Petrobras cai abaixo de R$ 9 nesta segunda-feira de noticias ruins no mercado
Petrobras cai abaixo de R$ 9
As ações PN da Petrobras romperam — para baixo — a marca dos 9 reais e agora caem cerca de 4,7%, negociadas a 8,93 reais.
As ações chegaram a negociar a 8,83 no pregão desta segunda-feira.
O petróleo continuou a cair esta manhã, com o Brent negociando a 55 dólares/barril pela primera vez desde maio de 2009.
Além disso, uma matéria no Valor Econômico de hoje detalha os desvios na comunicação institucional da Petrobras nos últimos anos.
O Valor teve acesso ao depoimento que Geovane de Morais, ex-gerente da área de comunicação da Diretoria de Abastecimento da estatal, deu a uma comissão interna de apuração de desvios. O depoimento foi prestado em 13 de março de 2009.
Segundo Morais, em janeiro de 2008 o então Presidente Lula exigiu que a Petrobras patrocinasse as escolas de samba do Rio no Carnaval daquele ano. Quando a área técnica disse que não havia tempo hábil para os trâmites necessários, “a questão foi parar na Secretaria de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto de onde voltou com uma ordem para que fosse feito o patrocínio das escolas, pois ‘o presidente quer porque quer’.”
Morais notou em seu depoimento que o orçamento da comunicação institucional da estatal passou de 120 milhões de reais em 2002 para 1,2 bilhão de reais durante a gestão petista (de 2003 até agora).
Por Geraldo Samor
Preço do petróleo cai abaixo de US$ 50 pela primeira vez desde maio de 2009
O preço do barril do petróleo do tipo tipo leve americano caiu nesta segunda-feira abaixo de US$ 50 em Nova York pela primeira vez desde 1º de maio de 2009. O barril para entrega em fevereiro foi negociado a US$ 49,95. Depois, subiu a US$ 50,20.
Já o barril do tipo Brent, negociado em Londres, com vencimento em fevereiro era negociado a US$ 54,95, às 9h55 (horário de Brasília), um recuo de 2,6%, após ter tocado patamar mínimo de US$ 54,85 o barril, também o menor nível desde 2009.
É a terceira sessão seguida de queda dos preços do petróleo. Na semana passada, a cotação do Brent caiu 5,1%. Considerando o ano de 2014, o recuo foi de 48%, o maior desde a eclosão da crise financeira global em 2008, em boa parte devido à resistência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em cortar a produção numa guerra por participação de mercado com os produtores americanos de gás não convencional.
O cartel de 12 membros, responsável pelo fornecimento de cerca de 40% do petróleo do mundo, produziu em dezembro acima de sua meta pelo sétimo mês seguido, segundo pesquisa da Bloomberg News.
Nesta segunda-feira, os mercados reagiam às notícias de que a produção de petróleo da Rússia, um dos maiores exportadores de petróleo e gás do mundo, alcançou no ano passado a maior volume da era pós-soviética, com uma média de 10,58 milhões de barris diários (bpd), uma alta de 0,7%, segundo o governo. Já as exportações do Iraque, o segundo maior exportador da Opep, em dezembro foram as maiores desde 1980, segundo informou o Ministério do Petróleo do país.
EUA AFETADOS
Há apenas dois meses, a Continental Resources, a empresa prospectora de gás não convencional fundada pelo bilionário Harold Hamm, considerou uma cotação de petróleo a US$ 80 o barril para fazer seu orçamento e planejou investir US$ 4,6 bilhões em 2015. Seis meses mais tarde, com uma queda do preço do petróleo de 29% nesse ínterim, a Continental cortou seu orçamento para 2015 a US$ 2,7 bilhões.
Já a Halliburton, o maior fornecedor de serviços de fraturamento hidráulico para empresas petrolíferas, anunciou em 11 de dezembro passado que vai demitir mil empregados. Dois meses antes, o presidente e diretor-executivo Dave Lesar afirmara que “nosso setor estará bem” se o preço do petróleo oscilar entre US$ 80 e US$ 100 o barril.
O boom do setor de gás não convencional nos Estados Unidos, que colocou o país mais perto do status de autossuficiência energética, será desafiado este ano como nunca antes. O preço padrão do WTI caiu abaixo de US$ 60 o barril, o crescimento da demanda está perdendo força e a Opep, que controla 40% da produção petrolífera mundial, resiste a cortar o volume produzido.
— A extensão e a rapidez da queda do preço foi uma surpresa — disse Andy Lipow, presidente do Lipow Oil Associates, uma firma de consultoria em energia de Houston. — O setor está encarando uma nova realidade.
Depois de ter alcançado o pico de US$ 107,73 em junho de 2014, a cotação do WTI caiu a US$ 51,46 nesta segunda-feira, na Bolsa Mercantil de Nova York. Este patamar está abaixo do ponto de equilíbrio que torna o investimento em gás não convencional economicamente viável em 37 dos 38 campos de exploração, segundo dados da Bloomberg. A RCB Capital Markets e a CIBC World Markets preveem que os preços continuarão abaixo dos US$ 60 no primeiro trimestre de 2015. Já Michial Wittner, da a Société Générale, prevê uma média de US$ 64,50 no primeiro trimestre e US$ 61,50, no segundo.
Imagem negativa
Nos últimos cinco meses, mais precisamente entre 15 de julho e 16 de dezembro, a Petrobras foi citada em 724 360 tuítes. E isso não é uma boa notícia para a estatal, ao contrário. De acordo com uma pesquisa inédita do Ibope-DTM, 92% dessas postagens tinham conotação negativa.
A mesma pesquisa revela, contudo, que as menções no Twitter que falam em corrupção na Petrobras e fazem referências diretas a Dilma Rousseff caíram de 30% do total, durante o período eleitoral, para 15% depois de abertas as urnas.
Por Lauro Jardim
Darth Vader, Lex Luthor e Coringa: “inimigos externos”
Dentre todas as leviandades que marcam a reação do Governo às descobertas do petrolão, a insinuação da Presidente Dilma Rousseff de que os problemas da Petrobras tenham a ver com ‘inimigos externos’ é a mais cínica e inaceitável — ainda mais para uma mandatária cuja própria biografia está misturada a tudo que aconteceu na Petrobras nos últimos 12 anos, tanto por ter sido ministra de Minas e Energia e Casa Civil quanto por ter presidido o conselho de administração da empresa.
Antes mesmo de produzir a fantasia sobre “inimigos externos” — talvez os alienígenas de Orson Welles em sua fictícia “Guerra dos Mundos” — a Presidente Dilma passou o mês de dezembro empenhada em outra mistificação: a ideia de que é preciso nomear um ‘ministério Frankenstein’ para governar o Brasil.
Convenhamos. Depois de todo o aparelhamento e pilhagem que os últimos governos patrocinaram na Petrobras, e depois daquele papo de que havia entendido o recado das urnas (de que o País queria mudança), a Presidente devia aos brasileiros um ministério minimamente qualificado, jamais um concurso de incompetência entre derrotados nas urnas e gente admitidamente ignorante.
Quando a política é apenas ‘a arte do possível’, quando não há ousadia nem coragem, quando falta criatividade para se construir um caminho alternativo ao mau caminho, a política perde sentido. Passa a ser uma farsa — ou um fim em si mesmo.
Todo mundo já sabia que o PT é avesso à autocrítica — e a despedida à la Richard Nixon de Gilberto Carvalho (“I am not a crook”) sepultou qualquer dúvida — mas agora sabemos que também a Presidente é incapaz de uma reflexão e de uma admissão de suas responsabilidades pessoais. Mesmo ela, dona de 51,64% dos votos válidos. Segundos mandatos servem justamente para isto: permitir mudanças de rota e reconhecimentos difíceis. Mas no Brasil, é mais fácil uma empreiteira ter um contrato limpo com a Petrobras do que um político admitir que errou.
A (boa?) notícia é que a Presidente Dilma não inventou esse “diversionismo da incompetência.”
Quando se trata de se eximir de responsabilidade e invocar ‘inimigos externos’, a Argentina tem currículo. A ‘senha’ de que é hora de achar um gringo-nada-a-ver-com-a-estória para botar a culpa já foi captada em Buenos Aires. Numa entrevista ao Página12 publicada neste domingo, o ministro da economia portenho, Axel Kicillof — uma cruza intelectual de Arno Augustín com Leonel Brizola — afirmou que Argentina e Brasil vêm sendo “vítimas de um ataque financeiro de fundos especulativos com fins políticos,” segundo relato da AFP.
“O ataque simultâneo contra Argentina e Brasil está gerando um descalabro financeiro na região”, disse Kicillof, interditando qualquer relação de causa e efeito entre sua própria política econômica e o tal ‘descalabro’. Disse ainda que se trata de “uma estratégia generalizada que está utilizando a questão financeira como campo de batalha contra determinados processos políticos”.
Então ficamos assim: você é acionista de uma padaria junto com um sócio. O sócio emprega os parentes no negócio, dá descontos inexplicáveis para os amigos, compra trigo superfaturado, a padaria quebra… e a culpa é do banco que veio cobrar a duplicata.
Depois de Lula, Kirchner e Rousseff, o “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano” terá que ser reeditado com outro título: o “Manual do Cínico Latino-Americano.”
Kicillof se referia especificamente ao fundo de investimentos Aurelius, de Nova York, que foi à Justiça dos Estados Unidos para receber pagamentos como credor da dívida argentina e agora exorta os credores da Petrobras a notificarem a empresa.
O Aurelius “acaba de iniciar uma campanha contra a Petrobras, alegando que a estatal brasileira fraudou informações financeiras”, explicou Kicillof, falando do que desconhece e se metendo onde não deve. “Este paralelo (entre a dívida da Argentina e a situação da Petrobras) não é gratuito nem casual.”
É verdade que o Aurelius quer fazer valer seus direitos e ganhar dinheiro com isso — exatamante o que o Governo deveria querer para a Petrobras. O único ‘processo político’ que está sendo perturbado aqui é o roubo avassalador do patrimônio público. O fim deste roubo (e suas repercussões judiciais) atinge interesses próximos à Presidente Dilma, e não tem nada a ver com inimigos externos.
Em vez de encarar o problema de frente e chamar as coisas pelo que são, a Presidente faz lembrar aquele verso de Cazuza em ‘Ideologia’: “aquel(a) garot(a) que ia mudar o mundo/agora assiste a tudo em cima do muro.”
Nos anos 70, Dilma Rousseff travou uma batalha de vida ou morte contra um inimigo real: uma ditadura que a torturou e assassinou brasileiros. Agora, sem assunto, sem ideias e sem boas desculpas, busca um novo inimigo a quem debitar a implosão da Petrobras. Pode tentar Darth Vader, Lex Luthor, o Coringa.. e ver se alguma coisa cola.
Por Geraldo Samor
Belo Monte: atraso e 3 bilhões de reais a mais
A usina hidrelétrica de Belo Monte teve, como anunciado na semana passada, adiado o início de sua operação em um ano. Beleza, atraso em obra já quase não é notícia, de tão rotineiro.
Também é rotina, mas nunca deve ser varrida para debaixo do tapete, é o aumento violento nos custos dessas obras de infraestrutura.
De acordo com o balanço do PAC 2, editado em julho de 2012, Belo Monte iniciaria suas operações em 20 de fevereiro de 2015, a um custo total de 25,9 bilhões de reais.
Só que um novo balanço do PAC 2, de dezembro passado, crava que o custo total da obra (que deverá entrar em operação em 28 de fevereiro de 2016) será de 28,8 bilhões de reais.
Uma previsão errada de míseros 3 bilhões de reais – e nada garante que será a última revisão de valores.
O consórcio que ergue Belo Monte é integrado, entre outras, pela Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS.
Por Lauro Jardim
Levy e o secretário do Tesouro
Joaquim Levy toma posse hoje e a grande expectativa nem é com o seu discurso – depois do passa-fora dado por Dilma Rousseff em Nelson Barbosa no sábado por causa do salário mínimo não se espera mais do que um pronunciamento anódino – mas com o anúncio de sua equipe, sobretudo quem ocupará a Secretaria do Tesouro.
Por Lauro Jardim
Governo aperta o cinto e sobe a barra no FIES
Sem alarde, no apagar de 2014, e por meio de duas portarias aparentemente inofensivas, o Governo Federal retirou a escada das empresas de ensino superior, detonando o que alguns investidores estimam pode ser uma correção de até 30% no preço das ações de empresas como Kroton, Estácio, Anima e Ser Educacional.
Nos últimos três anos, as ações dessas empresas de educação foram uma aula de como ganhar dinheiro na Bolsa, mesmo em meio a uma economia sitiada pelo baixo crescimento do PIB, intervenção estatal pesada e incerteza política. O setor viu suas matrículas crecer 15-20% ao ano, e o faturamento, cerca de 30%, levando algumas ações a até triplicar de preço.
A chave desse sucesso: o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o programa do Ministério da Educação que financia a educação superior de estudantes em instituições não gratuitas.
As empresas (e os investidores que compraram suas ações) sempre mantiveram que a dependência do FIES não era tão grande — apesar de sempre usarem o programa como o pilar do case de investimento em suas ações. Alguns investidores alertavam que o programa, que só em 2015 custará 20 bilhões de reais ao País, poderia ser alvejado como parte de um esforço fiscal.
As empresas minimizavam essa preocupação. Quem, perguntavam elas, teria coragem de tirar recursos de um setor tão intocável — ao menos retoricamente — quanto a educação?
Até que, como um presente de Natal de grego, veio a Portaria Normativa No. 21, de 26 de dezembro de 2014. Nela, o Ministério da Educação disse que, daqui por diante, não basta que o estudante concluinte do ensino médio se submeta ao Enem para ser elegível ao FIES. A partir de agora, ele precisa tirar uma nota de pelo menos 450 (o Enem vai de zero a 1000) e não pode tirar zero na redação. (Parece óbvio, mas esses padrões mínimos só foram adotados agora.)
Nas contas de um investidor, a mudança na regra vai excluir de 30% a 40% dos alunos da rede pública de ter acesso ao FIES, por terem nota abaixo de 450.
As mudanças valem para todos os alunos que concluíram o ensino médio a partir do ano letivo de 2010 — o grosso dos alunos. O Governo também deu uma colher de chá para as empresas, estabelecendo que a nova regra entrará em vigor apenas em abril deste ano, ou seja, depois que a maior parte das matrículas de 2015 já tiverem sido feitas.
O ministério também mexeu numa regra dando ao Governo mais tempo para repassar às empresas privadas os recursos do FIES — uma medida que deve pressionar o capital de giro das empresas. O repasse hoje se dá a cada 30 dias (com atrasos frequentes), e agora será feito a cada 45 dias.
Entre o dia 30 de dezembro (quando a mudança regulatória ficou pública) e esta sexta-feira, as ações do setor já caíram entre 10% e 15%. A Kroton, onde 54% dos alunos são beneficiados pelo FIES, já perdeu 12% de seu valor (ver quadro acima).
Mas como pode uma pequena mudança regulatória (e uma barra um pouco mais alta para o acesso ao financiamento) afetar tanto o potencial de crescimento das empresas?
Alguns investidores que minimizam o impacto das novas regras apontam para uma tabela do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) que mostra que menos de 10% das escolas públicas têm notas abaixo de 450.
No entanto, este número é ilusório, “primeiro, porque olhar para as escolas não quer dizer nada,” diz um investidor que acompanha o setor de perto. “Você tem que olhar para os alunos individualmente, porque eles é que são elegíveis ou não. Segundo, porque o INEP fala em nota ‘média’, e a média distorce a realidade porque, como o desvio padrão é muito baixo, para cada três alunos com nota de 430, um aluno com nota de 650 já traz a média para 450). O que importa aqui é a mediana, que exclui os alunos muito fracos e os muito fortes.”
Há ainda, o risco de que outras medidas ainda sejam anunciadas. Em conversas com investidores, o Ministério da Educação tem sinalizado insatisfação com repasses de preços bem acima da inflação feitos pelas empresas. Além disso, perguntado sobre financiamento educacional antes de sua posse, o novo ministro da Educação, Cid Gomes, disse: “Em qualquer área precisaria de mais recursos, mas tem que ter o pé no chão e fazer com o que tem.”
O debate sobre os ajustes no FIES é uma discussão complexa e eivada de nuances, que deveria passar longe do Fla-Flu partidário. Longe de ficar circunscrito aos imperativos do ajuste fiscal, trata-se de um debate sobre políticas públicas e seus cinquenta tons de eficiência.
Há duas visões sobre o FIES. A primeira, que as empresas defendem, é de que o programa é barato quando se compara o gasto governamental por aluno em universidades públicas com o gasto por aluno nas empresas privadas. Por essa comparação, o FIES custa para o governo até nove vezes menos por aluno. Além disso, como trabalhadores com ensino superior tendem a ganhar mais, os alunos apoiados pelo FIES também pagarão mais impostos no futuro, diluindo o custo para o Estado de forma indireta.
A outra corrente diz que o FIES é caro. Se o Governo cumprir seu objetivo de crescer o número de alunos no programa para 3 milhões, isto representaria um aumento de dívida bruta de 30 bilhões de reais por ano até os alunos começaram a amortizar a dívida, que tem um ano e meio de carência e cujo pagamento é feito em cerca de três vezes o tempo do curso. Além disso, o juro do empréstimo feito pelo governo é de apenas 3,4%, enquanto a Selic está em quase 12%. (Ou seja, o governo perde dinheiro na operação). A política de crédito é inexistente: o FIES está disponível mesmo para alunos negativados no Serasa. (Nos Estados Unidos a inadimplência de empréstimos estudantis está em cerca de 15%.)
O País progrediu muito em promover o acesso ao ensino superior, mas, como qualquer programa social, o FIES tem custos que têm que estar transparentes para a sociedade. Um padrão acadêmico mínimo (como o imposto a partir de agora) é saudável e necessário para estimular os estudantes — e, dado que os recursos são finitos, premiar aqueles que realmente fazem por merecer.
Por Geraldo Samor
Nos grãos
Daniel Dantas, que já chegou a ter 27 fazendas e 450 000 cabeças de gado no Pará, está migrando da pecuária para a produção de grãos, no Centro-Oeste.
Por Lauro Jardim
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