Milho: Mercado reverte perdas e volta a subir com dados da demanda

Publicado em 21/11/2014 12:50 e atualizado em 21/11/2014 17:06

Ao longo dos negócios desta sexta-feira (21), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reverteram as perdas e voltaram a operar em campo positivo. Por volta das 13h21 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 4,00 e 4,25 pontos. O vencimento dezembro/14 era cotado a US$ 3,77 por bushel.

O mercado tenta dar continuidade ao movimento positivo registrado nas cotações no pregão anterior e, pelo segundo dia consecutivo registram valorizações. Mais uma vez, os futuros do cereal têm sido alavancados pelas notícias vindas da demanda. Nesta sexta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 132 mil toneladas do grão para destinos desconhecidos. O volume deverá ser entregue na safra 2014/15.

Ainda ontem, o departamento norte-americano também reportou venda de 101.600 mil toneladas para destinos não revelados. Cenário que também contribuiu para dar sustentação aos preços da commodity. Além disso, aumento de 80% nas vendas para exportação, que ficaram em 910 mil toneladas, deram o tom positivo ao mercado no dia anterior.

De acordo com informações de agências internacionais, o aumento na produção de etanol nos EUA também ajudam na firmeza para as cotações. E o mercado voltou a subir, após três sessões consecutivas de queda, com acumulado de 5,7% de perdas, pressionadas negativamente, especialmente pela evolução no percentual colhido, que chega a 89%, e a demanda, que estava um pouco mais lenta.

BM&F Bovespa

A sexta-feira (21) está sendo negativa aos preços do milho na BM&F Bovespa. Depois das valorizações registradas recentemente, o mercado recua e, por volta das 13h02 (horário de Brasília), as principais posições do cereal apresentavam perdas entre 0,80% e 1,40%. O vencimento março/15 era negociado a R$ 32,15 a saca.

Como principal fator de pressão sobre os preços está a queda observado no dólar nesta sexta-feira. A moeda norte-americana trabalha em queda frente à expectativa de que a presidente Dilma Rousseff irá anunciar os principais nomes da nova equipe econômica ainda hoje. 

Apesar da queda, as exportações permanecem firmes e, na segunda semana, os produtores brasileiros embarcaram mais de 139 mil toneladas do cereal. Paralelamente, as especulações em relação à safra do país também ajudam no cenário.

A situação já tem refletido no mercado interno e segundo dados da Scot Consultoria, os preços subiram 17,5% na região de Campinas (SP) em relação à média de outubro. A cotação do cereal fechou em R$ 27,50 na última quarta-feira (19). E, em curto e médio prazos, o mercado futuro aponta para alta dos preços do mercado interno, conforme dados da consultoria.

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Tags:
Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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