Empresas que vão se beneficiar da alta do dólar -- "O dólar é Friboi"

Publicado em 17/12/2014 04:14
por Geraldo Samor, de veja.com + editorial da Folha

O dólar é Friboi

Início de uma série sobre empresas que vão se beneficiar da alta do dólar

 

Os irmãos Batista sempre trabalharam muito, tiveram visão estratégica, e, agora, estão prestes a dar uma sorte danada.

Wesley Batista

A JBS, o império de carne que eles construíram, atravessou as eras Lula e Dilma com a fama de empresa amiga do Governo.

Agora, quando os erros da política econômica do PT tangeram a vaca pro brejo e fizeram o dólar disparar, a empresa dos Batista vai ser uma das maiores beneficiadas pela alta da moeda norte-americana.

A JBS está presente em 20 países e exporta seus produtos (aprovados por Tony Ramos) para mais de 150. Cerca de 84% de seu faturamento é em dólares.

“A JBS é uma aposta alavancada no dólar,” diz um gestor de recursos. “Nenhum outro empresário brasileiro — tirando a turma da cerveja via Anheuser-Busch — tem 50% da sua operação na América do Norte.”

Desde o IPO da JBS em 2007, os Batista sempre tiveram a visão de se tornar líderes nos três maiores mercados de proteína animal do mundo: Brasil, EUA e Austrália. O plano de aquisições foi executado com o apoio do BNDES e da Caixa, hoje donos de um terço da empresa.

Uma conta grosseira ilustra como a JBS é beneficiada pela desvalorização do real.

O faturamento da JBS este ano será da ordem de 116 bilhões de reais, e 84% disso será faturado na moeda verde. Assim, cada 1% de alta do dólar aumenta o faturamento da JBS em cerca de 970 milhões de reais.

No lado do passivo, a empresa deve cerca de 40 bilhões, 32 bilhões dos quais denominados em dólar. Assim, cada 1% de alta no dólar faz a dívida crescer cerca de 320 milhões.

Joesley Batista“A dívida [da JBS] também sofre a pancada do câmbio, mas os ganhos operacionais se perpetuam por muitos anos,” diz o gestor. “Quando você converte os resultados lá de fora para reais, ela está dando porrada.”

Além de ganhar quando o dólar dispara, a JBS está em seu melhor momento operacional desde que o patriarca José Batista Sobrinho abriu a Casa de Carne Mineira, na Anápolis da década de 50.

Os preços da carne estão em alta no mercado mundial, e os insumos, em baixa. O chamado “ciclo da proteína” rendeu à empresa um 2014 gordo, e os analistas acham que esse cenário vai durar pelo menos mais um ano. Aproveitando o vento a favor, a JBS reduziu sua dívida, que um ano atrás era de 4 vezes sua geração de caixa, para apenas 2,5 vezes. A ação subiu 50% nos últimos 12 meses, e está perto de sua máxima histórica de 12 reais.

O BNDES, que investiu 8,4 bilhões de reais em ações da JBS em vários momentos entre 2007 e 2009 — incluindo um aporte na Bertin, que logo depois se fundiu com a JBS — está quase no azul. Os 24,5% da empresa que o banco tem hoje valem 8,3 bilhões de reais a preços de mercado — um empate nominal, isto é, sem corrigir o investimento do banco pela taxa de juros do período.

(Excluindo da conta o aporte na Bertin e considerando-se apenas as injeções de capital diretamente na JBS, a conta fica mais bonita para o BNDES: o banco teria um custo médio de 8 reais por ação, ou seja, um ganho nominal de 50% até agora.)

Se o dólar continuar subindo, alguns gestores acham que o BNDES deveria aproveitar a oportunidade para sair do investimento.

“Não dá pra imaginar que, com o Brasil precisando de dinheiro, o BNDES vai ficar com esse caminhão de dinheiro lá…”, diz um analista.

Apesar dos negócios estarem indo de vento em popa, são poucos os gestores brasileiros que compram a ação. Eles se queixam de uma governança frágil, que inclui uma briga dos Batista com seus sócios, a família Bertin, e questionamentos acerca de um acionista misterioso na empresa, além do recente interesse do Tribunal de Contas da União pelos empréstimos da empresa junto ao BNDES.

Aumentando essa carga política, a JBS foi o maior doador corporativo para a campanha eleitoral de outubro. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a JBS doou 352 milhões de reais nestas eleições, dos quais 69,2 milhões foram destinados à campanha da Presidente Dilma. Outros 61,2 milhões foram para candidatos a uma vaga na Câmara dos Deputados e 10,7 milhões de reais a candidatos ao Senado.

“Muita gente não compra ação da JBS por causa da percepção de risco político, mas temos que ser pragmáticos: esse é o cara que mais se beneficia desse cenário atual,” diz um gestor.

Por Geraldo Samor

 

FHC não quebrou o Brasil, mas o PT quebrou a Petrobras. Ou: Perda de valor de mercado corresponde a mais de 25 anos de Bolsa Família. Dilma, no entanto, brinca com Graça de Clube das Luluzinhas Enfezadas

Graça Foster escarnece dos fatos, e Dilma Rousseff escarnece da razão. Em seis anos, o valor de mercado a Petrobras foi reduzido a quase um sexto: de R$ 737 bilhões em 2008 para R$ 135 bilhões agora e dívida de R$ 330 bilhões. Ou seja: quebrou! O patrimônio público está evaporando. É a incompetência alimentando a roubalheira, e a roubalheira alimentando a incompetência. Quando nos lembramos que o PT fez terrorismo com a suposta intenção dos tucanos de privatizar a estatal em 2002, 2006 e 2010, a gente se dá conta da obra desses vigaristas. Se Dilma insistir em não fazer nada, daqui a pouco ninguém aceita a Petrobras nem de graça.  A gente não precisa fazer muitos malabarismos: houvesse um regime parlamentarista, o gabinete já teria sido dissolvido, e Dilma não se elegeria mais nem vereadora.

Não dá! As evidências de que Venina Velosa da Fonseca advertiu Graça para os procedimentos heterodoxos vigentes na Petrobras são inquestionáveis. E ela o fez em 2009, 2011 e 2014. Observem que não entro no mérito das motivações da denunciante. Se há algo contra ela, que se investigue. Que Graça dispunha de elementos para agir, que lhe foram fornecidos por uma alta executiva, isso é inquestionável. E ela não fez nada. Como não fez em fevereiro deste ano, quando VEJA trouxe à luz o escândalo envolvendo a empresa holandesa SBM Offshore. Ou melhor, fez: negou que houvesse irregularidades.

As ações da Petrobras despencaram outra vez. Há uma conjunção de fatores externos negativos, sim, mas isso não justifica a pindaíba em que se encontra. A estatal brasileira é hoje sinônimo mundial do que não se deve fazer, de má governança. É preciso ser um rematado idiota ou dotado de incrível má-fé para ignorar o que se passou por lá. E a sangria está longe do fim, uma vez que a empresa é agora investigada nos EUA, na Holanda e na Suíça. Se o descalabro continua, sem uma resposta efetiva do governo, a Petrobras, prestes a perder a classificação de “grau de investimento”, pode até ser proibida de operar na Bolsa de Nova York. Aí, meus caros, é o fim da linha.

Mas não há horror que faça o comando da empresa descer de seu pedestal de arrogância. Nesta terça, em comunicado à dócil Comissão de Valores Mobiliários, a direção da estatal veio com a história de que Graça fora advertida por Venina para eventuais desvios de conduta apenas em novembro, como se isso fizesse alguma diferença a esta altura do jogo.

Dilma está vivendo um processo de alienação da realidade. Decidiu proteger sua “amiga” Graça Foster. Deve achar que há espaço para brincar de Clube das Luluzinhas Enfezadas. Não há. A Petrobras beija a lona, e a presidente da estatal brinca de desqualificar uma funcionária. Dilma não se deu conta de que o desastre decorrente da herança maldita do lulo-petismo na estatal está só no começo. O pior ainda está por vir.

E está mesmo. Com o preço do barril do petróleo no atual patamar, a exploração do pré-sal já é antieconômica. Pior: as regras de partilha definidas pelo petismo, com o seu nacionalismo de fancaria, impõem à Petrobras um desembolso de recursos de que ela não dispõe. Dilma estuda agora mudar as regras, que eram consideradas cláusulas pétreas da visão petista de mundo. Mas como? A turma ainda não sabe.

E já que o patético não tem limites, os petralhas deram início a uma corrente na Internet estimulando a companheirada a comprar ações da Petrobras. Ocorre que não se deve confundir mau-caratismo com burrice. Parece que a campanha não vai emplacar.

É fácil Dilma fazer a Petrobras voltar a valer R$ 700 bilhões no mercado. Basta anunciar que, depois de saneada, a empresa será privatizada. O mercado lerá nisso o sinal de que os ladrões e os petistas — e também os petistas ladrões — serão definitivamente chutados de lá. Os brasileiros não mais serão roubados — não na estatal ao menos —, e o Brasil efetivamente sairá ganhando.

FHC não quebrou o Brasil nem uma, nem duas nem três vezes, à diferença do que disse Dilma na campanha eleitoral. Mas o PT quebrou a Petrobras.

Para encerrar: em 2013, o Bolsa Família repassou aos miseráveis R$ 24,5 bilhões. De fato, e uma merreca. Só o que a Petrobras perdeu em valor de mercado em seis anos corresponde a mais de 24 anos de Bolsa Família. Se a gente acrescentar o valor roubado com superfaturamento, chega-se perto da eternidade. Abreu e Lima, por exemplo, estava orçada em US$ 2,5 bilhões e, hoje, já está custando US$ 20 bilhões.

Os ladrões no Brasil perderam a modéstia e a o senso de proporção.

Por Reinaldo Azevedo

 

 

Editorial da Folha: Petrobras, o deboche

Circunstâncias e detalhes no escândalo da estatal mostram sensação quase delirante de impunidade dos que a conduziram

À medida que se desenvolvem as investigações sobre algum escândalo de corrupção, surge razoável risco de que se produza no leitor, ademais de justificado desalento, certa sensação de monotonia.

O processo de obtenção das provas não segue o ritmo das expectativas da opinião pública, e a própria complexidade das tramas exige particular apreço pela minúcia.

As irregularidades do caso Petrobras, contudo, fogem a essa rotina. Não só suas dimensões financeiras e a aura simbólica de que a empresa se reveste conferem inédita pregnância ao noticiário.

É que, também nos seus detalhes, no colorido de cada episódio, há requintes. Há caprichos. Há mesmo um senso de humor negro.

Veja-se o que ocorreu quando a geóloga Venina Velosa da Fonseca, então gerente da área de abastecimento da Petrobras, mostrou-se inconformada com um contrato da estatal em 2009.

A funcionária estranhou que a construção de uma casa de força na refinaria Abreu e Lima custasse 272% acima do previsto. Obteve-se uma renegociação, com a economia de R$ 34,2 milhões.

Foi punida, entretanto. Num escândalo em que muitos envolvidos têm como saída o mecanismo da delação premiada, eis o caso inverso de uma correção punida.

Como "prêmio" pelas várias denúncias que encaminhava à direção da empresa, a geóloga foi transferida a Cingapura.

Se parece quase um sarcasmo remeter a incômoda funcionária para o outro lado do mundo, é menos refinada a nota da Petrobras sobre o episódio. Afirma-se que a geóloga teria guardado, "estranhamente", silêncio sobre as irregularidades durante cinco anos.

A tentativa retórica do comunicado não admite a interpretação mais simples. Ou seja, a de que, uma vez exposto o escândalo a público, a funcionária vê enfim ocasião para revelar o que sabe.

Nova nota da Petrobras, emitida ontem (16), sustenta que a geóloga só teria apontado irregularidades à atual presidente da estatal em novembro deste ano --o que salvaria Graça Foster das suspeitas de omissão. Aqui, o termo "estranhamente" foi evitado.

Enquanto isso, uma fornecedora holandesa, a SBM, admite a autoridades ter encaminhado propinas para a construção de uma plataforma, inaugurada às pressas para corresponder ao cronograma da campanha petista em 2010.

Na ocasião, o então presidente Lula jactou-se de que não existia mais caixa-preta na Petrobras; a plataforma ganhou o nome de Apolônio de Carvalho, histórico militante de esquerda.

São detalhes, é certo, mas indicam a sensação quase delirante de impunidade e o espírito de deboche com que se conduziram os vândalos encarregados de gerir a maior empresa brasileira.

 

 

Mercado

Crise na Rússia: o que está em jogo e como o Brasil pode ser afetado

Queda do preço do barril de petróleo e sanções comerciais colocam a economia russa em alerta máximo; analistas falam em risco de contágio

O presidente russo, Vladimir Putin

O presidente russo, Vladimir Putin (Ivan Sekretarev/Pool/Reuters)

Em busca de novos motores de crescimento, os países emergentes, e alguns deles afetados pela queda do preço do petróleo, podem ser vítimas indiretas da crise na Rússia e da crescente desconfiança dos mercados.

Grande exportadora de hidrocarbonetos, a Rússia pode ver sua economia recuar entre 4% e 5% em 2015 se os preços se mantiverem em 60 dólares, segundo alertou o banco central russo. As estimativas de queda ainda maior do preço do barril agravaram a desconfiança em relação ao país europeu, o que motivou uma forte fuga de capitais. O dólar teve valorização de 106% este ano em relação ao rublo, a moeda russa.

Num intento de conter a saída de capital, o governo russo elevou os juros de 10% para 17% ao ano, numa reunião de emergência na noite de segunda-feira. Tal medida, tomada com o intuito de tornar os títulos russos mais atrativos para os investidores. Não funcionou. Apenas nesta segunda, o dólar subiu 20%.

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Tudo isso acontece em um contexto de grande tensão política com o Ocidente. Além de a Rússia ter 50% de suas receitas provenientes do petróleo e seus derivados, há ainda o impacto das sanções econômicas implementadas pelos Estados Unidos e a União Europeia devido ao papel de Moscou na crise ucraniana – tendo anexado a Crimeia, a Rússia mantém forte apoio a milícias separatistas no Leste da Ucrânia.

Economistas argumentam que o mundo pode estar assistindo a uma crise semelhante à de 1998, em que a queda do rublo tragou não só a Rússia, como também o Brasil e outros emergentes. Segundo o economista Tony Volpon, do banco Nomura, há um elemento de contágio no cenário econômico hoje que não se via desde a crise de 2008. "A reação do mercado às notícias vindas da Rússia lembram muito como os emergentes responderam durante os anos 1990. Risco de contágio, algo que muitos achavam ter ficado para trás, parece estar de volta", afirma.

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A economia mundial segue altamente dependente do setor de energia, que é controlado, seja onde for, por uma elite. Qualquer sinal de instabilidade pode colocar o mundo em alerta. Como, coincidentemente, muitos emergentes são também expoentes do setor petroleiro, a mira está sobre eles.

Em novembro, a revista The Economist afirmou que uma crise profunda poderia se instalar no país antes do que se imaginava. "A artilharia da Rússia é mais fraca do que parece e ela pode ser testada em muitas oportunidades, como uma nova queda do preço do petróleo, uma renegociação de dívida por empresas russas, além de novas sanções do Ocidente", previa aEconomist. E o presidente dos EUA, Barack Obama, acaba de anunciar que novas sanções serão impostas ao país europeu. 

Emergentes — A queda do preço do barril do petróleo tem o potencial de afetar drasticamente todos os governos que se valem de suas reservas para financiar programas de transferência de renda. E a Rússia é o principal deles. A exemplo de outros líderes de países emergentes, Vladimir Putin centra toda a sua política no aumento do consumo, justamente com o intuito de manter a popularidade. Se a receita com petróleo cair a um nível preocupante, o presidente pode se ver obrigado a abrir mão de programas de estímulo ao crédito.

A agência de classificação de risco Fitch cita que os países que correm mais riscos são Venezuela, Bahrein e Nigéria. O país latino-americano encabeça a lista porque 96% de suas receitas vêm do petróleo. A Fitch aponta ainda que os demais países exportadores, como a Arábia Saudita e o Kuwait, têm reservas acumuladas suficientes para enfrentar a queda acentuada das cotações.

No caso do Brasil, apesar de não ser um grande exportador, há reflexos evidentes sendo notados, sobretudo no mercado de capitais. O país é alvo de incertezas tanto no campo macroeconômico quanto na condução de sua estatal petrolífera, a Petrobras. Diante de um cenário de aversão ao risco, investidores fogem de ativos incertos, em especial os que estão relacionados ao setor de óleo e gás. Ainda que a arrecadação federal não advenha da venda de petróleo, a Petrobras deve ser fortemente afetada pela queda do barril.

As denúncias de corrupção na estatal, que é a empresa brasileira mais conhecida pelo investidor estrangeiro, também tem ajudado a corroborar o cenário de mau humor em relação ao mercado brasileiro.

Diante disso, ao menor sinal de instabilidade — e o sinal russo foi, digamos, enorme — a tendência é que os países "frágeis" sintam o baque mais forte. O Brasil, nesse sentido, se mostra mais suscetível que os demais emergentes. Enquanto o dólar se valorizou apenas 3% em relação à rúpia indiana em 2014, a alta em relação ao real supera 16%.

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Fator político — Em Moscou, enquanto Putin permanece calado, o chefe de governo Dimitri Medvedev organizou uma reunião de ministros do setor econômico. Os ministros não falaram, entretanto, na possibilidade de restringir os movimentos de capitais, limitando, por exemplo, as compras de divisas, como faz a Argentina. Esse é, aliás, um dos maiores temores de investidores, já que a população, cada vez mais, vem trocando suas economias em rublo por dólar.

Para a população, as consequências da queda do rublo são muito concretas: o aumento dos preços chega perto dos 10% ao ano e pode subir ainda mais.

Os economistas da consultoria Capital Economics alertaram que a estratégia do banco central russo de subir juros tem um preço: "um novo encarecimento do crédito para as famílias e as empresas, e um retrocesso ainda mais forte da economia real em 2015". Com uma taxa de juros a 17%, os juros do crédito imobiliário devem ficar em torno de 22%, porcentual dificilmente sustentável para os russos, cujo poder aquisitivo já está seriamente corroído pela inflação.

O papel da China, segundo consumidor mundial de petróleo, é fundamental para equilibrar o cenário: se a economia do país se mantiver em ritmo de desaceleração, o consumo de petróleo tende a diminuir — o que impulsionará a queda dos preços, afetando os emergentes frágeis. Em tempos de crise, investidores querem vender tudo que tenha o mínimo de risco. O Brasil, que antes era um contraponto à Rússia dentro dos Brics (sobretudo por sua estabilidade política), começa a ser considerado pelo mercado como um igual.

 

 

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Fonte:
veja.com + Folha

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2 comentários

  • Orlando Rutsatz Nova Mutum - MT

    Orlando Nova Mutum MT

    Assim como os agricultores mantiveram sua posição frente ao absurdo do emplacamento de máquinas agrícolas, também a sociedade em geral deveria se manifestar pacificamente colocando seu repúdio frente a esse governo.

    Serve de exemplo.

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    A manchete de vários meios de comunicação, nesta data, é: “DILMA É DIPLOMADA PARA EXERCER O SEGUNDO MANDATO”!

    Porque o político recebe o diploma do cargo que vai exercer antecipado? A pergunta que faço vem de encontro com a lógica, alguns vão responder que o político participou de uma disputa eleitoral e recebeu os votos para desempenhar a função e, para tanto deve receber o diploma, mas ele não exerceu a função ainda, não provou que está apto. Quantos usam de meios não republicanos, como compra de votos e eteceteras para se elegerem ou, no exercício do mandato fazem “malfeitos”, depois de receberem o diploma e são caçados, os diplomas também são caçados?

    Imagine, um cidadão comum participa de uma disputa, prova do ENEM, consegue entrar numa faculdade de Direito ou Medicina, cumprida esta fase, ele recebe o Diploma de Advogado ou de Médico antes de terminar o curso na faculdade? Ele também “venceu” uma disputa!

    Diante desta e muitas outras maneiras de agir dos políticos, chego à conclusão de que estamos diante de indivíduos “desequilibrados” que precisam de constantes afagos em seus “Egos” e, a consequência é a liberação dos seus “Id’s”. Freud destacava que os impulsos não civilizados do “Id” são inaceitáveis, o desejo de roubar, por exemplo.

    ESTE MUNDO COR DE ROSA DA DILMA É RESULTADO DO IMPULSO DO SEU “ID” !!!

    Será que ela tem “outros” impulsos não civilizados, citado por Freud ???

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