Na Veja: Governo sofre derrota e votação de manobra fiscal é adiada
Numa sessão que por pouco não terminou em cenas de pugilato, a presidente Dilma Rousseff sofreu uma derrota nesta quarta-feira no Congresso Nacional e não conseguiu aprovar sua manobra fiscal que altera o cálculo da meta de superávit fiscal de 2014 – a economia que deve ser feita pela União para o pagamento dos juros da dívida pública. A nova tentativa de votação foi marcada para a próxima terça-feira.
Em meio às discussões entre o Palácio do Planalto e os partidos aliados para o loteamento dos ministérios no novo mandato, faltou quórum para a votação nesta tarde. Nos bastidores, os próprios aliados da presidente admitiram que a demora na definição dos cargos que cada sigla terá a partir de 2015 dificulta a aprovação do textol. Nesta quarta-feira, em uma demonstração de força contra o governo, o maior partido aliado de Dilma, o PMDB, colocou apenas 37 dos 71 deputados de sua bancada no plenário. O líder da sigla e provável candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), também não compareceu. Assim que o projeto foi apresentado, pouco antes da viagem da presidente para o encontro do G-20, na semana passada, o vice-presidente Michel Temer havia reunido líderes da base para garantir o apoio à nova LDO. Mas, de lá pra cá, ao que parece, tudo mudou.
“O adiamento foi um cochilo planejado da base. Não posso imaginar que o que aconteceu foi fruto só do peso da oposição, até porque a gente não tem maioria em uma situação como essa”, disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (DEM-PE). “Não tenho dúvidas de que toda essa insatisfação está relacionada à composição do novo governo. Demonstra que os parlamentares aliados querem ser ouvidos", completou.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
Dilma anuncia nova equipe econômica, mas tem dor de cabeça para montar ministério
O anúncio da nova equipe econômica nesta quinta-feira, às 15 horas, com Joaquim Levy na Fazenda e Nelson Barbosa no Planejamento, é o primeiro passo da montagem do quebra-cabeça ministerial da presidente Dilma Rousseff, cuja resolução está longe de ser alcançada. Nesta quarta, em meio à tensão para tentar aprovar seu projeto que rasga a Lei de Diretrizes Orçamentárias, Dilma recebeu um recado direto de sua base no Congresso: com a demora na definição do loteamento do ministério com os partidos, deputados e senadores não registraram quórum suficiente e a votação teve de ser adiada.
O PMDB, principal aliado do Palácio do Planalto, já apresentou sua fatura: quer comandar seis ministérios a partir de 2015, um a mais do que a cota atual. Três candidatos do partido derrotados nas urnas pressionam por cargos: os senadores Eduardo Braga (AM) e Eunício Oliveira (CE) e o atual presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Os três parlamentares são considerados homens-fortes do Planalto no Congresso Nacional: Eduardo Braga é líder do governo no Senado e o senador Eunício Oliveira ocupa o posto de líder do PMDB – ambos mantêm diálogo com a presidente sobre a votação de matérias prioritárias. Já Henrique Alves saiu das eleições magoado com o ex-presidente Lula, que apoiou seu adversário no segundo turno.
A primeira sinalização da presidente foi feita para a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (PMDB-TO), convidada para o Ministério da Agricultura. No entanto, filiada ao PMDB em outubro do ano passado – já transitou pelo PSD e pelo DEM – parte da cúpula peemedebista questiona se a parlamentar seria cota do partido ou pessoal de Dilma.
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