Milho abre último dia da semana tentando se manter em alta na B3
A sexta-feira (25) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,38% e 1,13% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 82,38 com elevação de 0,77%, setembro/21 valia R$ 83,36 com ganho de 1,05%, o novembro/21 era negociado por R$ 84,34 com valorização de 1,13% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 86,48 com alta de 0,38%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os atuais preços nos portos entre 72 e 73 reais a saca podem contribuir para os as cotações dentro do Brasil caiam abaixo dos R$ 70,00 quando atingirmos o pico de colheita da safrinha daqui um mês.
“Mesmo que tenham grandes quebras, temos muito milho para colher e vamos ter que exportar. O movimento agora é muito lento e o produtor ainda está na dúvida sobre o que vem na safra. A B3 está alta porque o pessoal está com medo de geadas na semana que vem e, aí sim, o estrago seria ainda maior do que já foi”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o último dia da semana caindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,50 e 2,75 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,51 com queda de 1,50 pontos, setembro/21 valia US$ 5,46 com desvalorização de 2,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,33 com perda de 2,75 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,41 com baixa de 2,50 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho se movimentam no meio do caminho entre as previsões de chuva contrastantes para as lavouras dos Estados Unidos e as estimativas de área plantada do governo que serão divulgadas na próxima semana.
“Os preços dos grãos foram pressionados esta semana por gráficos meteorológicos projetando fortes chuvas em uma faixa do meio-oeste dos EUA, mas a umidade mais limitada esperada nas zonas ao norte sustentou a preocupação com os danos da seca”, explica a publicação.
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