razões de crescimento pífio do país; cresce o descontentamento

dilma furiosa

As coisas não andam bem para o lado de Dilma Rousseff (foto). Como vocês leram ontem aqui, uma pesquisa do Pew Research Center captou uma enorme insatisfação dos brasileiros com o governo. E em todos os setores relevantes. O Planalto vive um momento de notável desorientação. A alguns dias da Copa do Mundo, a presidente deveria estar lá nas nuvens. E, no entanto, ela não pode nem mesmo fazer um discurso no jogo inaugural. Ou levará uma vaia como nunca antes na história “destepaiz”. Não se dará nem mesmo um encontro com os jogadores da Seleção Brasileira. Não é o caso de a rapaziada se tornar sócia do mau humor que Dilma desperta em crescentes parcelas da população.

Segundo  a coluna Painel, da Folha, os dados de que dispõe o marqueteiro João Santana não são muito diferentes. Informa o jornal: “O publicitário traçou um cenário sombrio na reunião da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, anteontem, no Palácio da Alvorada. Diante de Lula e da presidente, ele apresentou pesquisas mostrando que caiu a confiança do eleitor na capacidade do governo para promover mudanças. Até quem melhorou de vida nos últimos anos desconfia que sua renda pode parar de aumentar. A análise preocupou os petistas e deve exigir uma guinada na estratégia eleitoral”.

Pois é… Esse certo desalento se segue à campanha terrorista que o PT levou para a televisão, com aquele alerta sobre os “fantasmas do passado”. Comentei aqui, vocês devem se lembrar, que o partido já não tinha mais futuro a oferecer ao eleitorado e se limitava a seu trabalho deletério de sempre, que é destruir o passado alheio. Cansei, no entanto, de ler colunetas de supostos bastidores da política afirmando que a peça publicitária tinha sido um sucesso…

Nesta terça, já como parte do esforço concentrado de declarar que tudo está pronto para a Copa do Mundo — o que também não é verdade —, Dilma concedeu uma entrevista a jornalistas estrangeiros. Eles quiseram saber por que, afinal, o Brasil está crescendo tão pouco. E Dilma, vejam vocês!, foi de uma sinceridade estonteante. Disse um sonoro “não sei”. Se ela não sabe agora, como saberá depois? Que amanhãs vai oferecer ao eleitor? A que promessas apelará?

O descontentamento com o governo se estende às mais diversas áreas, segundo aponta o Pew Research Center, em quadro publicado pelo Estadão. Vejam:

descontentes com Dilma

É até possível que os candidatos de oposição ainda não sejam beneficiários desse descontentamento, até porque não são onipresentes na televisão como a presidente, seja na sua forma, digamos, “soberana”, seja por intermédio da propaganda institucional propriamente ou das estatais — sempre atreladas, ainda que de forma oblíqua, aos propósitos “reeleitoreiros” da presidente. Ainda que Dilma venha a ter um latifúndio no horário eleitoral gratuito, e a oposição, apenas um terreninho, o início da campanha dará mais visibilidade aos opositores do PT do que a que eles têm hoje.

Pesquisas e especulação
A situação da presidente é tão ruim que a Comissão de Valores Mobiliários decidiu investigar se não está havendo uma especulação viciosa no mercado financeiro envolvendo pesquisas. Ou por outra: o boato — ou eventual informação privilegiada — sobre a queda de Dilma deixa os investidores animados.

Aqui cumpre fazer uma observação: a CVM pode fazer o que quiser, mas não vai conseguir impedir que entes privados contratem pesquisas para se orientar. Não há lei que possa impedi-los. Os levantamentos para divulgação pública têm de ser registrados no TSE, mas não os encomendados por empresas ou partidos, desde que apenas para seu consumo. Voltemos lá ao início: aqueles que João Santana levou ao Palácio da Alvorada para orientar a campanha tinham, por acaso, registro? De resto, se o tal “mercado” está apostando contra Dilma, certamente não será por causa das virtudes da mandatária, não é mesmo?

A verdade é que há uma notável convergência em favor da mudança. Resta torcer para que não vença a conspiração reacionária do atraso.

Por Reinaldo Azevedo

 

Investimento de 10% do PIB em educação não passa de uma caríssima demagogia barata; sem uma profunda reforma do sistema, haverá só aumento da ineficiência; Brasil já gasta uma fábula na área

O Congresso aprovou o tal Plano Nacional de Educação, que agora vai para a sanção da presidente Dilma Rousseff. A principal medida — aquela que gera mais títulos da imprensa — é a que eleva, de forma gradual, os gastos da União, Estados e municípios com o setor a 10% do PIB até 2024. Em cinco anos, tem de chegar a 7% — hoje, está em 5,7%. As unidades da federação que não conseguirem cumprir com a sua parte terão de ser socorridas pela União. No papel, será tudo lindo: o plano prevê, para os próximos dez anos, entre outras coisas, a universalização do ensino infantil e pré-escola para crianças de 4 e 5 anos, do ensino fundamental e do ensino médio, a erradicação do analfabetismo, a superação das desigualdades educacionais, a valorização do professor e creches para pelo menos 50% das crianças de até 3 anos.

Falta ainda detalhar muita coisa, mas vamos lá. Será que o Brasil investe pouco em educação? A resposta, acreditem!, é “não!”. O nosso país investe é mal. Se não houver uma profunda reforma do sistema — que passe pela implementação de mecanismos de aferição de qualidade, podem esquecer! Nada vai acontecer. Faço uma pergunta básica, elementar, primária até. E a resposta não é menos óbvia: de que instrumentos dispõem hoje as três esferas da Federação — municípios, Estados e União — para cobrar resultados dos profissionais de educação, de sorte que possam premiar o mérito e punir a baixa qualidade? O país não dispõe nem mesmo de um currículo mínimo. Devemos ser o único país do mundo a ter um exame de caráter nacional, que dá acesso a ensino superior público e gratuito — o Enem — sem ter conseguido definir, afinal, o que se deve ensinar.

Sei que muita gente ficará chocada, mas o que fazer com a verdade senão explicitá-la? Em relação ao PIB, o Brasil está entre os países que mais investem em educação: mais do que o Reino Unido (5,6% do PIB), a Suíça (5,5%), os EUA (5,5%) e o Japão (3,8%). Não obstante, apresentamos um dos piores desempenhos. Vamos ver: a Holanda investe percentualmente pouco mais do que nós: 5,9% do seu PIB. Está em 10º lugar no Pisa, o exame internacional que mede a proficiência dos estudantes. Investindo 5,7%, o nosso país está em 53º lugar.

Vejam a tabela de países da OCDE com o percentual de investimento em relação ao PÌB, a posição no ranking e o desempenho no PISA.

investimento-em-educação-OCDE

Se este país chegar mesmo a investir 10% do seu PIB em educação — o que, se querem saber, duvido que aconteça um dia —, saltará para o topo do ranking, sempre considerando, claro!, que o nosso Produto Interno Bruto está ali pelo sétimo ou oitavo lugar. E sabem o que vai acontecer? Se não houver uma profunda reforma no sistema educacional, a resposta é nada. Teremos quase o dobro do gasto de hoje para colher os mesmos resultados pífios.

Evidentemente, os dias não andam sensíveis para ponderações como esta. Mas, graças a Deus, não sou político e não preciso de apoio a propostas impossíveis, de óbvio apelo demagógico, que, sei, não sairão do papel. Dado o modelo educacional brasileiro, mais dinheiro significará apenas mais ineficiência.

Texto publicado às 3h38

Por Reinaldo Azevedo

 

Fascismo light

O colunista João Pereira Coutinho escreve na Folha de S.Paulo desta terça, mencionando este escriba:

Reinaldo Azevedo escreveu na “Veja” um texto sobre o tabaco. Corrijo. Sobre a autoritária intenção do governo federal de proibir o fumo em lugares fechados. Como já acontece em São Paulo.

Subscrevo cada linha do meu colega e aproveito para responder à pergunta de Reinaldo sobre o glorioso mundo que espera o Brasil: é o mundo da União Europeia, com seus regulamentos absurdos e suas absurdas intromissões na liberdade individual —a respeito de sal, gorduras, açúcares, bebidas energéticas, exercício físico, exposição solar e qualquer manifestação de vida que seja um desvio da cartilha dos fanáticos.

Mas, antes de passarmos a esse mundo, relembremos o básico: a luta contra o fumo é uma luta médica, não política.

Os médicos podem “desaconselhar” o tabaco. Os cientistas podem provar os malefícios do fumo para a saúde do fumante (ativo), embora ainda esteja por provar qualquer relação consequente entre fumo (passivo) e câncer, por exemplo. Depois, em liberdade, cada um escolhe o modo de vida que entende com a informação de que dispõe. Leia a íntegra aqui.

Por Reinaldo Azevedo

 

Dez partidos se juntam contra decreto ditatorial de Dilma Rousseff. Vamos ver quantos são os deputados que não estão de joelhos

A nação ainda respira. A reação iniciada neste blog e no programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, está começando a render frutos. Nove partidos decidiram se unir para tentar impedir que o famigerado Decreto 8.243, assinado na surdina por Dilma Rousseff, prospere. É aquele, leitores, que obriga os órgãos da administração pública federal a contar com “conselheiros” oriundos dos ditos movimentos sociais — vale dizer, os braços e as franjas do petismo. O texto é de tal sorte absurdo que explicita que esses movimentos podem ser “institucionais” e “não institucionais”. Ou seja: vale tudo. É o caminho da república bolivariana. É a presidente Dilma tentando imitar Hugo Chávez, o Beiçola de Caracas.

Sim, leitores, dez partidos, depois do alerta que fizemos aqui, houveram por bem se juntar para tentar votar, em regime de urgência um decreto legislativo que torne sem efeito o arroubo totalitário de Dilma. São eles: DEM, PPS, SDD, PV, PSDB, PSD, PSB, PROS e PRB. No papel ao menos, somam-se aí 238 dos 513 deputados. Para que esse decreto legislativo seja aprovado, são necessários 257 votos na Câmara — metade mais um.

A decisão de levar imediatamente ou não a proposta à votação depende do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que é, sim, da base governista, mas tem dado, com alguma frequência, sinais de independência. Vamos ver.

Já tratei ontem do assunto aqui. A Constituição, com efeito, prevê mecanismos de democracia direta, como o referendo, o plebiscito e a emenda de inciativa popular. Essa história de “conselhos populares”, no entanto, na forma como veio, é feitiçaria para atrelar a administração pública federal, para sempre, ao PT. Trata-se de uma agressão ao princípio da democracia representativa e uma forma de jogar o Congresso para escanteio.

Falando à VEJA.com, o líder Rubens Bueno (PPS-PR) foi ao ponto: “A presidente tenta subtrair os Poderes do Parlamento brasileiro. É o mesmo modelo ideológico que se propôs para a Venezuela e para Cuba e que agora estão tentando trazer aos poucos ao Brasil. Temos que resistir a isso porque o Parlamento é o foro da sociedade brasileira. Esses conselhos subtraem a democracia porque são um aparelho do PT. Não podemos fazer que eles passem por cima da lei e caminhar pela estrada mais triste, que é o caminho antidemocrático que o PT está propondo. Isso vai acabar no STF”.

“Dilma quer criar uma estrutura paralela de poder e dividir o cidadão em 1ª e 2ª classe”, resume Mendonça Filho (PE), líder do DEM. Parece que o Parlamento brasileiro decidiu reagir às tentações totalitárias do PT. Eis a boa notícia.

Por Reinaldo Azevedo

 

Haddad tem uma diferença na comparação com “O Louco”, do Tarô: a imagem deste tem certo lirismo…

Sempre que penso no prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), eu me lembro desta carta do Tarô.

Louco

Não sou iniciado nesses arcanos. Sei lá se isso tem alguma leitura positiva. O fato é que ele vai, todo alegrinho, para o abismo. Só que há uma diferença fundamental. Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida.

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, anunciou nesta quarta-feira o mais novo projeto de mobilidade urbana do prefeito Fernando Haddad (PT) para desafogar São Paulo: eliminar 40.000 vagas de estacionamento nas ruas para abrir faixas exclusivas para bicicletas em regiões de trânsito caótico no centro e em artérias da cidade – como a Avenida Paulista.

“Vamos tirar vagas dos carros para uma ocupação do espaço público pelas bicicletas. É uma mudança para valer na cidade. Se fosse fácil, já teriam feito”, afirmou Tatto, prevendo o óbvio: reclamações de motoristas e trânsito ainda pior na cidade. A medida custará 80 milhões de reais aos cofres públicos.

Em seu Plano de Metas, Haddad havia prometido abrir 400 quilômetros de vias “cicláveis” – ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas. Um projeto piloto está sendo implantado em um trecho de 1,6 quilômetro no centro de São Paulo.

Voltei
Sabem qual é a diferença essencial entre o “Louco” do Tarô e Haddad? Naquele, há um quê de lirismo. Em Haddad, não. O homem é viciado na arte de mandar, de reeducar na pancada, compreendem? A vida dos motoristas vai ficar ainda pior? O trânsito ficará ainda pior? Dane-se! Vá de bicicleta, ora!

Haddad tem a visão elitista da política própria dos intelectuais de esquerda — sim, ele é de esquerda, embora não seja um intelectual. Mas vive com a turma. Os socialistas do Alto de Pinheiros, os poetas do selim, vão achar a sua medida “o máximo”. Eles formam a vanguarda revolucionária do Supercoxinha.

O prefeito governa para as minorias, para os grupos de exceção. Por isso ele criou uma zona liberada para o consumo de drogas — isso não está na lei, mas é o efeito prático do tal programa “Braços Abertos”. Os “descoletes” acham que droga, como disse uma assessora da Prefeitura, é uma forma de sociabilidade, de lazer. E eles também são contra carros, o capitalismo, a sociedade industrial, essas coisas…

Haddad tem um compromisso com seus amiguinhos dessa vanguarda que não suja o shortinho.

E só para não deixar passar: Jilmar Tatto, secretário de Esportes, o amigão do tal deputado estadual Luiz Moura, acha que algo difícil de fazer é necessariamente bom. Segundo ele, se cortar 40 mil vagas de estacionamento fosse fácil, alguém já teria feito… Ah, bom! Isso é o que Stálin deve ter pensado quando decidiu esvaziar a Chechênia: “Se fosse fácil, alguém já teria feito”. Ou quando decidiu expropriar toda a produção agrícola das repúblicas soviéticas, matando 30 milhões de fome: “Se fosse fácil, alguém já teria feito”. Ou quando decidiu eliminar toda a elite revolucionária com os Processos de Moscou: “Se fosse fácil, alguém já teria feito”.

No dia em que o prefeito houver por bem dependurar alguns motoristas pelo pescoço, em guindastes, em praça pública, à moda dos aiatolás iranianos, nós ouviremos um orgulhoso Tatto comentar: “Se fosse fácil, alguém já teria feito”. Depois ele vai tomar um aperitivo com Luiz Moura.

Por Reinaldo Azevedo

 

Opinião

‘Os gatos abandonam o navio’, sete notas de Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN

Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Governo paulista, recebeu apoio público da presidente Dilma: ele, como o petista Padilha, seria seu preferido, para forçar um segundo turno contra o tucano Alckmin. Skaf rejeitou o apoio de Dilma: disse que é de oposição tanto ao PSDB quanto ao PT. O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, está com Dilma, é seu candidato a vice? Problema dele.

O PMDB do vice Temer, principal partido de apoio a Dilma, já negocia com seus adversários na eleição presidencial no Rio, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas, Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso, Minas, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pernambuco. O PP de Paulo Maluf fechou em São Paulo com o PT de Padilha, mas no Rio Grande do Sul a candidata favorita ao Governo, Ana Amélia, vai com Aécio – e se opõe a Dilma nos mesmos Estados em que o PMDB mudou de lado. Dilma negocia com Alfredo Nascimento, do PR (que ela demitiu do Ministério naquilo a que chamou de “faxina ética”), para tentar segurar o apoio do partido; mas precisa negociar também na Papuda, onde despacha hoje o comandante de fato do PR, o mensaleiro Valdemar Costa Neto. Nanicos como PTN, PRP, PHS, PTC, PSL e PMN já mudaram de lado. Dilma continua com ampla vantagem no tempo de TV – mas deve-se imaginar o motivo que leva tantos políticos, nenhum dos quais gosta de levar desvantagem em nada, a abandonar uma candidata favorita, com o dobro de tempo de TV, para ficar com seus adversários.

Quando tantos pulam do navio, resta a Dilma bradar o Vada a bordo, cazzo.

Desejos atendidos
Diziam os gregos que os deuses, quando querem destruir uma pessoa, atendem a seus desejos. Dilma tanto insistiu na importância do futebol no País da Copa que o futebol se infiltrou em tudo o que ocorre por aqui. Bastou o cantor Falcão, vocalista da banda Rappa, criticar o Governo, para que as dezenas de milhares de pessoas que assistiam a seu show em Ribeirão Preto, SP, a entoar para ela um coro normalmente dedicado a juízes de futebol, o famoso “Ei, juiz, vá…”

A grande família
Maria Ferreira da Silva Moreno, dona de casa, viúva, filha de dona Lindu e do sr. Aristides, por alcunha Maria Baixinha ou Maria Pequena, pediu a Romeu Tuma Jr., ex-secretário nacional da Justiça, que autografasse seu livro Assassinato de Reputações.

Normal: muita gente fez o mesmo. O livro, escrito pelo jornalista Cláudio Tognolli a partir do depoimento de Tuma Jr., está há meses na lista dos campeões de venda. Agora, as curiosidades: no livro, Tuma Jr. diz que Lula, codinome Barba, era informante de seu pai, o delegado de Ordem Política e Social Romeu Tuma; e Maria Baixinha é irmã de Lula. Aliás, sua irmã favorita.

O grande fantasma
Na Carta Capital, Lula disse que o jornalista José Nêumanne Pinto, autor do livro Tudo o que sei de Lula, jamais o encontrou pessoalmente. Pois o repórter Cláudio Tognolli desencavou uma foto de ambos, abraçados. Nêumanne é fácil de relembrar: pode carregar duas melancias no boné. A foto de Lula com o fantasma cabeçudo está em www.brickmann.com.br/artigos, O grande fantasma.

A Copa e o crime
O Estado de S.Paulo publicou reportagem sobre o acordo entre os black-blocs e o PCC, líder do crime organizado, para tumultuar a Copa. O juiz Odilon de Oliveira, especialista em narcotráfico, jurado de morte pelo crime organizado, vem dizendo o mesmo há meses (em janeiro, a coluna Diário do Poder, de Cláudio Humberto www.diariodopoder.com.brpublicou suas informações).

A articulação existe; se houvesse um Ministério da Justiça, já teria neutralizado a trama.

Todos juntos, vamos
Esta notícia mostra como funciona o Brasil. A Qualicorp, intermediária de planos de saúde, segunda colocada em reclamações de clientes no site ReclameAqui, pertence a José Seripieri Jr. Seripieri Jr. se casou na Quinta da Baronesa, em Bragança, SP, com uma festa luxuosíssima para 600 convidados, com champanhe francês Premium Ruinart e show de Roberto Carlos. Coisa bem próxima de dois milhões de reais. Entre os presentes, Lula e sua esposa Marisa; Alckmin e sua esposa Lu; o prefeito paulistano Fernando Haddad; Marta Suplicy e seu marido, Márcio Toledo. PSDB, PT, confraternizando em torno do empresário que ganha dinheiro desagradando aos clientes.

Amigos de fé, irmãos camaradas.

Comprando o sossego
Nada como perceber que o problema é sério e não dá para contorná-lo com novas promessas para que os poderosos se tornem razoáveis e aceitem negociações. Houve operações que criaram problemas para o Governo; e, à medida que a Copa se aproxima, problemas maiores podem surgir. Imagine uma greve da Polícia Federal uns dias antes da Copa, quando chegam os turistas. Ou, pior ainda, imagine o pessoal trabalhando com força redobrada em novas operações.

Pois agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal conseguiram reajuste de 15,8%. Para isso, o Governo Federal terá de mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 e a Lei Orçamentária Anual. Mas comprou seu sossego.

Tags: Alexandre PadilhaCarlos BrickmannCarta CapitalDilma RousseffJosé Nêumanne PintoMichel TemerPCCQualicorpRappa

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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo (VEJA)

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi, este pedaço de chão, onde se localiza o Brazil com “ZÊ”, pois aquele com “ÉSSE” foi tomado dos brasileiros pela “zelite” política; as medidas na área política, está trazendo não estes anos de atraso, mas décadas à frente de atraso, pois esta geração que está sendo educada com estes padrões do “pibinho”, vai ter a responsabilidade de conduzir o País no tempo de sua idade produtiva, mas como obter produtividade com pessoas que não receberam o devido grau de ensino.

    O apagão logístico já é um assunto banal, mas o apagão de mão de obra especializada, ainda é um assunto que a imprensa fala de vez em quando, mas não demora e o governo vai lançar os programas mais engenheiro, mais economista, mais advogado, mais ...mais, enfim minha imaginação não tem o cultivo igual ao desses políticos, ou seja, num terreno tão fértil, então encerro por aqui.

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! !....

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