Grãos realizam lucros na manhã desta 4ª feira em Chicago

Publicado em 17/07/2013 07:57

Na manhã desta quarta-feira (17), os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago operam próximos da estabilidade depois dos bons ganhos registrados ontem. A soja e o milho passam por uma ligeira realização de lucros, com pequenos recuos, enquanto o trigo trabalhava com pequenas altas no pregão eletrônico.

Na sessão anterior, o mercado fechou com boas altas, principalmente para a soja, diante do clima mais quente e seco nos Estados Unidos, além do cenário de fundamentos de oferta e demanda, o qual permanece ainda bastante positivo. 

Por volta das 8h (horário de Brasília), a soja operava com baixas de 2,50 a 3,50 pontos nos principais contratos, com apenas o agosto registrando um pequeno avanço de 0,75 ponto. O milho perdia 0,50 ponto, e o trigo subia pouco mais de 1 ponto.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Soja e milho fecham o dia em alta na CBOT com clima adverso nos EUA

Na sessão desta terça-feira (16), a soja fechou os negócios na Bolsa de Chicago com os principais vencimentos subindo mais de 20 pontos. O contrato agosto/13, o mais negociado nesse momento, terminou o dia valendo US$ 14,75 por bushel, com alta de 21,50 pontos. 

Além da demanda aquecida pela pouca soja disponível nos Estados Unidos, fator que vem dando constante suporte às cotações no curto prazo, o mercado agora encontra força para subir no médio e longo prazo no clima mais quente e seco no Cinturão de Produção dos Estados Unidos. Assim, segundo analistas, a tendência é de que o agosto busque os US$ 15/bushel e até mesmo supere esse patamar.

De acordo com as últimas previsões climáticas para o país, os próximos dias devem ser de poucas ou nenhuma chuva, além de temperaturas mais altas. Os investidores observam com atenção essas informações, uma vez que os próximos 15 dias serão muito importantes para a definição da nova safra norte-americana.

Segundo explicou Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, esse ganho mais expressivo registrado hoje pela oleaginosa se deu por conta de um mapa climático do modelo europeu que indicava uma tendência mais seca quente e seca do que o modelo norte-americano vinha mostrando. "Estamos no meio do mercado plenamente climático e a cada leitura de novos mapas temos uma reação dos preços", disse Dejneka. "Na minha opinião, é um mercado muito sensível no momento, que está criando boas oportunidades para a trava (de preços)", completou. 

Frente a esse clima menos favorável, o índice de lavouras em boas ou excelentes condições tanto de soja quanto de milho recuaram, segundo o último boletim de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no fim desta segunda-feira (14). 

De acordo com o boletim, 66% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições, apresentando um leve recuo em relação aos 68% da semana anterior. No caso da soja, esse índice também recuou, passando de 67 para 65%. 

Os números, além das previsões de uma clima mais adverso para o desenvolvimento da nova safra, contribuíram também para o avanço dos preços do milho na sessão desta terça-feira em Chicago. Os vencimentos mais negociados do grão fecharam o dia com altas de quase 10 pontos. 

Trigo - Ao contrário da soja e do milho, porém, o trigo fechou o dia em campo misto. Enquanto o clima desfavorável nos EUA e o bom desempenho dos mercados vizinhos incentivou as altas das cotações, o avanço da colheita nos EUA limitou os ganhos e pressionou os preços. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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