Milho: 2º leilão de Pepro deverá ser realizado no dia 28 de agosto e ofertará 1,450 milhão de toneladas

Publicado em 21/08/2014 15:50

O próximo leilão de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) deverá ser realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no dia 28 de agosto. No total, a segunda operação do Governo irá ofertar 1,450 milhão de toneladas de milho. E incluir os o estado da Bahia, sul do Maranhão e sul do Piauí. Porém, ainda não foram reportados os valores dos prêmios.

A primeira operação foi realizada nesta quarta-feira (20) e negociou 85,52% da quantidade ofertada, de 1,050 milhão de toneladas de milho. Ao todo, a Conab negociou 898 mil toneladas do cereal. Na região 1 Norte do estado de Mato Grosso, houve 100% da demanda para os lotes, mas a disputa fez com que o valor do prêmio recuasse para R$ 2,27 a saca, 56% do valor da abertura, de R$ 4,062.

A região 2, Centro Norte, as 350 mil toneladas foram negociadas com prêmio de R$ 2,36 a saca, 66,5% do valor inicial, de R$ 3,564. No Centro-Sul , a região 3, foram negociadas as 200 mil toneladas de milho e, com a disputa, o valor do prêmio caiu de R$ 1,962 para R$ 1,74 a saca. E a região Sudeste, comercializou as 50 mil toneladas ofertadas, com prêmio de R$ 0,57, 90% do valor inicial, de R$ 0,642.

Em contrapartida, a região 4, a Nordeste, a procura foi de 8 mil toneladas e, somente 8% das 100 mil toneladas ofertadas foram negociadas, com valor do prêmio de abertura, de R$ 0,276.

Para o estado de Goiás, a demanda foi de 100% para as 75 mil toneladas ofertadas, com prêmio inicial de R$ 1,098, porém com a disputa o valor recuou para R$ 0,77. No Mato Grosso do Sul, apenas 20% do volume ofertado, de 75 mil toneladas, foi negociado, o equivalente a 15 mil toneladas e o prêmio de R$ 1,626. 

Frente à queda nos preços do cereal praticados no mercado interno, o Governo deverá destinar cerca de R$ 500 milhões para a realização dos leilões. As operações já tinham sido solicitadas pelas entidades do setor, já que, em muitas localidades os valores praticados são menores do que o preço mínimo fixado pelo Governo.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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