Na Exame: Em meio a crise energética, Brasil vai doar usina à Bolívia

Publicado em 30/03/2015 07:32

Em meio a uma crise de energia sem precedentes no país e em busca de fontes alternativas para evitar um racionamento, o governo brasileiro vai gastar R$ 60 milhões para reformar e doar uma usina térmica para a Bolívia. O Ministério de Minas e Energia está nas tratativas finais para viabilizar a negociação.

A usina térmica Rio Madeira pertence à Eletronorte, uma das empresas do grupo Eletrobras. Inaugurada em 1989, ela foi uma das responsáveis por abastecer os estados de Rondônia e Acre por 20 anos. Com potência de 90 megawatts, o empreendimento fica em Porto Velho (RO) e é capaz de fornecer energia para uma cidade de 700 mil habitantes.

Segundo uma fonte, a usina precisa passar por uma "recauchutagem geral" para entrar novamente em operação. Antes de doá-la, a Eletronorte vai converter a usina para gás natural, combustível abundante na Bolívia.

Essa reforma, com o transporte e montagem na Bolívia, custará R$ 60 milhões. O dinheiro já foi transferido pelo governo para a Eletronorte, responsável pela reforma. Uma usina térmica nova, com capacidade de 100 MW, custa hoje em torno de R$ 100 milhões.

A transação está prestes a ser concluída pela estatal e depende apenas de um sinal verde do Ministério de Minas e Energia. A doação da usina faz parte dos compromissos bilaterais assumidos entre os dois países.

A térmica Rio Madeira foi desativada em outubro de 2009, quando o Estado de Rondônia foi conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e passou a ser abastecido por hidrelétricas, que produzem energia mais barata.

Leia a notícia na íntegra no site da Revista Exame

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Fonte:
Revista Exame

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2 comentários

  • WOLMAR FRIES Antônio Prado - RS

    Assim é difícil ser brasileiro. Com tanta falta de energia, a conta de energia com aumento acima de 50%. O pior de tudo, como sempre, entregam modernizada, ou seja, convertida para gás natural. Corrupção para todos os lados. Estudantes sem o seu programa de financiamento dos cursos. Os juros saltando de 2,5% para 7,5%. Estive na Expodireto em Não-Me-Toque, minha terra natal, pois nasci em Victor Graeff, então Vila Cochinho, então Município de Não-Me-Toque. Lá na EXPODIRETO ouvi o anúncio nos alto-falantes, de que a Ministra Cátia Abreu teria liberado 1 bilhão e oitocentos milhões, a juros de 7,5%. Muitos correram em direção às revendas de máquinas agrícolas, para fazer seus pedidos, como se fosse a tábua de salvação. Agora se deram conta de que não fizeram um bom negócio. Esta semana, falei com um vendedor de máquinas agrícolas, que me informou que não haverá recursos para financiar os pedidos feitos na Expodireto, apesar dos juros altos. Pergunto, será que vale a pena financiar a juros de 7,5% ao ano? Pensem bem. Só será um bom negócio se a inflação atingir os 10 ou 20% ao ano, coisa que ninguém quer, mas pode acontecer, pois já vi várias vezes a inflação superar os dois dígitos, não ao ano, mas ao mês. BRASIL, VÊ SE APRENDES COM OS ERROS DO PASSADO E TE COLOCAS NOS TRILHOS, DE UMA VEZ POR TODAS.

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    • Rogerio mendes lopes Morrinhos - GO

      Concordo!O que nos produtores precisamos e de capital de giro e armazens,nem que for preciso vender uma parte da propriedade!

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  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    Estive pensando: Se realmente existe um esquema bem montando para tomar as nossas riquezas, eu juro que prefiro o que foi usado em outros paises (como Iraque, Líbia e outros mais) porque esta desagregação total que provocaram aqui pra dominar é muito pior que os modelos usados no passado... Despistadamente, vão criando reservas, colocando as pessoas nos pontos chaves e fazendo acordo com paises tipicamente produtores de drogas para suprir os que realmente nomeiam,... Invadam logo esta porcaria, achem as armas de destruição em massa e acabem logo com este cinismo aterrorador que mina ao máximo a todos nós...

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    • Rede hiperagro Candeias - MG

      Não se desespere amigo Victor, o Brasil esta nas mãos de uma quadrilha já faz um tempinho, começou por volta de 1500.

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Conheci dois estudantes de Candeias, no Grande Hotel que existia em Lavras, quando trabalhava no Banco do Brasil, isto há muito tempo, nem o hotel existe mais e parabéns pelo seu Blog, vou recomenda-lo para meu cunhado que é agrônomo e tem muitos clientes, ele se chama Vicente (99221090)

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