Dólar continua em queda após alta surpresa da taxa de juros

Publicado em 30/10/2014 10:36

O dólar abriu o pregão em queda de mais de 2% nesta quinta-feira, cotado a 2,4162 reais na venda. Durante as primeiras duas horas de sessão a moeda americana permaneceu no vermelho, mas amenizou um pouco as perdas. Por volta de 10h40, a divisa valia 2,4247 reais, em baixa de 1,7%. às 11h38 a posição do dolar era de R$ 2,24 6 (queda de 1,54%).

Dentro do BC, a avaliação é de que a alta expressiva do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro e o avanço de cerca de 10% da moeda norte-americana do mês passado para cá aumentaram ainda mais os riscos aos preços.O mercado está reagindo à decisão do Banco Central (BC) de, surpreendentemente, elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,25% ao ano, citando maiores riscos à inflação.

Alguns especialistas entenderam, porém, que o movimento pode ser sinal de que a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) tende a ser diferente da feita até agora, criticada por causar inflação elevada e baixo crescimento.

Ainda nesta quinta-feira, o BC vendeu 4 mil contratos de swap cambial para dois vencimentos: 1º de junho de 2015 (3 mil contratos que totalizaram 148,7 milhões de dólares) e  1º de setembro de 2015 (1 mil contratos que totalizaram 49,3 milhões de dólares). Os contratos negociados nesta quinta terão como data de emissão e liquidação a sexta-feira, dia 31 de outubro. Essa operação faz parte do programa do BC de intervenções diárias no câmbio.

Bolsa -  No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da BMF&Bovespa, abriu o pregão desta quinta-feira em valorização de mais de 1%, impulsionado pela decisão do Banco Central (BC), de elevar a Selic para 11,25% ao ano. Por volta das 11h, a bolsa brasileira opera em alta de 1,66%, aos 51.896.68 pontos. Dentre os principais avanços, estão empresas do setor financeiro, como Itaú e Bradesco. Os papéis dessas empresas avançam cerca de 5%. As ações da Petrobras também operam no campo positivo, em alta de 2,5%.

(Com Efe e Reuters)

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Fonte:
veja.com + reuters

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