Milho: Com previsão de melhora no clima nos EUA, mercado amplia perdas ao longo dos negócios na CBOT

Publicado em 20/10/2014 12:27

Durante as negociações desta segunda-feira (20), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Pelo segundo dia consecutivo, os futuros da commodity trabalham do lado negativo da tabela e, por volta das 13h02 (horário de Brasília) as principais posições do cereal registravam quedas entre 4,00 e 4,25 pontos. O vencimento dezembro/14 era cotado a US$ 3,43 por bushel.

Como principal fator de pressão sobre o mercado está a previsão de melhora no clima nos Estados Unidos. Diante das projeções indicando que o tempo deverá permanecer firme e mais seco, a perspectiva é que os produtores norte-americanos consigam retomar os trabalhos nos campos nos próximos dias e avançar com a colheita do cereal. 

"A previsão do tempo nos EUA deverá permanecer perto do ideal para as condições de colheita, clima quente e seco", disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities do INTL FCStone, em entrevista à Bloomberg. "Com isso, a perspectiva de grandes rendimentos e com a pressão da colheita, temos potencial para que haja uma redução nos preços futuros", completa.

Em seu último boletim, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou que cerca de 24% da área cultivada havia sido colhida até a semana anterior. Segundo dados do site Farm Futures, a expectativa é que o número venha próximo de 36% da área colhida. O órgão irá reportar novo boletim no final da tarde desta segunda-feira.

Enquanto isso, o departamento norte-americano também divulgou os números das vendas semanais. Até a semana encerrada no dia 16 de outubro, as vendas ficaram em 717,605 mil toneladas do cereal. O dado ficou abaixo do registrado na semana anterior, de 939.667 mil toneladas. 

Já no mesmo período do ano passado, as vendas ficaram em 820.807 mil toneladas, conforme dados anunciados pelo USDA. No acumulado do ano comercial, com início em 1º de setembro, as vendas totalizam 5.693.495 milhões de toneladas, contra 3.768.796 milhões de toneladas acumuladas no ano safra anterior.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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