Na Veja: Mercosul estuda acabar com barreiras internas ao comércio
Em reunião nesta quinta-feira em Brasília, o Mercosul decidiu que vai estudar fórmulas para colocar fim a todas as barreiras tarifárias que persistem dentro do bloco e representam um obstáculo para o comércio entre os países-membros. A decisão foi tomada na reunião semestral entre ministros do bloco, que antecede a cúpula que vai reunir nesta sexta, na capital federal, os presidentes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
O grupo acolheu uma proposta apresentada por Paraguai e Uruguai, os dois sócios "menores" do Mercosul, que há anos se queixam pelos impedimentos comerciais impostos por Argentina e Brasil. A proposta será executada ao longo do segundo semestre deste ano. No final de 2015, será possível saber que medidas serão ou não eliminadas.
O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, cujo país receberá amanhã do Brasil a presidência semestral do bloco, explicou a jornalistas que a proposta pretende dar um novo empurrão para o comércio regional. Como exemplo das barreiras que ainda persistem, o chanceler paraguaio citou as licenças prévias para a exportação, que a Argentina aplica há mais de um ano e que já provocaram diversas queixas entre os outros membros do bloco. Segundo Loizaga, a reivindicação de Paraguai e Uruguai "não é contra ninguém, mas a favor de todos".
O chanceler paraguaio também indicou que uma medida dessa natureza prepararia o terreno "para o desafio que representa uma negociação comercial com a União Europeia (UE)", um assunto que estará na agenda dos líderes do Mercosul.
Além disso, durante a reunião desta quinta, se decidiu renovar, pelo prazo de dez anos, o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), que oferece apoio financeiro para obras de infraestrutura nos países do bloco. Segundo as fontes do governo brasileiro, as contribuições a esse fundo devem se manter iguais, com o Brasil aportando 70 milhões de dólares; a Argentina e a Venezuela, 27 milhões; o Uruguai, 2 milhões; e o Paraguai, 1 milhão de dólares. O Brasil, no entanto, tem uma dívida acumulada de 120 milhões de dólares no fundo, segundo levantamento do Itamaraty.
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