O produtor rural como vilão na narrativa de esquerda. Ou: Mauá, o grande ruralista

Publicado em 17/04/2015 10:10
por Rodrigo Constantino (+ Blogs de veja.com)

O produtor rural como vilão na narrativa de esquerda. Ou: Mauá, o grande ruralista

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Fiz hoje cedo uma palestra em evento de produtores rurais organizado pela Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará), em Belém do Pará. Pessoas comuns, senhores simpáticos, senhoras gentis, gente como a gente. Mas não pela narrativa de esquerda. Segundo esta, os produtores rurais são os vilões, gente malvada que dá chibatada em escravos, demônios que precisam ser exorcizados. E serão, ainda pela narrativa de esquerda, pelos heróis da “justiça social”, os invasores do MST.

Após minha apresentação sobre o cenário econômico preocupante de nosso país, abrimos para perguntas, e alguns quiseram saber o que fazer para mudar esse quadro. Não aguentam mais serem tratados como exploradores insensíveis, e não aguentam mais este governo, mas compreendem que o problema é bem maior do que o PT. Vem desde a era FHC também, vem das ONGs financiadas pelo capital estrangeiro, por fundações como a Ford, por movimentos ambientalistas, enfim, o buraco é muito mais embaixo.

Não tenho uma solução para apresentar. Em última análise, o problema do ruralista é similar ao do liberal: ambos são demonizados por grupos poderosos, repletos de interesses obscuros, interessados no poder, e também sofrem com o preconceito e a ignorância de vítimas da lavagem cerebral esquerdista, que começa desde cedo nas escolas, chega às universidades e tomou conta da mídia.

Minha proposta, portanto, pode não ser tão inspiradora, mas é a única que enxergo como realmente viável: arregaçar as mangas e lutar, em todas as áreas, para reverter essa visão predominante hoje. É fundamental lutar no campo das ideias, buscar desfazer a doutrinação marxista. Gente que nunca viu uma galinha sendo degolada mal sabe como a comida chega à mesa e repete os chavões politicamente corretos que acabam por criar caricaturas dos produtores rurais.

Ou seja, é crucial produzir uma nova narrativa, resgatar a história verdadeira contra esses mitos criados pelos exploradores da vitimização das minorias. O índio era bonzinho, o negro era somente vítima e o homem branco do meio rural era o capeta em forma humana: eis o que acaba se fixando nas mentes dos alunos. Onde estão os heróis ruralistas? Onde estão os heróis liberais? É isso que temos de recuperar.

E há um indivíduo que congrega ambos em um só, um sujeito que foi simplesmente o maior empreendedor que o Brasil já teve, e que tanto fez por nosso progresso. Falo, claro, de Irineu Evangelista de Souza, mais tarde Barão e depois Visconde de Mauá. O homem que iniciou o processo de industrialização do país, que iluminou o Rio, substituindo o óleo de peixe dos lampiões por luz a gás, que construiu a nossa primeira ferrovia, que ligou a cabo pela primeira vez nosso país à Europa.

Muita gente não sabe, mas Mauá foi também um grande ruralista. Sua Cia Pastoril Agrícola e Industrial, fundada no Uruguai, transformou-se num empreendimento vanguardista para a época. Ele trouxe agricultores chineses e introduziu culturas de chá e arroz no local, e foi o primeiro a plantar alfafa em grandes extensões. Suas produções de lã, banha e couro foram premiadas na Europa. Com dezenas de milhares de hectares, suas terras chegaram a ter um rebanho de 100 mil cabeças de gado bovino. O casarão da propriedade era conhecido como Castillo Mauá, e o empreendedor foi o primeiro a abrir um banco no Uruguai também.

Como podemos ver, Mauá deveria ser um herói não só nacional, como uruguaio também, até porque financiou pessoalmente a defesa do país contra o ditador argentino. Mas não só Mauá está longe de obter o devido reconhecimento por aqui, como suas inovações e conquistas no campo são profundamente ignoradas. Mauá foi um grande produtor rural. E era, ao mesmo tempo, um dos maiores defensores da abolição de escravos, preferindo contratar mão de obra livre e inclusive distribuir seu lucro entre eles ou incitá-los a abrirem seus próprios negócios.

Por que essas histórias são tão pouco conhecidas? Por que o brasileiro “aprende” sobre o assassino Che Guevara, mas nada sabe sobre este pioneiro que tanto fez pelo país? A visão romântica e distorcida da esquerda cria inúmeros mitos que precisam ser derrubados. Os “intelectuais” que cospem no agronegócio, locomotiva do nosso (hoje inexistente ou pífio) crescimento econômico, podem obter um regozijo pessoal e posar como “defensores dos oprimidos” enquanto degustam seu suculento bife, mas o fato é que estão prejudicando os mais pobres, os trabalhadores, todos!

Saí do evento após várias fotos tiradas a pedido das simpáticas senhoras e também alguns nobres e idosos produtores rurais. Gente que precisa labutar contra a natureza tantas vezes hostil e incerta, ao contrário daquela visão idílica e bucólica dos românticos no conforto da cidade. E que, como se não bastassem tais desafios, ainda precisa enfrentar os obstáculos criados artificialmente pelos governos de esquerda, que financiam “movimentos sociais” invasores que levam a insegurança para o campo, que ameaçam suas propriedades, seu trabalho.

É muito difícil sair de lá com a imagem de que essa gente é perversa e cruel, enquanto Stédile, o chefe do “exército paralelo” de Lula, representa a luta por “justiça social”. Só com muita inversão de valores mesmo!

Rodrigo Constantino

 

CPI do BNDES avança: o maior escândalo da República!

Quando Luciano Coutinho, o presidente do BNDES, diz que os empréstimos bilionários feitos à empresa Sete, construtora de sondas para a Petrobras, foram absolutamente técnicos, e não políticos, sabemos que os representantes do governo Dilma não ligam mais para o escárnio com a população brasileira. E sabemos, também, que é crucial instaurar uma CPI do BNDES, aquela que, como já disse aqui, faria talvez o petrolão parecer crime de pequenas causas, como este já fez com o mensalão.

Além disso, a presidente Dilma mentiu sobre o acordo entre seu governo, via BNDES, e a ditadura cubana. Em campanha, ela afirmou que o empréstimo era somente para a Odebrecht, não para o governo opressor da ilha caribenha. Não foi o que o presidente do BNDES afirmou na CPI da Petrobras:

Como podemos ver, é urgente instaurar a CPI do BNDES. Com isso em mente, devemos celebrar e apoiar os deputados que assinaram o pedido para protocolar o pedido de instalação dessa importante CPI:

A oposição protocolou nesta quinta-feira pedido de instalação de uma CPI para investigar supostas irregularidades em empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ocorridas entre 2003 e 2015. Com 199 assinaturas e apoio de todos os partidos – exceção do PT e do PCdoB –, os deputados citam os empréstimos secretos à Cuba e Angola, às empresas investigadas na operação Lava-Jato e às empresas de Eike Batista e do setor frigorífico.

Quatro partidos de oposição — PSDB, PSB, DEM e PPS — já tinham anunciado a intenção durante o depoimento à CPI da Petrobras do presidente do banco, Luciano Coutinho.

Para haver uma CPI, é preciso o apoio de 171 deputados. A oposição tinha conseguido o número mínimo de assinaturas para instalar uma CPI do BNDES também no Senado. Foram 29 apoios, mais do que as 27 necessárias. Mas o governo pressionou e seis senadores retiraram suas assinaturas, inviabilizando a comissão.

O requerimento da CPI do BNDES pede que sejam investigadas supostas irregularidades entre 2003 e 2015, período dos governos dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. São três os fatos a serem investigados.

O primeiro são os empréstimos concedidos a outros países, como Angola e Cuba. Segundo os deputados que assinam o requerimento, esses empréstimos violam o princípio da publicidade e dificultam a ação de órgãos de controle. Destacam, por exemplo, que os documentos dos negócios, como atas, protocolos, pareceres, notas técnicas, memorandos e correspondências, foram classificados como secretos pelo Ministério do Desenvolvimento em junho de 2012 e, por isso, só serão conhecidos em 2027. Apenas em 2012, Angola e Cuba receberam US$ 875 milhões do BNDES, de acordo com o requerimento da oposição.

O segundo motivo são os empréstimos a empresas investigadas na Operação Lava-Jato, que apura principalmente irregularidades na Petrobras. Esses empréstimos, dizem, somam R$ 2,4 bilhões.

Por fim, alegam que há empréstimos “realizados com critérios questionáveis do ponto de vista do interesse público”, citando como exemplos o grupo do empresário Eike Batista e o setor de frigoríficos. “As dificuldades financeiras enfrentadas por estas empresas e o questionável retorno do investimento traz a necessidade de se investigar tais casos”, afirmam.

Que venha a CPI e que seja um trabalho sério para jogar luz sobre as trevas do BNDES durante o governo petista!

Rodrigo Constantino

 

CPI do BNDES entra na fila da Câmara. Ou: O sigilo comercial a serviço das ditaduras

Os parlamentares de oposição na Câmara — DEM, PPS, PSB e PSDB — conseguiram reunir 199 assinaturas para a instalação da CPI do BNDES, 28 a mais do que o necessário: 171, correspondentes a um terço dos 513 deputados. O objetivo é investigar os financiamentos secretos feitos pelo banco, muito especialmente com países estrangeiros, como Cuba, Venezuela e Angola.

O banco se nega a fornecer informações, alegando sigilo comercial. Pois é… Uma instituição pública de fomento, obviamente, não pode funcionar como se fosse um ente privado. Que o Itaú, o Bradesco ou o Santander mantenham em sigilo as operações com seus clientes, é mais do que compreensível: é necessário. Não o BNDES, que é uma instituição pública, que recebe aportes do Tesouro.

Há quatro CPIs em funcionamento na Câmara, e apenas cinco podem operar ao mesmo tempo. E já outros cinco pedidos na fila. O governo atuou e conseguiu impedir a instalação de uma comissão no Senado, que havia conseguido reunir 28 assinaturas — 27 são exigidas. Seis senadores retiraram seu apoio. Na Câmara, a tarefa é mais difícil, embora a maioria dos signatários pertença a partidos da base aliada.

É claro que chegou a hora de jogar luzes sobre a atuação do BNDES, muito especialmente porque o banco demonstra predileção por financiar projetos em notórias ditaduras. Então ficamos assim: por aqui, ninguém conhece as condições do contrato em nome do “sigilo comercial”; por lá, ninguém sabe de nada porque, afinal, tiranias não prestam contas de seus atos.

Uma emenda à MP 661, de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), que proíbe o BNDES de alegar sigilo contratual, foi aprovada na Câmara. Precisa passar ainda pelo Senado. Se for bem-sucedida ali também, Dilma ainda pode vetar. Mas um veto sempre pode ser derrubado.

Por Reinaldo Azevedo

 

Adeus, amarelões! CPI do BNDES à vista!

CPI BNDES prontaDepois da amarelada no Senado, a CPI do BNDES vai sair pela Câmara.

PPS, PSDB, DEM e PSB protocolaram o pedido na tarde desta quinta-feira após a coleta de 199 assinaturas, 28 a mais que o mínimo necessário de 171. Dos três primeiros partidos, todos os deputados assinaram. E não há mais como amarelar.

Luciano Coutinho, o presidente do banco de fomento, foi avisado em primeira mão, quando estava depondo na CPI da Petrobras.

Objetivo da oposição: investigar irregularidades em empréstimos concedidos pelo BNDES, ocorridas entre 2003 e 2015, durante os governos petistas de Lula e Dilma Rousseff.

Os deputados citam os seguintes empréstimos:

1) A Cuba e Angola
Apenas em 2012, esses países receberam US$ 875 milhões do BNDES. Os empréstimos violam o princípio da publicidade e dificultam a ação de órgãos de controle.

2) Às empresas investigadas na Operação Lava Jato
Esses empréstimos somam R$ 2,4 bilhões.

3) Às empresas de Eike Batista e do setor de frigoríficos
Esses empréstimos foram “realizados com critérios questionáveis do ponto de vista do interesse público”, segundo os deputados. “As dificuldades financeiras enfrentadas por estas empresas e o questionável retorno do investimento traz a necessidade de se investigar tais casos.”

O problema é o excesso de CPIs
O número suficiente de assinaturas não significa que a comissão será instalada de imediato. Somente cinco CPIs podem funcionar simultaneamente na Câmara. Hoje, há quatro:

- Petrobras
- Violência contra Jovens Negros e Pobres
- Sistema Carcerário Brasileiro
- Máfia das Órteses e Próteses no Brasil.

Outras seis CPIs estão na fila, justamente para atrapalhar a instalação da que mais importa.

Cabe a oposição pressionar Eduardo Cunha, que foi afagado por Dilma Rousseff pela manhã com uma medalha de “Grande-Oficial”.

Se não instalar a do CPI do BNDES, ficará marcado como o “grande-oficial” do PT.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

Adams e o “estresse das dinâmicas da sistemática de pagamento”. Caramba!

A declaração mais estupefaciente sobre a pedalada fiscal é de Adams, da Família Luís Inácio, advogado-geral da União. Atenção para a sua fala: “O que houve no caso de 2014? Vivemos uma situação de estresse fiscal maior, que, obviamente, também estressou essas dinâmicas da sistemática de pagamento, mas essa sistemática existe há 14 anos”.

Entendi. O doutor chama a agressão à Lei de Responsabilidade Fiscal de “estresse das dinâmicas de pagamento”, seja lá o que isso queira dizer. Adams, pelo visto é chegado a misturar metáforas, perífrases e eufemismos para, ao fim, dizer coisa nenhuma.

Ademais, digamos que fosse verdade e que tal “sistemática” existisse há 14 anos. Um crime deixa de ser crime porque outro o praticara antes? Sei… Os petistas podem lamentar não terem entrado com uma denúncia contra FHC, né?

Eu acho que a “situação de estresse” está “estressando a dinâmica de pensamento” de Luís Inácio.

Por Reinaldo Azevedo

 

Petrobras negocia outro empréstimo chinês

A Petrobras está negociando mais um empréstimo internacional — desta vez de 8 bilhões de dólares.

A origem será a mesma: a China.

(A propósito, a empresa ainda não revelou as condições do empréstimo de 3,5 bilhões de dólares do China Development Bank que conseguiu no início do mês.)

A Petrobras já havia acenado com esta possibilidade quando publicou o Fato Relevante sobre o acordo com os chineses, dizendo que havia “a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo.”

A interlocutores, o comando da empresa tem demonstrado uma autoconfiança desconcertante para os outsiders, que tendem a achar que o buraco da Petrobrás é mais embaixo. Em vez do tom mais conservador que muitos interlocutores esperam encontrar, a dupla Aldemir Bendine-Ivan Monteiro está vendendo otimismo, e o mercado tem respondido.

A empresa tem reiterado a investidores que ‘tem mandato’ para aumentar o preço da gasolina quando achar necessário. Obviamente, a dúvida no mercado é se o clima político, que já está ruim e ainda pode piorar com a alta do desemprego, permite que este mandato seja efetivamente executado.

Finalmente, quando falam da venda de ativos, o CEO e o CFO têm se mostrado confiantes de que há um grande comprador que resolve a parada.

Adivinhe quem.

Enquanto isso, a empresa tem chamado fornecedores acostumados a receber com 30 dias e dito que, daqui por diante, pagará em 120 — noves fora os atrasos que já estavam acontecendo.

A medida pode reduzir a necessidade de capital de giro da Petrobras em algumas dezenas de bilhões de reais ao longo de um ano.

***

Alguns filólogos afirmam tratar-se de uma lenda, mas muita gente no Ocidente diz que, na palavra chinesa para ‘crise’ (‘wei-chi’), um caractere representaria ‘perigo’ e o outro, ‘oportunidade’. A ideia desta ambiguidade é tão poderosa que os presidentes John F. Kennedy e Richard Nixon usaram-na repetidamente em discursos.

Pode até ser lenda, mas, para a China, a ‘crise’ da Petrobras está com toda a cara de transformar a lenda em realidade.

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Em chinês tradicional (acima) e simplificado (abaixo): o sentido de ‘crise’ depende de para quem você pergunta.

Por Geraldo Samor

 

 

FINALMENTE A OPOSIÇÃO LEVANTA O PROBLEMA: Aécio quer que voto eletrônico seja impresso também em papel

 

O senador apresenta suas propostas na Comissão Especial sobre Reforma Polícia da Câmara dos Deputados: recibo para os votos eletrônicos (Foto: George Gianni/PSDB)

O senador apresenta suas propostas na Comissão Especial sobre Reforma Polícia da Câmara dos Deputados: recibo para os votos eletrônicos (Foto: George Gianni/PSDB)

Por Laryssa Borges, de VEJA.com em Brasília

Em debate sobre reforma política, o presidente do PSDB Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu nesta quinta-feira que as urnas eletrônicas passem a imprimir uma espécie de recibo eleitoral para que as disputas por cargos públicos possam ser conferidas em caso de uma eventual decisão judicial.

A posição de Aécio foi tornada pública em reunião na Comissão Especial de Reforma Política, que reúne na Câmara dos Deputados sugestões de siglas e especialistas sobre o tema.

Após as eleições de outubro, Aécio Neves, que foi derrotado pela petista Dilma Rousseff na mais acirrada disputa presidencial da história, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de auditoria da eleição. Atualmente, especialistas contratados pelo PSDB estudam vulnerabilidades no processo eleitoral para propor eventuais soluções para aprimorar as regras de concorrência de cargos eletivos.

De acordo com o senador, no segundo semestre o PSDB deverá apresentar a proposta de instituição do recibo eleitoral e procurar os demais partidos políticos por apoio. Apesar da iniciativa do tucano, a possibilidade do recibo pode conflitar com uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2013 considerou que a impressão de votos era inconstitucional porque compromete o sigilo e a inviolabilidade do voto assegurada pelo artigo 14 da Constituição Federal.

Durante a audiência na Câmara, Aécio Neves apresentou propostas defendidas pelo PSDB para a reforma política, como a adoção do sistema distrital misto, a volta da cláusula de barreira para partidos políticos e a possibilidade de financiamento público e privado de campanhas, permitindo que empresas doem diretamente apenas para partidos políticos, e não diretamente a candidatos.

Pelas regras atuais, empresas podem doar até 2% do seu faturamento bruto do ano anterior à eleição. No caso de pessoas físicas, a limitação é 10% do rendimento do ano anterior ao pleito.

O senador afirmou que os tucanos querem ainda o fim das coligações proporcionais e da reeleição, o barateamento dos programas de TV com a definição de novas regras de produção de propaganda e o estabelecimento de normas para que o tempo de propaganda eleitoral na TV seja proporcional apenas às bancadas eleitas dos partidos do candidato titular e do vice, excluindo-se do cálculo as agremiações aliadas.

Durante os debates, Aécio opinou ainda pela proibição de divulgação de pesquisas de institutos vinculados a governos ou candidatos, criticou a “proliferação de partidos” e disse que o sistema parlamentarista é um modelo mais “estável e avançado”.

(por Ricardo Setti)

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Fonte:
Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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3 comentários

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Amigos, falarei neste comentário do Professor Olavo de Carvalho. Aos que não o conhecem ainda, ouvirão falar que se trata de uma pessoa que se acha "o dono da verdade", que é um radical enfim... Eu não penso assim, para mim Olavo de Carvalho é um homem extremamente simples e humilde devido à sua sabedoria. É verdade que ele possui um conhecimento inabarcável para a maioria de nós. Gosta de fumar, caçar ursos e brincar com os netos. Também fala palavrões, mas não por gosto e sim por precisão. É um dos maiores filósofos brasileiros, embora ele próprio afirme que o maior filósofo do Brasil é o Mario Ferreira dos Santos. Mora nos EUA, vive da venda dos livros e artigos que escreveu e continua a escrever, dá aulas e cursos que ministra. Enfim, um brasileiro que merece admiração.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Parabéns aos paraenses que promoveram esta palestra com o Rodrigo Constantino. Que venham outras... como, por exemplo, com Felipe Moura Brasil e Reinaldo Azevedo. E por que não convidar o Pe Paulo Ricardo? O radical Olavo de Carvalho? Estou absolutamente convencido de que a maioria dos males que nos afligem foi originados a partir de idéias de esquerdopatas que promovem uma silenciosa Revolução Cultural no Brasil, cumprindo o desiderato do Foro de São Paulo prometidos por Lulla-lá e a DilmANTA. Repito, a maioria dos males que nos afligem ocorre devido a omissão dos bons... Chega de tratar com respeito estes especialistas em colheita no pomar alheio! Pau neles...

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Excelente idéia Telmo. Essa é uma maneira de fazer chegar a sociedade, o valor do produtor rural. E sem dúvida precisamos de orientação e conforto espiritual de um Padre de batina, como o Padre Paulo Ricardo, lutador incansável, no combate ao socialismo comunista e em defesa da Igreja Católica. Aqui, um vídeo excelente em que ele explica a diferença entre marxismo, capitalismo e a doutrina social da Igreja, - http://www.youtube.com/watch?v=xQFyp6rOHp8 - .

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Fico feliz com esse primeiro passo dado por Rodrigo Constantino. Ele ainda não conseguiu juntar os pontos, pois não conseguiu visualizar o produtor como ele é... Um empreendedor nato, os agentes de mercado que mais podem aproveitar os benefícios do livre mercado e das idéias liberais. Preciso no diagnóstico de que liberais e empreendedores rurais sofrem as mesmas conseqüências das políticas esquerdistas implantadas por grupos de pressão compostos pela minoria barulhenta e esta sim... exploradora.

    Politicas deliberadas de retirada de recursos econômicos, financeiros e culturais dos dois grupos, - produtores e liberais - tem efeitos perversos mais fortes nos produtores. A união entre esses dois grupos será de grande proveito para o País, pois possuem um objetivo comum, um mercado dinâmico livre de amarras, economicamente forte e rico... muito rico.

    O liberalismo possui sim, soluções para os problemas da agropecuária, e no meu ponto de vista o mais importante principio liberal é o da liberdade... Liberdade cultural, econômica e financeira. Se quer ajudar de verdade os produtores Rodrigo, fale com o Leandro Roque e apresentem a proposta liberal para o maior de todos os problemas enfrentado pelos produtores, as oscilações bruscas de preço, que faça-se justiça, tem sido abordado com muita ênfase e propriedade aqui no Noticias Agricolas com a ajuda de vários colaboradores, e o seguro total de produção e propriedades contra intempéries e calamidades climáticas.

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