Desconstruindo Janot: o homem dá piti com reportagem da “IstoÉ” e diz uma penca de bobagens
Há muito tempo Rodrigo Janot deixou de reunir as qualidades necessárias a um procurador-geral da República. Para começo de conversa, falta-lhe a temperança. Desde o começo da Operação Lava Jato, seja por meio da Procuradoria Geral da República, seja por intermédio de buliçosos procuradores, planta ou alimenta teorias conspiratórias. E todos conhecem a mais frequente: “Querem acabar com a Lava Jato”, com uma variante: “Querem acabar com o combate à corrupção no Brasil”.
Também não parece capaz de preservar a instituição de seus gostos e desgostos pessoais, de seus amores e de seus ódios. Mais: a celeridade de procedimentos em alguns casos e a morosidade em outros o expõem, quando menos, a uma crítica sobre a sua real competência. Bêbado de tanto poder, Janot já não enxerga limites na sua atuação.
O doutor resolveu soltar uma nota sobre a reportagem publicada pela “IstoÉ”. Decidi desconstruir seu trololó.
Trata-se de um texto palavroso, furibundo, que apela a teorias conspiratórias sem lastro e que, no fim das contas, nada diz. Uma coisa é certa: o doutor está ainda mais furioso. Nunca reagiu com tanta violência a uma reportagem.
Eis um senhor de fato curioso. Há uma semana, VEJA publicou uma reportagem informando que a Abin estaria no rastro de Edson Fachin. Origem da informação? Uma fonte em off. Mesmo assim, Janot divulgou uma nota indignada, cobrando explicações.
Agora, a “IstoÉ” publica diálogos entre dois procuradores com seus respectivos nome. Eles tratam do clima de pega-pra-capar na Procuradoria e das manobras continuístas nas quais estava metido Janot. E, ora vejam, a nota oficial vem à luz num raro tom beligerante.
Entendi: o doutor trata um off como uma verdade absoluta e ataca as evidências de pessoas que têm nome e rosto.
Como negar? Isso é a cara de Janot.
Leia a íntegra no blog de Reinaldo Azevedo no site da RedeTV.
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Reinaldo Azevedo anda muito estranho...