REINALDO AZEVEDO: "Parabéns, petezada! O mundo cresce, mas Banânia decresce..."

Publicado em 15/04/2015 02:38
EM VEJA.COM
 

Parabéns, petezada! O mundo cresce, mas Banânia decresce

Sabem como é, companheiros… Banânia, sob os cuidados dos nossos bravos soldados do amanhã, insiste em desafiar o mundo. O FMI faz uma previsão otimista sobre o crescimento global no ano que vem: 3,8% — até outro dia, a previsão estava em 3,7%. Para este ano, manteve os 3,5%. A presidente Dilma Rousseff gosta de atribuir as dificuldades do Brasil ao cenário internacional inóspito. Pois é… Os EUA devem crescer acima de 3% neste ano e no seguinte. Será que a economia servirá para esconder as bobagens de Barack Obama na política global? Fica para outro post. Sigamos.

Sim, o Brasil está no mundo, mas na pior parte. A economia, segundo o FMI, regride 1% neste ano — na previsão anterior, falava-se em crescimento de 0,3% — e deve se expandir apenas 0,5% em 2016. Pior do que Banânia, nos números, só a Rússia do celerado Vladimir Putin: recessão de 3,8% agora e de 1,1% em 2016. A queda no preço do petróleo tem seu peso, mas o ponto é outro: o que pesa ali são as incertezas geradas pelas barbaridades do czar de meia-tigela na Ucrânia e as consequências já de sanções econômicas. A China fica a meio pau para seus padrões: expansão de 6,3% — e essa é uma má notícia adicional para o Brasil. O país vai ser superado pela Índia, com 7,5%.

Aliás, o glorioso ciclo de populismo vagabundo na América Latina está mostrando do que o subcontinente é capaz. Se o mundo cresce 3,8%, a região vai se expandir apenas 0,9%, índice puxado para baixo pelas recessões de Brasil, Argentina e Venezuela.

Ah, sim: o FMI também vê um cenário ruim para a inflação no Brasil: 7,5% agora e 5,9% no ano que vem, o que implica juros altos e crédito contraído, o que ajuda a explicar o baixo crescimento.

É tudo comovente. Não pensem que é preciso ser pouco incompetente para produzir tal resultado. É preciso haver certo fanatismo da ruindade

Por Reinaldo Azevedo

 

FMI desmente PT (de novo): mundo cresce, Brasil não

[* Precisei sair à tarde, mas estou de volta. Vamos lá.]

Relembro pela enésima vez quando e com quem a mentira petista se consolidou:

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Agora, as projeções do FMI para 2015 desmentem de novo a propaganda do governo do PT.

A economia mundial crescerá 3,5%, enquanto o Brasil terá queda de 1% no PIB.

Na América Latina, o Brasil será o freio do continente neste ano, como informou o G1. O país desgovernado por Dilma só perde para a ditadura venezuelana de seu parceiro Nicolás Maduro.

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Entre os países emergentes, o Brasil de Dilma só perde para a Rússia de Putin:

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Para piorar: a expectativa é que a inflação feche o ano em 7,8%, enquanto o mercado aposta em uma taxa de 8,13%, segundo o boletim Focus do Banco Central, divulgado na segunda-feira.

A frase do novo candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Marco Rubio, aplica-se perfeitamente ao caso brasileiro.

Rubio decisions

“Temos de mudar as decisões que estamos tomando trocando as pessoas que as estão tomando.”

Sim: precisamos trocar Dilma Rousseff por qualquer outro menos pior, que faça um governo menos corrupto-incompetente-e-mentiroso.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

Vídeo: escolhido por Dilma para o STF pediu votos para a petista

Por Rodrigo Rangel, na VEJA.com:


“Tenho em minhas mãos um manifesto de centenas de juristas brasileiros que tomaram lado”, afirma Fachin, para em seguida fazer a leitura do manifesto, sob aplausos de militantes da campanha. Ao lado dele estavam, entre outros, os hoje ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Também estava presente no palco o ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, morto ano passado.

“Apoiamos Dilma para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens naturais. Um país socialmente justo que continue acelerando a inclusão social e que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional. Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade e a erradicação da miséria. Um país que preserve sua dignidade reconquistada. O governo que queremos é o governo que preservou as instituições democráticas e jamais transigiu com o autoritarismo. Um governo que não tentou, casuisticamente, alterar a Constituição para buscar um novo mandato”, diz o jurista.

Ele prossegue, referindo-se ao que o manifesto lista como conquistas do governo Lula que deveriam ser garantidas com a eleição de Dilma: “Um governo que sempre escolheu para chefe do Ministério Público Federal o primeiro da lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conivência. Um governo que reestruturou a Polícia Federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do importante Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais. Nestes últimos anos, a liberdade de manifestação de ideias fluiu no país. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude, e essas são as liberdades que devem ser mantidas”. “Muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado. Por isso tudo, declaramos em conjunto o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, soberana e solidária”, diz.

Àquela altura, Fachin já se colocava como candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal – algo que só viria a conseguir cinco anos depois. A escolha da presidente Dilma Rousseff ainda precisa passar pelo crivo do Senado. Para assistir ao vídeo, clique aqui

Por Reinaldo Azevedo

 

Viram? Não consegui derrubar a indicação de Dilma…

Viram só? Eu bem que me esforcei, mas não consegui derrubar a indicação de Dilma Rousseff. Ela escolheu mesmo Luiz Edson Fachin para ocupar a vaga aberta no Supremo. No post anterior, trato do assunto. Fiz a minha parte. Deixei claras as suas vinculações e a corrente de pensamento com a qual se alinha. Agora, a responsabilidade está com o Senado. 

Os parlamentares que pensem bem. Depois, não adianta reclamar do ativismo judicial.

Por Reinaldo Azevedo

 

Vergonha! Vídeo mostra escolhido por Dilma para o STF pedindo votos para a petista na campanha de 2010

Assista ao vídeo em que Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para o STF, faz um discurso de apoio à petista na campanha de 2010, em nome de juristas que “tomaram lado”.

O mais tragicômico é que ele exalta “um governo que sempre escolheu para chefe do Ministério Público Federal o primeiro da lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conivência”.

Pois é. O governo do PT prefere escolher para ministro da Corte Suprema do país “alguém de seu convívio ou conivência”: um entusiasta assumido do projeto petista de poder que possa melar o trabalho do chefe do MPF se eventualmente ele comprometer os políticos do partido.

Se o Senado permitir, o STF tomará ainda mais o lado do PT.

“Tenho em minhas mãos o manifesto de centenas de juristas brasileiros que tomaram lado.”

(Manifesto:)

“Apoiamos Dilma para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens naturais. Um país socialmente justo que continue acelerando a inclusão social e que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional. Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade e a erradicação da miséria. Um país que preserve sua dignidade reconquistada. O governo que queremos é o governo que preservou as instituições democráticas e jamais transigiu com o autoritarismo. Um governo que não tentou, casuisticamente, alterar a Constituição para buscar um novo mandato. Um governo que sempre escolheu para chefe do Ministério Público Federal o primeiro da lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conivência. Um governo que reestruturou a Polícia Federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do importante Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais. Nestes últimos anos, a liberdade de manifestação de ideias fluiu no país. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude, e essas são as liberdades que devem ser mantidas. Muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado. Por isso tudo, declaramos em conjunto o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, soberana e solidária.”

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

na coluna painel, da folha: 

Aval de Lewandowski ajudou a quebrar veto de Renan a Fachin

Nova embalagem O aval de Ricardo Lewandowski a Luiz Fachin foi crucial para quebrar o veto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), à sua indicação para o STF. Fachin não era o preferido do presidente da corte, mas o governo pediu sua ajuda para dissipar o peso de sua ligação com o PT e o MST. Apoiadores do advogado buscaram, ainda, apoio na oposição e espalharam que Fachin não era o nome do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), queimado no Senado.

Pedreira Na conversa que teve com Dilma Rousseff, Renan fez questão de deixar claro que o nome de Fachin não passaria fácil pelo Senado.

Condição A cúpula do PMDB no Senado dizia nesta terça-feira que, se Dilma não der demonstração de prestígio de Renan, não moverá uma palha pela aprovação do novo ministro no plenário.

 

apode1504painelCompêndio Circula na bancada do PMDB dossiê com artigos de Fachin desde a década de 1980 em defesa do rito sumário da reforma agrária e da função social da terra e com críticas à estrutura fundiária brasileira.

Reis do gado A Frente Parlamentar da Agropecuária tem 22 senadores. Dos 27 membros da CCJ, que irá sabatinar o indicado ao STF, ao menos dez são ruralistas.

Sem digitais Aliados de Renan apostam que, se o presidente do Senado quiser derrotar Dilma e derrubar Fachin, deixará para fazê-lo em plenário, em voto secreto, e não na CCJ, fácil de mapear.

Ontem e hoje A ligação histórica de Fachin com o MST foi a razão principal para Lula ter deixado de indicá-lo ao Supremo em seu governo.

 

REINALDO AZEVEDO já tinha avisado:

Dilma, um nome do MST no Supremo, Lewandowski, Renan e uma denúncia que dormita no gabinete do presidente do tribunal

Dá-se como certo que a presidente Dilma vai indicar o nome do jurista paranaense Luiz Edson Fachin para a vaga aberta no Supremo. Há resistências a seu nome. Ele é o preferido do PT e do… MST, conforme já escrevi aqui. Suas teses sobre direito guardam intimidade com certo “novo constitucionalismo”, que tem muito pouco apreço pelo que está na lei e dá excessivo peso aos ditos “movimentos sociais”. Por isso, é o favorito de João Pedro Stedile.

Cumpre ao Senado fazer a sua parte. Será que vai? Renan já havia dito que o nome não passaria com facilidade, mas, em reunião recente com Dilma, teria se comprometido a trabalhar em favor da aprovação…

Além da inclinação de Dilma por um nome da, digamos, “esquerda jurídica” (isso existe…), há o lobby de Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que resolveu fazer de Fachin o “seu” indicado. Ele já teve outros.

Pois é… Vamos a alguns fatos.
1. Lewandowski agora quer Fachin. Renan, por si, não quer porque sabe que o nome não agrada a boa parcela do Senado.

2. Renan foi denunciado ao Supremo por Roberto Gurgel, então procurador-geral da República, em 2013, por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. A investigação deriva de 2007. Ele é acusado de ter comprado notas frias para provar que tinha renda para arcar com a pensão de um filho que teve fora do casamento.

3. O relator do caso no Supremo é o ministro Lewandowski, que, até agora, não se pronunciou sobre o caso.  Nem aceitou nem rejeitou a denúncia. Só para lembrar: o presidente do Supremo quer Fachin; Renan não queria…

4. Quando ministros chegam à presidência do Supremo, costumam deixar casos dessa natureza. Lewandowski manteve com ele o de Renan.

5. Assim são as coisas.

Relembro trecho de um post:
“Fachin, advogado e professor titular de direito civil da Faculdade de Direito do Paraná e da PUC-PR, é um amigão do casal Gleisi Hoffmann-Paulo Bernardo, ex-ministros, respectivamente, da Casa Civil e das Comunicações. Gleisi é uma das investigadas da Operação Lava Jato. Até aí, vá lá… Ocorre que ele é também um amigão do MST. Desde a vaga aberta com a aposentadoria de Eros Grau, em agosto de 2010, ele frequenta as listas. Lula — sim, o Babalorixá — desistiu de indicá-lo depois de uma conversa em que o advogado fez uma defesa tão entusiasmada do movimento liderado por Stedile que até o chefão petista se assustou. Deu o seguinte diagnóstico: “É basista demais!”.

Por Reinaldo Azevedo

 

Caiado versus CUT

Caiado: cilada para o PT

Caiado: cilada para o PT

Na votação de um requerimento de audiência pública apresentado por Ataídes Oliveira para discutir o uso de recursos públicos pelo Sistema S, hoje, na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado, Ronaldo Caiado conseguiu incluir convites para que a CUT e outros sindicatos também expliquem como empregam as verbas que recebem do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Caiado foi aluno do Sistema S, mas, no fundo, queria criar dificuldades para a CUT, central mais próxima do PT.

Deu certo. Até o petista Donizeti Nogueira, suplente de Kátia Abreu, se enrolou e votou a favor da audiência.

Por Lauro Jardim

 

A gota d’água

Bolsonaro queria subcomissão de redução da maioridade

Bolsonaro queria subcomissão de redução da maioridade

A gota d’água para a saída de Jair Bolsonaro do PP foi o veto que ele recebeu hoje da liderança do partido na Câmara para integrar a subcomissão que vai discutir a redução da maioridade penal.

Apesar de seus apelos, o PP não quis indicá-lo.

Por Lauro Jardim

 

Pedido de prorrogação

Hoffman: preso ou solto?

Hoffman: futuro indefinido

O Ministério Público Federal pediu hoje a prorrogação da prisão temporária de Ricardo Hoffman, ex-vice-presidente da Borghi/Lowe e um dos abastecedores de recursos para empresas ligadas ao ex-deputado André Vargas. Se a Justiça não aceitar o pedido, Hoffman poderá estar nas ruas a partir de amanhã.

Hoje, foram revogadas as prisões de Ivan Vernon Gomes Torres Junior, assessor do ex-deputado Pedro Corrêa, e de Elia Santos da Hora, secretária do ex-deputado Luiz Argôlo. 

Por Lauro Jardim

 

Ovelha negra comunista

Cadoca: punição à vista

Cadoca: punição à vista

O deputado federal Cadoca, do PCdoB de Pernambuco, causou mal-estar aos colegas de partido, na votação do projeto que regulamenta a terceirização no Brasil.

Foi o único do partido a votar a favor, indo contra orientação da líder, Jandira Feghali. O PCdoB estuda agora como puni-lo.

Por Lauro Jardim

 

Merval Pereira: ‘A retificação que não houve’

Publicado no Globo

 

A suposta retificação da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, negando que houvesse sobrepreço nas licitações da estatal, deixou em polvorosa os petistas, sobretudo os “grandes blogueiros” que o presidente do PT um dia identificou como militantes petistas nas redes sociais.

Se não havia sobrepreço, e o financiamento aos partidos políticos saía do lucro das empreiteiras, qual o prejuízo que a Petrobras teve? Esse raciocínio, que aparenta lógica, mas é apenas cínico, cai por terra logo com a primeira constatação: a nova diretoria da Petrobras está preparando a divulgação do balanço auditado onde admitirá perdas entre R$ 6 bilhões e R$ 10 bilhões com a corrupção na companhia.

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Educadores militantes – artigo de hoje no GLOBO

Presido uma ONG chamada Professores Unidos na Militância (PUM), que defende o direito de os educadores doutrinarem seus alunos com a ideologia marxista. Nosso guru é, naturalmente, Paulo Freire, o “patrono” da educação brasileira (não por acaso tão bem avaliada em todos os rankings internacionais). Sua “Pedagogia do Oprimido” é nossa Bíblia, e não há nada mais opressor do que o ensino burguês.

Os “coxinhas” acham que o professor deve apenas transmitir conhecimento objetivo, ensinar a pensar por conta própria, instruir seus alunos. Nós discordamos. Trata-se de uma estratégia dominadora da elite burguesa. Para nós, o professor é muito mais; ele é um educador, um agente de transformação social, alguém que ajudará a combater a alienação capitalista e instaurar finalmente o paraíso socialista por aqui.

A PUM aplaude, portanto, todo aquele professor que, em vez de ensinar a fazer conta ou a ler e escrever corretamente, convida os heróis do MST para palestras em sala de aula. É fundamental incutir na cabeça dos jovens que esses revolucionários lutam por “justiça social”, e são acusados de invasores de propriedade por aqueles ricos que rejeitam o conceito de igualdade.

Enquanto cada brasileiro não tiver a mesma renda independentemente do mérito (conceito burguês), a PUM estará lá, enaltecendo a luta de gente como Stédile, cujo exército foi convocado pelo ex-presidente Lula para defender a Petrobras, alvo da ganância dos capitalistas que a querem privatizada. O petróleo é nosso, e serve para financiar a revolução. Os “coxinhas” chamam isso de corrupção, mas é pura intriga.

Nossa meta é conquistar mentes e corações, como o novo ministro da Educação tão bem colocou. Estamos no nobre papel de trazer a juventude para o socialismo, custe o que custar. Não aceitaremos jamais a opressão das elites. Por isso ficamos, como ficava Freire, ao lado de figuras como Che Guevara, Mao e Fidel Castro. Eram homens que viveram em prol da igualdade, e trouxeram apenas paz e justiça ao mundo.

Leia mais aqui.

BLOG de RICARDO SETTI

Deputado Jair Bolsonaro, que se desfiliou hoje do PP para poder concorrer à Presidência, explicou ao blog no ano passado sua motivação para ser candidato: “os roubos bilionários dos ‘companheiros’ só não são piores do que o roubo da nossa liberdade que se avizinha”

O deputado Jair Bolsonaro:   (Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)

O deputado Jair Bolsonaro: pior do que os muitos malfeitos do governo petista “é o roubo da nossa liberdade que se avizinha” (Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)

Post publicado originalmente a 8 de maio de 2014

Amigas e amigos do blog, como já fiz anteriormente neste espaço, tendo criticado boa parte das ideias do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e sua intenção de ser candidato à Presidência da República pelo partido num post, entrei em contato com ele e ofereci espaço no blog para que respondesse às críticas ou explicasse suas razões para a candidatura — o que lhe parecesse melhor.

O deputado Bolsonaro enviou, hoje, o seguinte artigo:

JAIR BOLSONARO: A CARA DA DIREITA

Por Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), capitão R/1 do Exército

Em 2005, embora sem pretensões de ser eleito, me lancei candidato à Presidência da Câmara dos Deputados com a intenção de evitar a eleição do candidato do Governo, o então deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).

A imprensa não quis me atribuir os louros da vitória, mas me considerei o grande vencedor.

Nos 10 minutos em que tive direito a usar da palavra mostrei a real face do candidato do governo petista, escalado no passado para impedir o esclarecimento do sequestro, tortura e execução do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

Após minha intervenção, foi evidente a mudança de votos de muitos deputados, evitando um mal maior. Severino Cavalcanti foi eleito no 2º turno.

Hoje, a minha visão sobre política é bem definida. Se este governo conseguir mais um mandato, o que de “melhor” nos poderá acontecer será, ainda em 2015, nos transformarmos numa Venezuela e de pior, numa Cuba.

Entretanto, entendo que os desvios bilionários dos “companheiros”, dos malfeitos na Petrobras e na Eletrobras, além de verdadeiro assalto aos Fundos de Pensões, só não são piores do que o roubo da nossa liberdade que se avizinha.

Minha preocupação é fundamentada em fatos históricos, pois não há notícia de qualquer país sob regime socialista/comunista que seu povo tenha razoável nível de desenvolvimento em educação, saúde e renda, ou gozem de qualquer autonomia.

Os livros escolares impostos pelo MEC, com frases e gravuras que pregam ser o capitalismo o inferno e o socialismo o paraíso, estão “envenenando” 30 milhões de crianças do ensino fundamental.

Abominam a propriedade privada, o lucro, o livre comércio e a meritocracia.

Meu nome, sem qualquer dúvida, encarna o sentimento daqueles que não suportam mais:

* o PT e demais partidos de esquerda;

* a desvalorização das Forças Armadas;

* o “politicamente correto”;

* a altíssima carga tributária;

* a política externa aliada com ditaduras;

* o ativismo gay nas escolas;

* o desarmamento dos cidadãos de bem;

Invasão de terras por militantes do MST  (Foto: veja.abril.com.br)

Invasão de terras por militantes do MST: “Meu nome, sem qualquer dúvida, encarna o sentimento daqueles que não suportam mais” essas coisas (Foto: veja.abril.com.br)

* a falta de política de planejamento familiar;

* as invasões do MST;

* a “indústria” de demarcações de terras indígenas;

* a não redução da maioridade penal;

* o não reconhecimento da vital importância dos ruralistas e do agronegócio no desenvolvimento do País;

* a política de destruição de valores morais e familiares nas escolas;

* a ausência da pena de morte, prisão perpétua e trabalhos forçados para presos (ainda que consideradas cláusulas pétreas na Constituição);

* a manutenção do exame de ordem da OAB, nas condições atuais;

* as cotas raciais, que estimulam o ódio entre brasileiros e que, em muitos casos, são injustas entre os próprios cotistas;

* a Comissão Nacional da (in)Verdade, que glorifica terroristas, sequestradores e marginais que tentaram implantar, pelas armas, a ditadura do proletariado em nosso país;

* o Marco Civil da Internet, cuja regulamentação por decreto, inicia a censura virtual;

* o “Foro de São Paulo” onde ditadores e simpatizantes se acoitam por uma hegemonia marxista na América Latina;

* a liberação de recursos pelo BNDES para construir Porto em Cuba e metrô na Venezuela, assim como perdões de dívidas de ditadores africanos;

* as escolas com professores desprovidos de meios para exercerem sua autoridade;

* a ajuda financeira de mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana via contratação de mão de obra escrava pelo programa “mais médicos”;

Dilma Rousseff com o ditador cubano Raúl Castro (Foto: Roberto Stuckert Filho)

Dilma em mais um encontro cordial com o ditador Raúl Castro. O deputado Bolsonaro quer acabar com a “ajuda financeira de mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana”  (Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

* os programas “Bolsa Família” como curral eleitoral e “Brasil Carinhoso” que estimula a paternidade irresponsável;

* o Ministério da Defesa chefiado por incompetente civil como se não houvesse um oficial-general de quatro estrelas qualificado e confiável para o cargo;

* o Código Penal que não garante punições justas para os criminosos;

* a invasão e ocupação de terras e prédios públicos e privados por movimentos ditos sociais, sem legislação eficaz que puna tais práticas;

* a obstrução de vias públicas e queima de ônibus por qualquer motivação;

* a priorização na política de direitos humanos para criminosos em detrimento das vítimas, dos policiais e dos cidadãos de bem;

* as indicações políticas para cargos da administração pública.

Creio que minha candidatura ao cargo de presidente da República seria o “fiel da balança” para a garantia de um 2º turno, comigo ou entre outros candidatos.

Não há preço que pague um debate meu com Dilma Rousseff, a pseudo torturada, cujo primeiro marido sequestrou um avião e rumou para Cuba com uma centena de reféns e o segundo (marido), que com ela passou a lua de mel assaltando caminhões na Baixada Fluminense.

Afinal, seu passado não pode continuar sendo ocultado da população brasileira, bem como seu desserviço para a democracia.

Se um dia jurei dar minha vida pela Pátria, se preciso fosse, a perda do meu mandato de deputado federal é muito pouco para evitar a “cubanização” do Brasil, fato mais que provável, caso o PT vença mais uma eleição.

Em 23 de abril passado protocolei Ofício junto ao Partido Progressista, colocando-me à disposição para concorrer ao cargo de presidente da República e para que meu nome fosse enviado para os institutos de pesquisa eleitorais, sendo o único candidato que, verdadeiramente, assume de peito aberto uma oposição às políticas do PT.

(no blog de Ricardo Setti)


 

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