Lava Jato: João Vaccari Neto é preso pela PF em São Paulo e prisão cai como uma bomba no PT

Publicado em 15/04/2015 08:42

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, em São Paulo, na 12ª fase da Operação Lava Jato. Ele será levado para Curitiba (PR) por ordem do juiz federal Sérgio Moro.

Os agentes da PF também cumprem na capital paulista um mandado de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária e um mandado de condução coercitiva. Todos os alvos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba (PR).

Vaccari foi apontado por delatores do petrolão, como o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, como um operador de propinas para o PT. Na semana passada, ele depôs da CPI da Petrobras e negou as acusações. Apesar disso, admitiu encontros com Barusco e com o diretor de Serviços da estatal Renato Duque, outro indicado do PT.

O tesoureiro petista também admitiu aos deputados na CPI que frequentou o escritório do doleiro Alberto Youssef, principal delator do petrolão.

No G1: Prisão de Vaccari causa temor no PT, que agora se arrepende de mantê-lo no cargo

Caiu como uma bomba no comando nacional do PT a prisão, na manhã desta quarta-feira (15), do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, na 12ª fase da Operação Lava Jato.

Já há um entendimento interno de que a prisão criará um grande desgaste, não só à legenda, mas também para a presidente Dilma Rousseff, que, nas últimas semanas, tem feito um esforço para se blindar do escândalo da Petrobras.

Há o reconhecimento interno de que foi um erro não ter afastado Vaccari de suas funções. Um ministro de Dilma manifestou surpresa com a prisão do tesoureiro petista a essa altura do campeonato.

"Depois de tantas etapas da Lava Jato, a gente já não esperava que Vaccari fosse vir a ser preso", observou esse ministro ao Blog.

A constatação de parte do PT é de que, na semana passada, o desempenho de Vaccari na CPI da Petrobras da Câmara foi "sofrível", porque ele fez desmentidos vagos e não esclareceu pontos como a visita ao escritório do doleiro Alberto Youssef e os encontros periódicos em hotéis do Rio de Janeiro com o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e com o ex-gerente Pedro Barusco.

Leia a notícia na íntegra no blog de Gerson Camarotti, no site do G1.

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Fonte:
Veja

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