Governo do Japão diz que não atingirá metas de disciplina fiscal em 2020

TÓQUIO (Reuters) - O governo japonês disse nesta quarta-feira que não vai atingir sua meta de voltar a registrar superávit primário no ano fiscal de 2020, sugerindo que mais medidas serão necessárias para impulsionar a receita e reduzir os gastos.
A meta é considerada como um importante marco para o Japão uma vez que o país busca reduzir a proporção de dívida/PIB que é a pior do mundo desenvolvido, com a dívida pública sendo equivalente ao dobro do tamanho da economia.
Dando mais prioridade ao fortalecimento do crescimento econômico, o principal painel de conselheiros do primeiro-ministro, Shinzo Abe, acertou diretrizes orçamentárias nesta quarta-feira que evita metas de cortes de gastos, levantando preocupações de que o governo poderia facilmente elevar os gastos fiscais e aumentar o fardo da dívida.
O Escritório do Gabinete, que ajuda a coordenar a política econômica, disse esperar que os preços ao consumidor acelerem mais lentamente do que a meta de 2 por cento do banco central japonês no ano fiscal de 2016 devido à queda nos preços do petróleo.
O órgão também projetou que o déficit primário no orçamento, que exclui custos de serviço da dívida e receita com a venda de títulos, alcançará 6,2 trilhões de ienes (50,15 bilhões de dólares), ou 1,0 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano fiscal de 2020.
(Por Stanley White)
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