Suíno Vivo: São Paulo mantém referência para esta semana, mas expectativas são positivas

Publicado em 03/05/2016 17:53

A bolsa de suíno de São Paulo optou por manutenção nas cotações nesta semana, com preços entre R$ 58 e R$ 59/@ – o mesmo que R$ 3,04 a R$ 3,15 pelo quilo. A expectativa da APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos), no entanto, é de melhora na referência em função da queda na temperatura, primeira quinzena do mês e feriado de dia das mães.

Apesar da manutenção, o levantamento da Scot Consultoria apontou que o poder de compra dos suinocultores paulistas chegou ao pior patamar do ano.  Com a média de preços de R$ 58 por arroba em São Paulo, houve uma baixa de 1,7% no poder de compra nos últimos sete dias. “Atualmente, em Campinas-SP, é possível adquirir 3,85 quilos do grão com um quilo do cevado. Esta é a menor relação de troca observada desde o início deste ano”, aponta a consultoria.

Na segunda-feira, o preço do suíno vivo pago ao produtor independente do Rio Grande do Sul sofreu nova baixa. De acordo com a pesquisa semanal da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), a queda foi de R$ 0,02 deixando a cotação em R$ 3,05/kg posto indústria.

O aumento na disponibilidade de animais e o enfraquecimento da demanda são os principais fatores de pressão neste período. As dificuldades, contudo, não se limitam apenas nas cotações em queda, mas também na alta dos custos de produção.

Nesse contexto, pequenos produtores independentes estão em uma situação mais delicada, pois arcam com a aquisição dos insumos. O milho, principal componente da razão animal está escasso no mercado e com cotações em alta.

Na região de Campinas (SP) a referência está 72% acima do registrado no igual período do ano passado, sendo cotada a R$ 49,00/sc. Para aliviar a pressão dos custos do milho no setor de proteína animal, o governo tenta aprovar uma série de medidas para garantir o abastecimento. A mais recente foi zerar temporariamente a Tarifa Externa Comum (TEC) de importação de milho em grão para países fora do Mercosul.

"As importações de alguma maneira aliviam a pressão de alta no curto prazo, mas não é capaz de derrubar os preços até a chegada da safra", analisa Ribeiro.

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Tags:
Por:
Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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